sexta-feira, 23 de março de 2012

Filme : Rock Star - Por Luiz Domingues

A história de todo aspirante artista, em qualquer ramo das diferentes manifestações da arte, é quase sempre a mesma: primeiro ele enlouquece ao ver artistas consagrados em ação; depois tenta imitá-los, desesperadamente, e por conseguinte, em uma etapa mais madura do seu próprio desenvolvimento, finalmente encontra o seu estilo e personalidade própria. 

Esse é, portanto, o tema do filme norte-americano, "Rock Star", sobre um aspirante a artista muda a sua condição pessoal, repentinamente ao deixar a condição de cantor de uma banda cover/tributo, para vocalista oficial da banda que ele idolatrava. O filme é inspirado na trajetória do vocalista, Tim "Ripper" Owens, que um dia entrou para o Judas Priest, uma famosa banda pesada, surgida na Inglaterra  nos anos setenta ao substituir, Rob Halford, o seu vocalista clássico. Porém, antes de avançar no comentário sobre o desenvolvimento desse mote, ao narrar a história em si, é preciso salientar que a ideia, não obstante ter sido inspirada em fatos reais, é muito interessante, a configurar uma ocorrência sui generis.
E mais do que isso, por extensão, abriu campo para a exploração de nuances, muito ricas em termos de aspectos psicológicos e culturais, enquanto traços paradigmáticos em relação ao personagem protagonista, mas também observados em personagens paralelos, portanto, este filme traz em seu bojo uma riqueza subliminar, mesmo que a grosso modo, seja considerado apenas como um drama leve, com um certo romantismo e uma discreta dose de comédia, a produzir-se inclusive, boas piadas sobre os maneirismos do mundo do Heavy-Metal, sobretudo.
Aliás, cabe deixar claro, a corroborar o que afirmei no parágrafo anterior, que esta obra teve como título inicial o termo: "Metal God", a demarcar bem o espectro pelo qual pautara-se e sobretudo, para quem pretendia dirigir-se em termos de audiência. No entanto, por pressões óbvias, advindas da indústria cinematográfica, resolveu-se buscar uma maior abrangência e na sutileza contida em torno do novo título, "Rock Star", ao não restringir por conseguinte o interesse dos espectadores aos aficionados do gênero "Heavy-Metal", e assim buscar o público Rocker mais amplo, no entanto, que fique claro,  isso foi uma mera estratégia de marketing, pois a história centra-se  mesmo no universo do Metal.
Sobre a história em si, se a inspiração foi explícita em fatos verídicos, há também por salientar-se que as licenças poéticas foram usadas com constância, o que aliás é uma praxe na construção de qualquer roteiro cinematográfico, daí sempre ser frustrante para quem assiste cinebiografias ou filmes a retratar fatos históricos, pois é inevitável que sob a desculpa da inteligibilidade cinematográfica, mudanças estruturais sejam realizadas em histórias reais, a mudar completamente a sua cronologia até a imprimir distorções (algumas imperdoáveis). 

Neste caso em específico, conta-se que os membros do Judas Priest foram consultados e em específico, o vocalista, Tim Owens, cuja história de vida inspirara a construção deste roteiro. A produção do filme chegou a visitar a cidade natal de tim, Akron-Ohio, para aprofundar as suas pesquisas, portanto, esmerou-se. Entretanto, como eu já observei, no momento em que um roteirista começa a elaborar o seu texto, as mudanças são inevitáveis, pois ele não escreve livremente como se fosse uma peça artística literária, um romance, por exemplo, mas pelo contrário, obedece regras estabelecidas por fórmulas pré-concebidas, portanto, o trabalho consiste na verdade em adaptar uma história real ou fictícia, não importa, às regras do cinema.

 Nesses termos, como sempre ocorre em cinebiografias, gera-se a estupefação, e até revolta e/ou negação do filme da parte do próprio cinebiografado ou demais personagens citados e certamente da parte de fãs, caso trate-se de alguma personalidade artística esportiva, política ou a conter alguma proeminência dentro da sociedade; e também em relação aos admiradores em geral etc. Foi o caso deste filme, naturalmente, pois os membros do Judas Priest alegaram posteriormente, o seu desagrado com o resultado final desta obra.

Bem, Rock Star trata da aventura protagonizada por um rapaz chamado: Chris Cole (interpretado por Mark Wahlberg) que é um rapaz oriundo de Pittsburgh, na Pennsylnania, e que trabalha a consertar máquinas de cópias ao estilo "xerox", entretanto, é também vocalista de uma banda cover chamada, "Blood Polluttion", que faz tributo à fictícia banda: "Steel Dragon" (que é uma ficção no filme, pois na vidad real, fora o caso do "Judas Priest"). O ambiente é o do Heavy-Metal dos anos oitenta, com todos os seus exageros visuais e sonoros, típicos daquele estilo e década.
O filme começa com esses contrastes observados pelas ações da personagem principal, entre a vida simples que leva em família; o trabalho maçante e as pequenas apresentações da sua banda cover, "Blood Pollution". Chris Cole (Wahlberg ), parece ser o único a levar a sério o trabalho da sua banda cover e cobra dos companheiros a perfeição na execução das músicas do "Steel Dragon", que interpretam.
A sua namorada, Emily Poule (Jennifer Aniston, famosa por sua atuação na série de TV, "Friends"), é a produtora da banda cover, e sua principal incentivadora. Um dia, Chris recebe o telefonema do guitarrista do Steel Dragon, Curt Cuddy (interpretado por Nick Catanese), e é convidado a submeter-se a um teste para entrar na banda, visto que o vocalista antigo havia saído. Em princípio por ser algo tão irreal em sua percepção provinciana, ele não acredita, ao considerar ser trote perpetrado por algum amigo seu, visto ser público e notório,  por todos o quanto ele idolatrava tal banda, todavia fora a mais pura verdade, por conta de algum material da banda tributo ter sido analisado pelo pessoal do real, "Steel Dragon".  

A sequência a seguir é muito interessante, pois retrata o verdadeiro choque térmico que o personagem (e a namorada dele, também), sofrem ao deparar-se com o mundo musical mainstream. A começar pela mudança de seu nome artístico, que passou a adotar, ao chamar-se simplesmente: "Izzy", doravante, por uma sugestão da produção da famosa banda.
Uma das cenas que melhor retratam esse deslumbramento é quando Chris Cole/Izzy, vai posar para as suas primeiras fotos promocionais como o novo vocalista do "Steel Dragon" e coloca-se a sorrir, pois não consegue conter a sua euforia, em meio aos companheiros mais experientes, e a constituir-se de seus próprios ídolos, todos a seguir o estereótipo do "headbanger" padrão, a realizar a expressão facial tensa, a denotar agressividade. E no primeiro show, o ato falho desnuda o seu completo despreparo ao atuar sob um palco imenso, ao tropeçar assim que entra em cena, protagonizando um tombo feio, que só não arruinou tudo, por que ele continuou a cantar, com sangramento visível em seu figurino de show e tudo mais. 

E por conta dessa ocorrência tragicômica, os fãs demonstram apreciar tal atitude e daí constrói-se o primeiro elo de simpatia dele para com os fãs da banda. De fato, eis aí um aspecto muito interessante e que foi explorado subliminarmente, pois um novo membro a ingressar em uma banda consagrada, gera normalmente muita controvérsia entre os seus seguidores. A simpatia pelo ex-membro, mesmo que ele tenha retirado-se do grupo por vontade própria (a buscar carreira solo, por exemplo e isso ocorre com constância no meio musical), é algo difícil para ser rompido pelo membro novato  que o substituiu, ainda mais no espectro do Heavy-Metal, onde os signos são muito particulares e há uma agressividade inerente a tudo.

A ideia do vocalista novo e rejeitado por antecipação, começar de uma forma ridícula a sua participação na banda, ao cair de uma forma patética, somente poderia piorar e muito a sua imagem perante os fãs, no entanto, a ótima solução encontrada foi mostrar a sua superação, pois a reação dos fãs mudou completamente ao vê-lo levantar-se e a sangrar, seguir a cantar com determinação, como se nada houvesse ocorrido. E registre-se portanto, que nesse específico universo, tal tipo de ocorrência realmente é valorizada, certamente.  

Mostra-se a seguir as contingências típicas de um artista consagrado no patamar mainstream, ou seja, o forte assédio; festas malucas a acontecer no camarim, e farras pelos hotéis, a caracterizar em sua soma, um fator de deslumbramento e excitação para Chris Cole/Izzy, que agora canta com a banda que antes, idolatravatudo é deslumbramento e excitação para Chris Cole / Izzy, que agora canta na banda que antes, idolatrava.

Mas a pressão também começou a miná-lo, pois o clima na banda mostra-se opressivo, mediante cobranças e não há nenhum espaço para criar, apenas seguir as ordens do líder (o guitarrista, Kirk Cuddy), e do empresário da banda (Mats, interpretado pelo ator britânico, Timothy Spall, que também interpretou o baterista da banda, "Strange Fruit", no filme: "Still Crazy"). Por começar a tornar-se um contumaz "junkie & drunkie", Chris, ou Izzy, conforme a sua nova situação artística, dá mostras de decréscimo em sua performance artística e enfim percebe que tudo aquilo fora uma farsa e resolve então, providenciar uma guinada em sua vida.

O universo do Heavy-Metal em geral e principalmente o observado na década de oitenta, oitentista não é da minha predileção pessoal, mas eu gosto bastante desse filme, por vários aspectos. Primeiro, por discutir essa questão da idolatria sob os dois lados do mesmo espelho. E também pelas boas cenas a exibir shows, bastidores e loucuras generalizadas mediante festas regadas a groupies, e assim retratar bem o clima de uma banda em seu auge dentro do universo mainstream.

Uma grande ideia da parte da produção deste filme, foi recrutar músicos verdadeiros, oriundos dessa cena do Heavy-Metal, para interpretar os músicos da banda, "Steel Dragon" e também da banda cover, "Blood Pollution". Dessa forma, estão ali músicos como: Zakk Wylde; Jason Bonhan, Jeff Pilston, Nick Catanese, Blas Elias; e Brian Vander Ark, que são famosos  nesse espectro e cujas biografias podem ser investigadas  fartamente através de pesquisas pela Internet. 

E a voz do cantor de Heavy-Metal, do personagem Chris Cole / Izzy, foi emprestada por dois vocalistas autênticos: Miljenko Matijevic e Jeff Scott Soto, com um padrão de dublagem  muito bom, portanto, louve-se  a atuação do ator, Mark Wahlberg; e também da parte da direção e edição, ao estabelecer  a sincronia perfeita entre a voz dublada  por cantores verdadeiros e os lábios do ator a dublá-la. 
Cenas cômicas também acontecem parta trazer o alívio cômico ao filme. Por exemplo, uma groupie que faz parte da comitiva do Steel Dragon, mostra-se muito bem entrosada com todos, a excercer uma espécie de posição a denotar ser ali uma "iminência parda" dentro da estrutura da banda (Tania Asher, interpretada por Dagmara Domincyk). É engraçado no entanto, na medida em a despeito da impressão inicial induzida ao espectador fosse de levá-lo a crer que tal moça adotava uma agressiva intenção bisseual, ao investir fortemente em Chris e também em sua namorada, Emily, pois logo a seguir emm cenas  subsequentes, Chris descobre que a moça, que mostra-se muito bonita e sensual, na verdade trata-se de um travesti, fato que ele constata depois de vê-la a urinar em pé, assim que acorda em meio a um banddo de gente literalmente dfesacordada pela forte ressaca, proveniente da farra ocorrida durante a madrugada pelos quartos e corredores de uim hotel onde a banda e sua entourage estão hospedados.
Outra boa piada ocorre quando Chris/Izzy descobre que o antigo vocalista da banda (bobby Beers, interpretado por Jason Flemyng, e que ele tinha como um ídolo), sempre usou peruca por ter o seu canbelo natural ralo ao extremo, a caracterizar calvície em andamento e também por este haver revelado internamente que sempre foi gay, portanto, as namoradas deslumbrantes com as quais posava em festas, foram farsamntes arrumadas para manter uma imagem pública a mostrar-se viril. do artista em questão.
Independente de piadas dessa monta, o fato mostrado com maior ênfase, é que Chris desaponta-se com a vida de Rock Star, ao constatar que as farras lhe subtraíam a saúde e o carinhos das groupies, era tão efêmero quanto a sensação do prazer carnal instantãneo, desprovido de qualquer sentimento. Claro, isso ele percebeu quando fora abandonado pela namorada, Emily, que não suportara ter sido suplantada, por esse mundo marcado por frivolidades que o cegara completamente.
Além do mais, a parte musical, propriamente dita, também frustrara-o inteiramente, na medida em que inocentemente, ele levara uma fita demo caseira, a conter muitas composições suas, no intuito de oferecer tal material inédito para a banda aproveitar em um eventual novo álbum e o guitarrista, Kirk, prontamente descartou tal hipótese ao deixar claro que a composição do material a alimentar o repertório da banda, vinha sempre da parte dele, como uma praxe e nada que fosse mostrado por outros membros, seria aproveitado de forma alguma.

Pior ainda, a sua empáfia choca, Chris/Izzy, pois não obstante a rejeição sumária da sua colaboração, o guitarrista em questão desdenhara de sua pessoa de um forma muito deselegante, a caracterizar um tipo de tratamento vergonhoso que a boa educação sugere que não seja praticada contra ninguém, e ainda mais com um colega, companheiro de trabalho e certamente um sócio em um empreendimento que gera receita e neste caso, a tratar-se de uma fortuna.

Bem, foi mais um ponto que fez com que Chris/Izzy passasse a ponderar sobre a sua situação ali dentro daquela banda. Desapontado por conhecer os meandros de uma banda que antes idolatrava apenas pela atuação musical, mas não imaginava que o trato humano seria tão desagradável, ele enfim começa a nutrir a constatação de que era mais feliz anteriormente, ao atuar com os velhos companheiros da sua banda cover/tributo.
Ele recebe a discreta atenção mais humanizada  da parte do empresário da banda e do seu baterista, mas é pouco, visto que que eles também estão ali escravizados pelo sistema e ao contrário de Chris/Izzy, estão ressignados  com tal panorama que os mantém sob subserviência. No entanto, já bastante cansado por enfrentar tais dissabores, eis que em um concerto, o incentivo para que ele largue tudo, ocorre.

A cantar normalmente, em meio  ao show, eis que Chris/Izzy, observa que um rapaz específico em meio à multidão, que está a solar a voz em todas as músicas. Pela sua atitude, tal fã é a personificação de sua própria condição, quando anos atrás, fora também um fã que sonhava  em cantar com a sua banda predileta. Em pequenos hiatos sonoros possíveis entre uma canção  e outra, Chris/Izzy, percebe que o rapaz tem talento em relação à voz do vocalista original, que ambos idolatravam, certamente. Então, essa foi a gotad´qagua para que ele criasse coragem para adotar uma posição.

É simbólica a cena ao mostrar que Izzy incentiva o rapaz desconhecido para que continue a cantar e mais do que isso, subir ao palco e assumir o microfone, para a estupefação dos seus colegas. Enfim, a metáfora falou por si só, pois Chris/Izzy passou devidamente o bastão para o próximo sonhador da fila e sempre existirá um, essa é a mensagem subliminar embutida na cena e no filme como um todo.
Em cena subsequente, com os cabelos mais curtos e um visual despojado nas vestimentas, Izzy passa a cantar um som bem mais comedido, em apresentações intimistas na base da voz & violão, em um modestíssimo circuito de bares e casas noturnas suburbanas. Certos críticos interpretaram esse final do filme como um rompimento com o Rock, a denotar que o gênero se esgotara e a "nova realidade" fora apontada por tal tomada de consciência representada pela personagem.

Um exagero, certamente, pois assim como o Blues e o Jazz, o rock é uma instituição solidificada e mesmo que esteja em baixa no imaginário mainstream em algum momento, isso não significa dizer que foi extyerminado, como os apressados críticos e certamente não simpáticos ao gênero, preconizam sempre. Bem, e neste caso há a agravante do filme ter sido focado no universo Heavy-Metal, ou seja, uma vertente que em si, é considerada das mais resilientes. O mundo pode acabar, literalmente, mas para os fãs dessa escola peso pesado, nada abala as suas convicções, portanto, eu discordo da avaliação que certos críticos nutriram sobre o final desse enredo.
Chris, agora, "ex-Izzy", revela-se feliz por voltar a ter uma vida mais simples e cantar livremente; tudo melhora quando ele recupera o amor de Emily e o clássico final feliz instaura-se mediante a ideia que o amor suplanta a fama & riqueza.
Na época do seu lançamento, por incrível que pareça e a contrariar o que eu afirmei anteriormente, o filme foi um fiasco nas bilheterias. Talvez não seja uma contrariedade propriamente dita, no sentido de que o público Heavy-Metal tende a radicalizar a sua opinião e dessa forma, ao ter detectado falhas estruturais no roteiro em relação à verdade sobre a relação do fã, Tim "Ripper" Owens com o Judas Priest, ou seja, a inspiração declarada para que este filme fosse produzido. Não estou a afirmar essa questão, mas creio que seja uma explicaçãobastante palusível para o fracasso observado nas salas de cinema. Nesses termos, tratado como uma comédia romântico banal, não atraiu um público Rocker verdadeiramente, mas uma plateia habitual do cinema, à cata de entretenimento pura e simplesmente.
Martk Wahlberg esforçou-se para compor a personagem, isso precisa ser enaltecido. Além de ter deixado o seu cabelo crescer naturalmente e não usar peruca, simplesmente como um outro ator teria feito, tranquilamente, ele fez meses de aula com vocalistas dfe Heavy-Metal para aprender posturascênicas e técnica vocal para aprender a dublar com fidedignidade esse estilo de canto bastante agressivo. Além do mais, fez laboratório em campo, ao andar em pontos frequentados por adeptos do Heavy-Metal e assistir shows. Aliás, as cenas de shows foram filmadas em espetáculos verdadeiros, protagonizados por bandas como Metallica e Megadeth, em arenas lotadas.

Além dos atores já citados e os músicos que atuaram  como atores, cito igualmente: Stephan Jenkins (como Bradley), Michael Shamus Wiles (como Joe Cole, o pai de Chris), Beth Grant (como Mrs. Cole, mãe de Chris), Matthew Glave (como Joe Cole Junior, irmão de Chris), e outros.
"Rock Star" foi escrito por Stephen Herek e produzido por Robert Lawrence e Toby Jaffe.  Dirigido por Stephen Herek e com a trilha sonora assinada pelo guitarrista, Trevor Rabin (ex-Yes, fase oitentista). Tal obra foi lançada em setembro de 2001. Bem rapidamente ganhou a sua versão em DVD e a trilha sonora, apresenta além do som da banda, "Steel Dragon", devidamente gravada por músicos verdadeiros dessa cena e que atuaram como atores, ouve-se o som do Kiss, Def Leppard, AC/DC, Ted Nugent, Mötley Crue, Bon Jovi, Inxs, Culture Club, Frankie Goes to Hollywood, Trevor Rabin e outros.
Em suma, trata-se de um bom filme, a conter reflexões interessantes e como diversão pura e simples, também atende às expectativas menos exigentes. Objeto de muitas repetições em canais de TV a cabo, tal motivação certamente é mais pela presença dos atores, Mark Wahlberg e Jennifer Aniston. Na Internet, através do YouTube é difícil achar-se uma cópia gratuita e na íntegra. É encontrado, no entanto em outros portais onde a inscrição é obrigatória, tais como "Directv" e "Amazon".
Resenha publicada inicialmente no Blog do Juma, em 2011. 

Tempos depois, tal material foi revisto e aumentado para ser incluído no livro: "Luz; Câmera & Rock'n' Roll" e assim, consta em seu volume I, a partir da página 139. 

2 comentários:

  1. Ótimo texto Luiz,rock star é um grande filme,só não gostei muito do final...é muito bom eu recomendo,abraços!

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    1. Obrigado, Kim !

      E acho que você tem razão, o final é meio moralista, no sentido de mostrar o personagem despojando-se de seus sonhos, como se o sonho em si, fosse um "erro". Os abusos da estrada são de responsabilidade pessoal de cada indivíduo e não da estrada em si, como muitas pessoas podem ter entendido na versão que o diretor imprimiu.

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