sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Campeonatos Estaduais a Agonizar - Por Luiz Domingues



Sei que já falei sobre o assunto anteriormente e até lancei uma ideia de que o Campeonato Paulista adotasse um fórmula semelhante à de Copa do Mundo de seleções, com grupos e posterior fase de play-offs, os populares “mata mata” e modéstia a arte, a fórmula que eu sugeri era bem plausível, a enxugar a competição de forma drástica e ao mesmo tempo, a aumentar o número de participantes,  para fazer com que mais equipes pequenas obtivessem acesso.

Contudo, eu não tenho acesso direto a nenhum dirigente do futebol profissional e dessa forma, a minha ideia no máximo seria aproveitada nos meus campeonatos de “botão”. Portanto, tudo continua como dantes no quartel de Abrantes...

Só que o tempo passou, os campeonatos nacionais e sulamericanos  monopolizaram todas as atenções e a verdade é uma só: os campeonatos estaduais representam um empecilho na vida dos clubes e a clássica e velha desculpa, de que extingui-los destruiria os clubes pequenos do interior é o fio tênue para que continuem a existir, embora todos, incluso os torcedores, saibam que a sua importância reduziu-se em níveis insignificantes. 

Por ser assim, nesta matéria eu não trago uma fórmula pronta para sugerir, embora não descarte pensar nisso e em uma eventual próxima matéria a abordar o assunto, coloque-a no ar, porém,  lanço apenas uma ideia generalizada a pensar-se: e se além das  quatro atuais divisões nacionais, não criassem-se mais duas ou três, e estas mais modestas não incluíssem todos os clubes pequenos do país que disputam divisões estaduais, em um torneio nacional e regionalizado nas primeiras fases, exatamente como se fossem os tradicionais campeonatos estaduais, mas que dariam direito aos mais categorizados a subir e assim ao se misturar equipes de estados diferentes, talvez de forma escalonada para minimizar custos e somente através de um eventual quadrangular final ou mesmo disputa de play-offs, ficasse aberto para equipes de qualquer parte?

Poder-se-ia instituir títulos para os campeões estaduais das divisões, ao valer taça e medalha, portanto, a garantir que dessa forma, não se quebre a tradição dos velhos estaduais e além disso, ao conceder a motivação de ascender às divisões de elite nacionais. Prometo pensar e trazer uma fórmula em uma próxima matéria. Por enquanto, uma coisa é certa: ou muda-se completamente a perspectiva dos estaduais do jeito que a coisa está, ou que sejam extintos, pois do jeito se configuram na atualidade, não está bom para ninguém.

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