Zé Brasil é um artista super criativo e inquieto por natureza. É arquiteto pela sua formação acadêmica e como artista, atua como um multi-instrumentista, cantor, compositor e letrista, além de também se mostrar atuante como, produtor musical & fonográfico. Enfim, ele não para de trabalhar.
A sua trajetória artística vem de longe e sempre em boa companhia, cercado de talentos, Zé Brasil começou com apresentações musicais e atuação teatral em 1971 e até 1973, atuou com bastante profusão no circuito de teatros paulistanos, na TV e no rádio.
Apresentação
ao vivo do grupo de Rock, Space Patrol, com Arnaldo Baptista, Zé
Brasil e Marcelo Aranha, em janeiro de 1974. Foto: Sue Cunningham
Depois de uma passagem pelos Estados Unidos
ele voltou ao Brasil em 1973 e participou com o ex-Mutantes, Arnaldo Baptista, da fundação do
grupo de Rock, Space Patrol, e nessa fase, segundo o próprio Zé Brasil me revelou, eles trabalharam com um som bastante psicodélico, com entrada na seara do Hard-Rock e Prog-Rock, igualmente, além de ter havido uma boa influência da música Folk de raiz como uma proposta trazida para a banda em adendo pelo próprio, Zé Brasil. E como mais um dado histórico, muitas das canções da parte do Arnaldo, foram aquelas que ele gravaria a seguir em seu disco solo, "Loki?"
Em seguida, o Zé Brasil criou o grupo de Rock, "Apokalypsis" em 1974, mediante uma história bonita em favor do Rock Progressivo e do Jazz-Rock, recheado com grandes músicos na formação.
Em pleno astral hippie/zen budista, o casal/dupla vocal e com os respectivos nomes estilizados nesta época: "Maytrea & Silvelena". Foto: Marcia Rebello (in memorian)
Em 1975, com a cantora, Silvia Helena, a sua parceira de arte & vida, deu vazão a seguir para a criação da dupla Folk-Rock, "Maytrea & Silvelena" a apontar para a música com forte identificação com a espiritualidade.
Diversas atividades oitentistas desenvolvidas pela dupla, como: José & Silvia, com o grupo Delinquentes de Saturno e grupo UHF. Fotos: Internet
A partir de 1978, uma boa temporada europeia sobreveio e a configurar a cidade de Londres como a base do casal, a todo vapor a lançarem discos e a se apresentarem, até 1981, quando a dupla voltou ao Brasil. E a carreira prosseguiu, quando buscaram a modernidade cibernética dos anos oitenta, via José & Silvia, igualmente com o grupo UHF, além da banda, Delinquentes de Saturno.
Cartaz estilizado sobre o movimento: "70 de Novo". Foto: Rafael Conny
Em pleno século XXI, 2005 para ser específico, Zé Brasil se lançou em um grande mergulho em prol do resgate aquariano dos bons tempos sessenta-setentistas e assim liderou o movimento: “70 de novo” (este criado em 2006), ao lado de Nico Queiroz a promoverem shows memoráveis e recheados com grandes artífices da produção artística do Rock Brasileiro ligada à tal década citada, com ele (Zé Brasil) incluso, logicamente, além de gerir uma infinidade de páginas e grupos em diversas redes sociais para resgatar a memória da produção artística Rocker dessas décadas e também fomentar a cena em voga, com artistas novos em plena atividade e declaradamente influenciados por tal estética vintage.
Foto: Edgar "Bolívia" Franz (in memoriam). Arte: Rafael ConnyZé Brasil também foi muito intenso ao usar a sua própria gravadora ("Natural Records", que ele fundara em Londres no ano de 1980), quando montou um catálogo enorme com muitos discos resgatados de suas antigas bandas, mediante o material desengavetado que veio à tona e sobretudo, ao abrir a possibilidade de se criar novidades com material inédito, ao lançar discos em profusão.
Zé Brasil a tocar viola ao vivo. Click: Dean ClaudioDesta feita, o último trabalho dele se chama: “DoisMilEVinteUm” um disco que foi muito além da prova de resiliência de um artista que resiste bravamente em um ano que será lembrado no futuro pela pandemia, caos social, máscaras e medo da morte iminente para todos os Seres Humanos do planeta.
Isso porque o álbum não será lembrado no futuro apenas pelo seu título, a demarcar esse ano em específico, mas certamente por ser uma peça de arte da melhor qualidade.
Zé Brasil em ação ao vivo. Click: Marcos TrojanEclético, Zé Brasil seguiu a sua linha diversificada como compositor, a passear com desenvoltura por vários estilos. Do Rock’n’ Roll tradicional ao Blues, do Rock Progressivo à Psicodelia, do Reggae à MPB, do R’n’B ao Pop, ou seja, neste disco há tudo isso e contém espaço igualmente para o experimentalismo sob o viés erudito, mediante uma busca metafísica pelas altas vibrações de outras esferas superiores, através das evocações esotéricas & afins.
Para este álbum, Zé Brasil que mantém regularmente em atividade o Apokalypsis com uma formação mediante excelentes músicos, se esmerou para convidar inúmeros outros músicos ilustres e assim ele montou uma verdadeira constelação com artistas sensacionais.
Sobre a capa, cabe destacar que a ilustração frontal se trata de uma obra do artista plástico, Cipriano Souza, denominada: “Solidão” (de 2015) e traz como imagem, uma ideia de brasilidade muito grande ao insinuar a presença de casas germinadas e bem coloridas ao estilo colonial, a denotar alguma localidade interiorana aprazível e que assim passa a ideia da diversidade cultural do povo brasileiro.
Cabe a ressalva que este álbum teve um outro título em sua versão para as plataformas digitais e neste caso, ele é também conhecido como: “Povo Brasileiro”, portanto, tal ilustração se coaduna bem com tal mote e em sua concepção teve o lay-out e arte-final assinados por Rafael Conny e fotos da contracapa da autoria de Dean Claudio.
A canção que abre o álbum é: “Povo Brasileiro” e apresenta a grande expedição antropológica do Zé Brasil em sua busca pela essência das raízes do nosso povo em torno da sua riqueza, a se entender essa máxima sob uma amplitude contracultural óbvia da parte de quem se expressa através do Rock, mas que pensa através do aspecto macro, por natureza intrínseca.
Canção agradabilíssima, é versada pelo R’n’B com pitadas generosas do Rock’n’ Roll básico e com sabor cinquentista delicioso, mas contém igualmente uma boa influência do estilo Country-Rock, que é um achado para engrandecê-la. Tudo soa bem, incluso a excelente mixagem que privilegiou a presença de muitos desenhos executados pelo órgão Hammond e pela guitarra, sobretudo.
No caso desta letra, de autoria de Nico Queiroz (este, a se tratar de um jornalista e compositor proeminente desde os anos setenta), o recado é dado com uma letra bem escrita a se ressaltar o alto astral e ao fazer uso em certos versos de uma poesia psicodélica sob o sabor sessentista, ao utilizar imagens surreais muito interessantes.
O refrão é bem vibrante, ao fazer uso de uma concepção bem em torno do conceito “bubblegum” sessentista em sua essência melódica.
“Onde como for te amo, meu amor/onde como for te amo, minha flor”
Acrescente-se como um bom ornamento vocal o apoio dos backing vocals que é muito bom no uso do clássico onomatopaico: “Whabthuma, whab whabthuma”, que valoriza demais a canção.
Zé Brasil ao vivo! Click: Marcos TrojanA segunda faixa contém um balanço incrível. Chama-se: "Bicho Grilo".
O passeio do piano não deixa dúvida que esse molho é inspirado no melhor do R’n’B e como é bem tocado! São desenhos melódicos, extremamente ricos em sua resolução.
A participação da guitarra é excelente, com muita criatividade e com um tremendo timbre, fator de muito bom gosto da parte de quem é exímio, de fato, tanto na execução quanto na preparação de áudio.
O baixo balança forte, também com um belíssimo timbre e orna com a bateria de uma forma vigorosa.
Nesta canção, que é muita convidativa à dança, a letra escrita por Edu Viola, outro parceiro do Zé Brasil de longa data, faz uma brincadeira muito criativa com a figura estereotipada do “Bicho Grilo”, aquele padrão tão vilipendiado da parte de alguém que pautara a sua existência a partir de certos paradigmas gerados em uma época em que não viveu e por não entendê-la exatamente, sobretudo. Eis que assim tal persona se forjou como uma caricatura do que ouviu dizer, na prática.
Pois então essa espécie de neo-hippie anacrônico é devidamente retratado através da letra, com muito bom humor, ao se enumerar alguns dos seus comportamentos habituais vistos pelas ruas e isso é muito divertido.
Gosto da melodia, da letra e da interpretação do Zé Brasil que brinca com tal persona ao dizer:
‘Pega o Bicho Grilo, pega/Bicho Grilo, olha o bicho grilo”...
Em “Festim do Fim”, a opção pelo reggae é clara e mais uma vez, Zé Brasil, com o apoio da cantora, Silvia Helena, cantam em duo em diversos trechos, com grande graça.
As intervenções dos teclados são ótimas mais uma vez e as guitarras, idem, uma delas a cumprir o papel padrão do estilo, ao marcar o contratempo intermitente e a outra a desenhar livremente com um timbre favorecido pelo “drive” muito bem escolhido.
Tais intervenções enriquecem por demais a canção, inclusive com a feliz intervenção de um solo em dueto da parte da guitarra, a se revelar muito melódico.
“Beautiful People” é uma bela balada, com o forte senso do Rock rural setentista, que não temos mais em voga, infelizmente, mas eis que o Zé Brasil nos traz essa conexão perdida e assim, nos possibilita voltarmos a acreditar que há esperança, como diz a letra da canção (esta é também de autoria de Nico Queiroz), em certo momento:
“Beautiful People, tocando e cantando, música no ar, mudando... tem que mudar”
Trata-se de uma melodia muito bonita e a mensagem expressa pela letra é um convite para que busquemos esse mundo fraternal, tão sonhado na década de sessenta, sobretudo.
A incidência de um arranjo fortemente inspirado na psicodelia da década de sessenta é um primor e claro que se coaduna perfeitamente com o espírito da obra.
Silvia Helena e Zé Brasil. Foto: InternetA próxima faixa, “Momentos de Glória” é um Folk-Rock delicioso em sua constituição geral. Harmonia, arranjo, melodia, timbres e intervenções dos instrumentos, enfim, tudo soa magnificamente bem.
A letra (de Nico Queiroz), traz uma proposta muito interessante ao traçar paralelo com a esperança por dias melhores em contraposição com as questões pueris do cotidiano em torno da sobrevivência, ou seja, foi uma forma de protesto inteligente ao sistema e sim, a citar Bob Dylan de uma forma explícita, portanto, é de uma criatividade muito grande ao aludir sobre tal artista em si e a usar de algumas menções das canções compostas por Mr. Zimermman, como uma forma de homenagem.
“Mistérios Universais” é a próxima faixa. Trata-se de uma canção com forte apelo em torno do Rock Progressivo setentista, a conter uma execução virtuose da parte de todos os instrumentistas que a gravaram.
Gostei muito da melodia, propositalmente dividida fora da condução instrumental a trazer uma sofisticação ímpar à proposta da canção.
Zé Brasil & Silvia Helena/Maytrea & Silvelena/José & Silvia. Foto: Marcos TrojanMais uma vez, Zé Brasil e Silvia Helena impressionam pela construção da linha vocal não usual e no quesito da letra, a ideia foi também buscar a ousadia, ao fazer uso de formulações que se não são exatamente fruto da poesia concreta, ao menos flertam com tal estética.
“Desterrado no Cerrado” é também uma faixa fortemente influenciada pelo Rock Progressivo setentista, mas neste caso, sob o viés da MPB sofisticada que existiu com sucesso nessa década e que realmente bebeu em tal fonte nobre do Rock.
Mais uma vez a harmonia é muito bela e assim deu espaço para que os músicos criassem linhas robustas, com forte senso melódico e a se destacarem igualmente pelos belos timbres obtidos e com grande proeminência.
E a letra, escrita pelo lendário, Rolando Castello Junior, traz uma poesia de qualidade, como por exemplo, a se destacar:
“Desterrado no Cerrado/meu futuro vou mudar/não posso deixar minha vida ser um caso encerrado/desterrado no cerrado”...
“Tempos de Blues” é um primor. “slow blues” de primeira qualidade em toda a sua liturgia clássica, tem ali a sua condução lenta, permeada por solos de guitarra de arrepiar e um piano a pontilhar com bastante sentimento.
E interessante que mesmo ao respeitar os signos clássicos do gênero em termos de arranjo instrumental, que a letra proposta pelo Zé Brasil não tenha usado de clichês ao falar sobre estações de trem, campos de algodão ou sobre amores perdidos em meio a bares esfumaçados, mas inovou ao buscar uma linha diferente e neste caso, a sua verve contracultural, mais uma vez se fez eloquente ao dizer:
“As nuvens embaçam o sol outonal/o povo procura, espera um sinal/da grande mudança, da Era da Paz/da luta vencida do bem sobre o mal”
Gostei muito do backing vocal, com sentido gospel, muito bem arranjado, que abrilhantou a canção.
A faixa seguinte, “Rock 2000” é uma verdadeira festa, com um altíssimo astral. O arranjo é muito rico com a inserção de solos de guitarra vigorosos e intervenções dos teclados esfuziantes a prover o uso de metais simulados.
Eis os link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=ODVZPTMXiOU
Zé Brasil faz uma ode ao Rock, a evoca-lo desde os anos cinquenta e a citar diversas conquistas tecnológicas observadas ao longo das últimas décadas até os dias atuais com o avançar da década de vinte do novo século.
“Sonho de Amor” é uma balada com um certo sentido “bluesy”, a apresentar singeleza na sua harmonia, melodia e letra. Além de estar reforçada por certas sutilezas colocadas nos arranjos da guitarra e dos teclados, principalmente.
Certos trechos conduzidos sobre a divisão rítmica do staccato induzem à docilidade ingênua que remonta aos anos sessenta.
“Irmão Navegante” é mais uma canção fortemente inspirada no estilo do Rock Progressivo setentista e que traz um padrão de sofisticação instrumental e também uma bela interpretação vocal da parte de Silvia Helena de forma solo, em boa parte da canção. O solo de guitarra é muito belo.
O arranjo eloquente dos teclados, faz uma costura poderosa em meio à melodia durante o refrão.
A onomatopeia vocal no meio e ao final da canção é rica, a sugerir uma linha melódica avantgarde dentro do canto lírico, ao lembrar compositores não tão conhecidos do mundo erudito mais obscuro.
Em sua letra, o Zé Brasil buscou a conexão esotérica explícita ao fazer a conexão com as dimensões extra-físicas mais avançadas, certamente, como por exemplo ao afirmar:
“Vem amigo do céu, irmão navegante/vem junte-se a nós, na nave errante”/irmão navegante, irmão navegante, irmão navegante, Maitreya”...
E os sinos ouvidos ao final da canção não permitem que a conexão do ouvinte seja quebrada depois desse voo tão significativo para uma outra realidade etérea e de encontro a um Avatar do budismo.
Para este trabalho, o Zé Brasil arregimentou, além dos ótimos músicos que o acompanham regularmente, uma constelação de astros para abrilhantarem a obra, portanto, a junção das ótimas músicas compostas, com letras muito criativas, interpretação inspirada e acrescida da exuberância instrumental da parte de grandes músicos convidados, só poderia resultar em um álbum muito inspirador.
Na questão do áudio, o esmero para se obter timbres tão bons, fortemente inspirados em sonoridades típicas das décadas de sessenta e setenta, elevou ainda mais o trabalho, portanto, mediante ótimas canções dotadas desse padrão de qualidade sonora, culminou em tornar o CD “DoisMileVinteUm”, como uma peça indispensável, não apenas para os ouvintes mais acostumados à estética do Rock, mas a se tratar de uma obra pronta para ser degustada para qualquer ouvinte que aprecie a música feita com qualidade, inspiração e profundidade da parte de um artista que tem algo importante a dizer e precisa ser ouvido.
Ouça o álbum na íntegra, através da plataforma YouTube:
https://music.youtube.com/watch?v=JFnmSalECd8&list=OLAK5uy_mhRV0fnaGZ7lnCmu7FxCPLjVhurty9ueQ
Gravado nos estúdios: Diginalogo, Audio Freaks, Greenhouse, Cakewalking, LeChat Áudio, Orra Meu e Mosh em 2020
Técnicos de captura: Marcos Azzella, Renato Coppoli, Gustavo Scremin, Edu Gomes, Cláudio Erlam, Gustavo Barcellos e André Miskalo (edição)
Técnicos de mixagem e masterização: Cláudio Erlam, Renato Coppoli e Zé Brasil
Arranjos: Zé Brasil, Cláudio Erlam (metais/faixa 9), Fernando Bustamante (orquestração) e Norba Zamboni (faixa 8)
Ilustração frontal de capa: Cipriano Souza
Lay-out e arte-final: Rafael Conny
Fotos de contracapa: Dean Claudio
Gravadora: Natural Records
Distribuição: Tratore
Direção geral e produção fonográfica: Zé Brasil
Músicos:
Zé Brasil: Voz, violão, sintetizador, percussão e bateria
Silvia Helena: Voz
Daniel Cardona (in memoriam): Violão e guitarra.
Dylan Webster (Glascow): Guitarra
Edu Gomes: Guitarra
Fabio Golfetti: Guitarra
Fares Junior: Guitarra
Gus Soularis: Guitarra
Marcello Schevano: Guitarra
Norba Zamboni: Guitarra, baixo e programação de bateria
André Youssef: Teclados
Fernando Bustamante: Teclados
Marinho Testoni: Teclados
Roberto Lazzarini: Teclados
Tiago Foz: Teclados
Tuca Camargo: Teclados
Cláudio Erlam: Baixo e programação de metais
Gabriel Costa: Baixo
Geraldo Vieira: Baixo
Gerson Tatini: Baixo
Fabio Zaganin: Baixo
Pedro Baldanza (in memoriam): Baixo
Renato Coppoli: Baixo
Alaor Neves: Bateria
Alexandre Barreto: Bateria
Rolando Castello Junior: Bateria
Zé Brasil e Silvia Helena. Click: Andréa RigellPara conhecer o trabalho do Zé Brasil:
Participação
de Zé Brasil no documentário: “O Barato de Iacanga", de Thiago Mattar, a
retratar a história desse histórico festival musical e cuja primeira
edição, em 1975, o Zé Brasil fez parte.
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Apokalypsis Trio na TV Brasil:
Zé Brasil na TV Cultura:
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Distribuição online: Tratore:
https://tratore.ffm.to/povobrasileiro
Para fazer contato diretamente com o Zé Brasil:
ze.brasil@apokalypsis.com.br
Excelente resenha, captou a mensagem, obrigado.
ResponderExcluirMaravilha, Zé Brasil! Agradeço pela oportunidade de poder abordar uma obra tão significativa e também pelo apoio pontual com informações sobre a sua carreira e por este álbum em específico.
ExcluirParabéns pela obra e luta!
E que o disco prospere ao máximo, para atingir os corações das pessoas.
Forte abraço!