Conheci
o escritor, Marcelino Rodriguez, há alguns anos atrás, a caracterizar uma amizade virtual, não nos encontramos
para um café ainda, e tal fato é motivado pela vida corrida e a obviedade de
morarmos em cidades distantes entre si. Mas sem prejuízo algum para a amizade e
apoio mútuo que prestamos, visto que temos muitos interesses em comum, e um que
sobressai-se: a vontade de contribuir com a cultura, em um país onde tal
preocupação não passa pela mentalidade de suas autoridades.
Nesse
aspecto, Marcelino é um verdadeiro cruzado, a brandir a sua espada sem nenhuma
parcimônia em prol da causa e digo que admiro muito essa sua incansável luta contra
a ignorância que grassa, ao denunciar as mazelas da política cultural e
educacional do Brasil, historicamente relegada ao último plano, em uma situação
que é insustentável se levarmos em conta o óbvio ululante: um país que não
investe em educação e cultura, está condenado ao atraso.
Por dar murro
em ponta de faca, Marcelino dribla a falta de incentivo que todo escritor tem
neste país, onde a leitura não é prioridade, e lança um trabalho atrás do outro.
Sendo ainda novo, já tem uma bibliografia enorme, do porte de um veterano, a provar que criatividade não
lhe falta, e sobretudo, a coragem para empreender, também.
O seu
penúltimo lançamento (ele é tão rápido que já lançou mais um, “A Moça que Lia
Romances Água com Açúcar”), chegou às minhas mãos, pouco tempo atrás,
denominado: “Mais Vazio que o Paraíso”. E para constar, já está na segunda edição, a denotar sucesso de público. Trata-se de
uma coletânea de crônicas curtas e muito certeiras. Cronista de
mão cheia, observador arguto por natureza, ele aborda em tal obra, através das suas crônicas, inúmeros
aspectos da existência humana, com uma capacidade incrível para ser poético, até
quando aborda aspectos negativos das relações entre as pessoas.
A relação
homem/mulher muito o interessa, mas ele não fica apenas nesse tipo de abordagem,
ao tratar também das reminiscências, onde as impressões colhidas na sua infância
e adolescência, ganham contornos de uma sabedoria adquirida.
E tem um outro
lado na visão de Marcelino sobre o mundo, que é a do viés espiritual. Estudioso do assunto, Marcelino muitas vezes
escreve crônicas com tal teor, quando não lança gotas subliminares em crônicas
que supostamente não tratam desse aspecto.
No seu bojo,
“Mais Vazio que o Paraíso”, traz 53 crônicas inspiradas. Muitas delas
foram publicadas em meu Blog 2, visto ser Marcelino meu colunista convidado naquele Blog,
onde colabora sazonalmente com uma crônica sempre bem-vinda e certamente muito
esperada pelos seus leitores.
Deixo
abaixo, os respectivos Links das crônicas publicadas no meu Blog 2, e que
constam no livro “Mais Vazio que o Paraíso, como uma pequena amostra do que esse livro nos oferece :
“O Mundo
Precisa de Godard” :
“Alguma
Coisa Acontece em São Paulo” :
“A Primeira
Vez que vi um Cadáver”
“Almoço
Galego” :
“Lágrimas de
Março” :
“Aila”:
“O Barquinho
na Enseada de Botafogo”:
“O Perdedor
de Milagres”:
“Os Barcos”:
“A Dama de
Braga”:
“Lady Distraída”:
“A Canção de
Bob e Sara”:
“Sofie e
Cabala”:
“O Homem
Romântico”:
“Os
Negociantes”:
Para
conhecer as demais crônicas desse livro, deixo o convite para que sejam lidas
com a edição em mãos, pois vale muito a pena. Marcelino
Rodriguez é bastante ativo nas Redes Sociais da Internet, além de manter os seus Blogs pessoais.
Para
conhecer e adquirir um exemplar de “Mais Vazio que o Paraíso”, assim como
outras obras de sua vasta bibliografia, basta fazer contato direto com ele,
virtualmente.
Blog de
Marcelino Rodriguez :
Perfil de Marcelino Rodriguez no
Facebook :
E-Mail do Escritor :
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