Dessa forma, tornou-se uma coqueluche entre vestibulandos e "concurseiros" em geral, o seu uso indiscriminado, sem critério científico e evidentemente ao assumir os riscos de efeitos colaterais indesejáveis. O Metilfenidato, cuja finalidade medicinal é coibir o transtorno do déficit de atenção, através da hiperatividade, em nada ajuda as pessoas a ter desempenho melhor nos estudos. Contudo, como tal prática começou a sair do controle, as autoridades de saúde preocuparam-se e assim, um estudo mais aprofundado precisou ser feito. Para poder ser comprovada (ou não), essa lenda urbana, a psicóloga, Silmara Batistela, da Universidade Federal de São Paulo, empreendeu uma série de experiências e chegou à conclusão de que o medicamento não promove nenhuma melhora cognitiva. A questão do foco, relatado por estudantes impressionados com os seus supostos resultados, segundo os estudos, fora motivado pela coibição do sono.
Efeito esse, evidentemente promovido pela anfetamina e não muito diferente dos efeitos de certas drogas usadas com objetivos recreativos. Claro, o perigo assumido pelo consumidor é grande, pois o medicamento pode desencadear problemas cardíacos graves, arritmia, por exemplo. Por ser um medicamento de uso psiquiátrico, faz-se necessária a apresentação de uma receita.
Matéria publicada inicialmente no Blog Planet Polêmica e posteriormente republicada no Blog Pedro da Veiga, ambas em 2013.
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