Dos cumes
montanhosos da Vila Pompeia, onde houve época em que cada quarteirão mantinha uma
banda de Rock a pulsar...
Aos estados norte-americanos
do Brooklin e as suas ruas de paralelepípedos...
Avista-se ao
longe não a estrela de Belém, mas do Belém, o
Belenzinho romântico que ainda
existe nas imediações da Rua Herval.
O caráter
prosaico de uma Vila Olímpia que não existe mais, a não ser o barulho do motor
dos aviões que ainda ali ressoa...
A Mooca
italianíssima de tantas tradições...
A Moema antes
da verticalização generalizada, do tempo dos sobradões opulentos;
O Cambuci das fábricas e das sirenes dos operários...
O Tatuapé das
ruas com nomes de santos católicos, do progresso acentuado, que hoje em dia,
quase deixa-o irreconhecível...
A Aclimação do
bucolismo e do alpinismo forçoso, dos orientais a fazer Tai Chi Chuan no Parque homônimo, todo dia,
bem cedinho...
A Vila Mariana
estratégica e aberta para a cidade inteira, dos brechós e cafés moderninhos, dos
artistas famosos a andar pelas ruas, das escolas de cinema e teatro...
Cada bairro
em que morei, uma gama de experiências, uma São Paulo diferente, várias cidades
dentro de uma megalópole...
E tem muito mais... muito mais...
Descubro-a a cada dia,
São Paulo...
E tem muito mais... muito mais...
Descubro-a a cada dia,
São Paulo...
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