Desde Juscelino, a ênfase em rodovias colocou o Brasil na sanha de empreiteiros ávidos para abrir estradas e a beneficiar toda a cadeia automobilística para produzir; vender & manter veículos em ação. Isso sem contar a indústria petrolífera. E o governo também fomenta esse estado de coisas, pois as três esferas do poder executivo contam em suas receitas, com uma fatia robusta de tributos gerados pelos carros e outros veículos.
O que é inadmissível, por outro lado, por tratar-se de um país desse tamanho, é que não haja a alternativa dos trens, no mínimo em condições de igualdade. Fala-se no trem bala entre São Paulo e Rio de Janeiro, com extensão à Campinas. Isso, na verdade, já deveria existir há muitos anos, o que exemplifica o nosso atraso.
Para quem não sabe, o Barão de Mauá (Irineu Evangelista de Souza), foi o empreendedor que bancou a introdução das estradas de ferro no Brasil.
Veja, através dos livros de história ou por intermédio desse filme que cito, quantos golpes sujos, esse empreendedor sofreu, das sabotagens explícitas a falcatruas do mundo financeiro e verificará que o Brasil poderia ser bem melhor do que é.
Um dos fatores mais importantes do desenvolvimento dos EUA foi a ferrovia.
ResponderExcluirTem toda a razão, Juma. Foi o fator preponderante para povoar e desenvolver todo o oeste que era selvagem , praticamente.
ExcluirO "trem" é que somos sucatinhas.
ResponderExcluirCuidado com o buraco!
Ha ha ha !! Adorei seu comentário espirituoso e criativo. Somos mesmo as sucatinhas dos poderosos e seus interesses.
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