Na trilha sonora do filme : "Magical Mystery Tour", o próximo lançamento da banda, Paul aparece em fotos do filme, onde usou uma fantasia de leão marinho (Walrus). Dizem que em determinadas culturas primitivas, seria um animal relacionado à morte (alô, alô antropólogos : isso tem fundamento ?). Mas aí tem o seguinte: na canção I'm the Walrus", John Lennon não chamou para si o personagem ? Quem realmente usa a fantasia no filme e nas fotos do disco ?
Em uma ilustração, Paul está a usar um gorro para encobrir um pedaço de seu rosto e com os seus olhos fechados (máscara mortuária ?). E uma possível poeira de estrelas sugere uma auréola sobre a sua cabeça. Na canção : "Strawberry Fields Forever", é nítida a voz de John Lennon ao final, com o "pit" alterado, a balbuciar. Segundo os especuladores, a frase pronunciada seria : "I Buried Paul" ("Eu enterrei Paul"). John Lennon negou isso veementemente, ao afirmar que na verdade, balbuciara : "Crawberry Sauce"("Molho de Crawberry").
Em "I'm the Walrus", existe a frase : "Oh, untimely death " ("Oh, Morte Prematura"). Na mesma canção, existem locuções coladas à canção : "Buried my Body" ("Enterre meu corpo"), e "What, Is He Dead ? " ("O Que ? Ele está morto" ?). Lennon as extraiu de uma transmissão radiofônica proveniente de uma encenação ao vivo de uma peça de Shakespeare, "King Lear".
Ao final de "All You Need is Love", Lennon cantou um trecho de outra música dos Beatles, em uma junção inusitada. Ele cantou "She Loves You, Yeah, yeah, yeah"..., mas os conspiradores insistiam tratar-se de : "Yes ! He is Dead" ("Sim, ele está morto").
Entrou o ano de 1968 e os Beatles lançam o LP "White Album". Na verdade, é um disco sem título e que ficou mundialmente famoso por ter uma capa totalmente branca, sem nenhuma ilustração e nada escrito, apenas com a palavra "The Beatles" inscrita sob um discreto relevo, quase em braille, daí o apelido : "Álbum Branco", como ficou conhecido popularmente. Se você colocar a faixa "I'm So Tired", em seu trecho final para ouvi-la ao contrário, ouviria Lennon a dizer : "Paul is Dead Man... Miss him, Miss him"... ("Paul está morto, cara... saudade dele, saudade dele"...).
A faixa experimental : "Revolution #9", seria uma referência ao fato da palavra McCartney possuir nove letras (Se fossem treze, seria coisa do ex-técnico Zagallo ?). Em um trecho ouve-se : "My Fingers are broken, and so is my Hair..." ("Meus dedos estão quebrados e meu cabelo também").
Se ouvirmos a expressão : "Number Nine" ao contrário, supostamente ouviríamos a frase : "Turn me on, Dead Man" ("Ligue-me, Homem Morto"). O grito : "Let me Out", seria McCartney a pedir ajuda para sair dos destroços do carro (ora, se foi decapitado, pediu socorro ?).
Nas fotos do encarte do disco, muitos indícios. Em uma foto de Paul a relaxar em uma banheira, ele está com a cabeça colocada de forma a sugerir a decapitação. Em outra, Paul está a entrar em um trem, e duas mãos fantasmagóricas parecem puxá-lo.
Nas fotos individuais, a cicatriz no rosto de Paul, está proeminente (foi o melhor que conseguiram fazer com o sósia ?). Mas na real, a cicatriz fora uma marca do acidente de moto sofrido em 1966, e ele usou bigode na foto oficial do LP Sgt° Peppers em 1967, ainda para disfarçá-la, visto que era relativamente recente.
Na trilha sonora do desenho animado, "Yellow Submarine", vê-se na capa sobre a ilustração animada de Paul, uma outra mão misteriosa. Outra bênção celestial ou Lennon ao fazer um malicioso "chifrinho", tão somente ? Já os mais exagerados dizem que o formato do Submarino Amarelo no desenho, trata-se na verdade, de um caixão...
E no LP "Abbey Road", de 1969, a foto da capa é tão ou mais famosa e emblemática do que a de "Sgt° Peppers". Tornou-se um ícone mundial a extrapolar as fronteiras do universo Rock, a imagem dos Beatles a atravessar a "Estrada da Abadia", rumo ao famoso estúdio do mesmo nome, onde gravaram todos os discos de sua carreira.
E tornou-se um prato cheio para alimentar ainda mais essa teoria improvável, pois John está vestido inteiramente de branco (o médico); Ringo a usar jaleco preto (o agente funerário); George com jeans (o coveiro), e Paul descalço e com olhos fechados (o cadáver).
No canto da foto, um automóvel de marca Volkswagen, o nosso popular "Fusca", que entre os ingleses era chamado como : "Beetle" (besouro), e a denotar ser um Beatle. A ostentar a placa com a inscrição : "If 28", ou seja, "Teria 28", ao sugerir que se estivesse vivo e não estaria, McCartney estaria com vinte e oito anos de idade. No outro lado da rua, um carro preto está estacionado (carro funerário ?). McCartney carrega um cigarro na mão direita, indício de que seria um sósia, pois o verdadeiro McCartney é (ou era) canhoto.
Na letra da primeira música do LP, "Come Togheter", ouve-se : "One and One and One is Three" (Um, mais um, mais um, são três ").
Na contracapa, ao lado direito da palavra, "Beatles", uma imagem feita com luzes e sombras forma uma caveira, supostamente.
O LP "Let It Be" é creditado como o último álbum oficial da banda e lançado em 1970, mas na verdade, foi um apanhado de canções que estavam a ser gravadas na mesma época do LP "Abbey Road" e apareceram no filme, "Let It Be", a motivar o lançamento do LP em 1970, com a banda a encerrar as suas atividades. Nele, não existem tantas suposições tresloucadas. Pelo que lembro-me, falava-se que a canção, "Two of Us" seria uma referência a uma parceria (Lennon / McCartney), que não existia mais. Em "I've Got a Feeling", a ideia seria uma manifestação da saudade pelo Paul e a julgar pelos vocais sensacionais da música, "Oh, Darling", só podemos concluir que o "sósia" cantava demais...
Toda essa loucura sempre foi negada oficialmente por eles, mas correm rumores de que seria um plano arquitetado por eles mesmos e pelo empresário, Brian Epstein, para incrementar uma aura misteriosa além da música em si, a estimular os fãs a consumir mais. Particularmente, acho que a obra dos Beatles é tão monumental que dispensaria tal artifício barato, mas não descartaria a hipótese, ainda mais ao levar-se em conta o espírito sarcástico de John Lennon que deve ter divertido-se muito com essas especulações bizarras.
Lembro-me também que essa teoria fez barulho na mídia brasileira. No ano de 1969, chegou a ser exibido na TV, um programa apresentado pelo polêmico jornalista, Clécio Ribeiro. Nele, o jornalista apresentava essas evidências, munido com fotos; das capas dos discos e falava com tanta veemência, que parecia acreditar piamente nesse fato. Se fosse verdade, o McCartney "falso", além de submeter-se a várias cirurgias para parecer-se com o verdadeiro, teria herdado o talento para cantar; tocar vários instrumentos; compor divinamente e fazer turnês, até hoje, no limiar de seus setenta anos de idade e lotando estádios de futebol, mundo afora...
E basta olhar para o rosto de seus filhos e verificar que um sósia não teria filhos tão parecidos como o verdadeiro McCartney (mudaram também o DNA do impostor ?), requinte esse que em 1966, não devia preocupar os cientistas malucos e dignos de ser vilões nos filmes do James Bond, o agente 007. Aliás, nem mesmo o próprio, Ian Fleming, teria criado uma teoria tão inverossímil...
Pois é, Luiz. Cada vez que leio sobre isso fico pensando em como pessoas gastam seu tempo analisando sublimações, imaginando coisas e teorias. Porém, o que mais me chamou a atenção na vida dos Beatles foi a diferenciação das imagens de Paul em tudo. Tudo parecia ser contraditório para ele. Inclusive se olhares no álbum Abbey Road, ainda, vai ver que todos estão dando o passo com a perna esquerda enquanto Paul, somente ele, está com a perna direita, parecendo andar diferente dos outros três. Fazer o quê, não?
ResponderExcluirIsso, aí !
ExcluirTambém acho toda essa conversa bastante fantasiosa, tanto quanto as muitas similaridades entre John Kennedy e Abraham Lincoln, sobre a maneira como ambos morreram.
Mas, em se tratando de Beatles, dá para entender que essa boataria tenha crescido tanto, mesmo considerando que há 50 anos atrás, não tínhamos internet e a mídia engatinhava. Isso só potencializa a ideia do quanto foram grandes, sem tais ferramentas modernas que dispomos hoje em dia.
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como você pode provar isto só mostrando evidências
ResponderExcluircomo vcê sabe que ele morreu de verdade vocÊ viu o corpo verdadeiro?
ExcluirA matéria é só uma menção à lenda urbana construída em torno dessa teoria e tornou-se longa, porque é permeada de detalhes, onde achei pertinente trazer todas essas informações para os leitores, como curiosidade.
McCartney está vivo agora, em 2014 e espero que por muitos anos e nos presenteando com lindas canções e acredite, vivemos uma época difícil, onde é raro termos artistas de sua qualidade, portanto, ainda bem que o temos vivo !!
Grato, pela participação, Maria Eduarda !