Sou músico e escrevo matérias para diversos Blogs. Aqui neste meu primeiro Blog, reúno a minha produção geral e divulgo as minhas atividades musicais. Não escrevo apenas sobre música, é preciso salientar ao leitor, pois abordo diversos assuntos variados. Como músico, iniciei a minha carreira em 1976, e já toquei em diversas bandas. Atualmente, estou a trabalhar com Os Kurandeiros.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Filme: Spinal Tap (Isto é Spinal Tap) - Por Luiz Domingues
E se juntássemos todas as histórias bizarras que acontecem nos bastidores das bandas de Rock reais e as filmássemos com uma banda fictícia, a simular um documentário, será que os Rockers ficariam ofendidos com tal medida adotada?
Esse deve ter sido o questionamento feito pelo diretor/ator/produtor, Rob Reiner, na reunião com os produtores financeiros, a tentar convencê-los a realizar a película: "This is Spinal Tap" (no Brasil, recebeu o nome de: "Spinal Tap, o Ocaso de uma Lenda"), um dos mais hilários filmes sobre o universo do Rock.
Sobre o título do filme, inventado em português, ele tem um certo sentido a ver, ele tem um certo sentido a ver com o enredo do filme, mas convenhamos, mostrou-se desnecessário no sentido de que o original em inglês é muito mais simples e totalmente desprovido de dramaticidade como soou em português, pois o uso da palavra: "ocaso", a significar "declínio", denota um drama a retratar uma história triste em potencial, e definitivamente, não é o caso desta obra.
Lançado em 1984, tal filme simula um documentário, a acompanhar a trajetória da banda Hard-Rock/Heavy Metal, "Spinal Tap", ao entrevistar os seus membros e mostrar os bastidores de seus shows, gravações, viagens e compromissos sociais da banda. Por conta dessa prerrogativa, a quantidade de casos engraçados retratados neste filme, é tão grande, que torna-se inevitável pensarmos que não foram meras criações oriundas de gags humorísticas imaginadas, mas pelo contrário, a denotar ter sido coletadas mediante os depoimentos relatados por diversos músicos que atuaram em bandas reais, a revelar situações bizarras, constrangedoras, ridículas... enfim,um caldeirão de situações hilárias, a garantir que este filme tenha tornado-se tranquilamente, uma das mais demolidoras comédias a satirizar o Rock dentro de seus meandros mais recônditos e não foi por menos que muitos astros do Rock na vida real, teceram duras críticas à proposta do filme, por interpretar a sua intenção como algo ofensivo ou pior ainda, como se fosse a ação de um ilusionista que propõe-se a revelar todos os truques praticados pelos mágicos ilusionistas de salão e assim estragar completamente o negócio em geral, e nesta hipótese, o leitor sabe bem que nos anos noventa um suposto mágico fez alarde na TV brasileira, a cumprir tal papel desmistificador e incomodou bastante bastante a classe dos negócios dos mágicos profissionais.
O fato, é que entre o núcleo dos atores protagonistas, Michael McKean e Christopher Guest sempre foram músicos também e aliás, bons músicos. Eles já se conheciam há muitos anos, desde os anos sessenta e haviam tocado juntos várias vezes. Michael chegou a emplacar composição sua indicada ao Oscar e venceu de fato um Grammy, por outra canção de sua autoria.
Já no caso de Christopher, este foi guitarrista da banda de apoio do cantor/compositor Folk-Rock, Arlo Guthrie, portanto, ambos mantinham bagagem real no mundo da música. Então, ao final dos anos setenta, eles tiveram a ideia primordial para rodar um documentário sobre os bastidores de uma banda de Rock fictícia. Por volta de 1978, tal projeto avançou com a coautoria, de Harry Shearer & Rob Reiner e uma sketch foi encenada em um programa de TV, com Michael e Christopher a interpretar dois Rockers atrapalhados e na vase do improviso, eles inventaram os nomes fictícios de: "David St. Hubbins" e "Nigel Tufnel", portanto, delineou-se nesse instante, o embrião dessa obra.
No entanto, apenas em 1984, esa ideia materializou-se, graças aos esforços desse quarteto de criação, mas certamente ao agregar outras pessoas muito importantes no projeto. Portanto, eis que surgiu o "mockumentary": "This is Spinal Tap", a tratar-se de uma banda de Rock que seria britânica e a desfrutar de uma boa visibilidade no mercado, mas que em sua realidade interna, mostra-se completamente caótica em sua administração. Antes de avançar, é preciso esclarecer que um "mockumentary" é um neologismo que surgiu no Reino Unido a designar um documentário montado em torno de uma ficção, ou seja, é tratado como se estivesse a retratar um fato real, mas é obviamente uma sátira. Portanto, a trocar em miúdos, este falso documentário é na prática um filme do gênero comédia, em torno de um Rock Movie.
Para reforçar a ideia de forjar um falso documentário, o roteiro traçou um conjunto de cenas a mostrar os componentes da banda sob diversas situações normais no cotidiano de uma banda de Rock, inclusive com shows ao vivo, no entanto, os diálogos ficaram praticamente colocados em aberto, sem um script rígido, com a proposta dos atores livremente a improvisar as falas e assim, simular uma espontaneidade como se a banda fosse de fato, real. Dessa forma, foi muito importante que tais atores fossem músicos na vida real e com bagagem o suficiente para conhecer bem todos os maneirismos da profissão, a passar credibilidade, mesmo a tratar-se de um filme de humor, em tese.
Outro recurso usado para reforçar a ideia de ser um mockumentary, foi a cinegrafia, onde houve bastante tomadas com câmeras móveis, a simular uma abordagem típica de documentários. E também no quesito da edição, logicamente, visto que o ritmo frenético empreendido e também por conta dos cortes malfeitos em alguns momentos, de forma proposital, certamente serviram para reforçar a ideia e ouso dizer, para alguns espectador desavisado, a confusão gerada foi o suficiente para induzi-lo a crer que o grupo de Rock, "Spinal Tap" fosse verdadeiro e aquele documentário, uma espécie de tributo à sua vida e obra.
Portanto, eu não descarto a hipótese de que muita gente possa ter chegado a tal conclusão precipitada e neste caso, é óbvio que pode ser considerado como um triunfo de seus realizadores, no sentido de ter fomentado essa dúvida e para alguns, ter sido encarado como uma verdade.
Sobre a história, na verdade ela é apenas insinuada nas entrelinhas, para seguir a linha de um documentário. Trata-se da cobertura da turnê dessa banda britânica, Spinal Tap, pelos Estados Unidos e como preâmbulo, são mostradas cenas da banda em situações a revelar a sua origem nos anos sessenta e a seguir os parâmetros estéticos daquela década inicialmente, até avançar pelos anos setenta e ao seu final, adotar então uma postura mais próxima do Hard-Rock, a aproximar-se do Heavy-Metal, ou seja, uma trajetória que lembra vagamente a transição que bandas setentistas como o Black Sabbath e sobretudo, Motörhead, Judas Priest e Scorpions, tiveram em torno da passagem de um trabalho orientado pelo Hard-Rock mais ameno, a fluir para o Heavy-Metal mais agressivo, ao final da década de oitenta.
O ambiente do filme é portanto, em torno de uma estética mais moderna que iniciou-se ao final da década de setenta e consagrou-se nos anos oitenta, a denominar-se: "New Wave of British Heavy-Metal" ("A Nova Onda do Heavy-Metal Britânico"), ou simplesmente conhecido pela sua sigla, "NWOBHM".
Essa é a ideia como ambientação básica para o "Spinal Tap", mas na prática, o som que a banda exibe no filme, é mais ameno e não chega a tanto, portanto a ficar mais próximo do Hard-Rock setentista e em alguns momentos, a mostrar-se próximo do Blues-Rock. Nestes termos, o filme foi concebido para satirizar muitas situações vividas nos bastidores e nos palcos, durante esse giro dos britânicos pelos Estados Unidos e mostra-se hilário por uma coleção de sketchs sensacionais, a provocar uma epidemia de risadas ao espectador, principalmente se este conter consigo um bom conhecimento sobre a história do Rock, e mais ainda se for músico e identificar-se com as situações mostradas pois neste caso, creia, são muitas.
Sobre a estrutura básica da comédia, o núcleo principal da banda gira em torno dos guitarristas: David St. Hubbins e Nigel Tufnel (interpretados pelos atores, Michael McKean e Christopher Guest), e o baixista, Derek Smalls (interpretado pelo ator, Harry Shearer). Como as piadas são inúmeras, não contarei todas para não estragar a surpresa de quem nunca assistiu, contudo, cito algumas:
1) O guitarrista, Nigel Tufnel, vai fazer um solo triunfal em meio ao show e ao envergar as suas costas, faz uma tremenda pose como um Rock Star costuma fazer para impressionar os seus fãs e sair bonito nas fotos... todavia ele desequilibra-se e não consegue voltar ao normal, visto que sofreu uma contusão muscular que travou-lhe os movimentos! Desesperado, ele pede ajuda aos roadies que não entendem o que ele deseja, no meio daquela zoeira ensurdecedora e assim, ele simula estar a tocar com as costas no chão e isso em princípio, ajuda-o a simular ser parte da sua mise-en-scené, entretanto, eis que a música encerra-se e ele simplesmente não consegue levantar-se...
2) A banda vai tocar em uma grande arena e o camarim é tão longe e labiríntico, que os seus componentes simplesmente não encontram o caminho para o palco, e ao ficar, ao ao ficar inteiramente perdidos a caminhar em longos corredores que os levam a lugar algum!
3) O divulgador da gravadora marca uma tarde de autógrafos na mais badalada loja de discos de uma cidade norte-americana. É um tipo de promoção muito comum para uma banda de Rock em trânsito, como uma forma simpática de atender os seus fãs em outras cidades e até países. No entanto, o tal divulgador esquece-se inteiramente de divulgar o evento... então, os componentes da banda ficam por horas a fio dentro da loja vazia, com canetas à mão, sem um fã sequer para abordá-los.
4) Em uma época difícil e a mostrar oportunidades escassas, o empresário marca um show em um clube frequentado por pessoas da terceira idade. Logo na primeira música do show, no entanto, a apresentação gera um forte constrangimento entre os idosos, pelo teor da letra, com fortes citações sexuais fortes e picantes.
5) Sob uma situação de ruptura, a banda perde o guitarrista, Nigel , que sai brigado do grupo e o baixista resolve mudar o direcionamento artístico artístico/estético do repertório, ao anunciar que doravante a banda empenhar-se-á em produzir um som experimental, ao invés do som baseado nas estéticas Hard-Heavy, apresentado nos discos anteriores. Eis então que o grupo agora remodelado, toca diante de um minguado público, o seu novo e completamente esquisito novo trabalho. Um fã permanece durante o show inteiro com o polegar virado para baixo em sinal de protesto.
6) Eis que a banda resolve usar um cenário ousado, com ares hollywoodianos, a conter a simulação das pedras de Stonehenge alojadas no palco. Só que o encomendam para o cenógrafo, sem levar em consideração a escala reduzida. Pois quando o cenário desce do varal cenotécnico, com a banda já em ação, este tem o tamanho de um tabuleiro de xadrez! Para salvar a situação (salvar?), contratam anões vestidos como druidas, para dançar em volta da mini Stonehenge.
7) As capas de discos que formariam a discografia da banda, são hilárias. O que dizer de um LP que pudesse ser lançado no mercado com o ridículo título: "Shark Sandwich" ("sanduíche de tubarão"), e cuja ilustração mostrasse tubarões em tamanho miniatura a nadar em meio a um sanduíche mesmo, com pão de forma e tudo? E quanto à "Smell the Glove" ("Cheire a Luva"), o que dizer?
8) Tornou-se uma piada recorrente entre músicos, a fala absurda da parte do guitarrista, Nigel Tufnel, a explicar por que o seu amplificador continha um botão de volume que atingia o volume máximo no número "onze" e não encerrasse a sua graduação no "dez", como qualquer amplificador da vida real e eu creio ser desnecessário explicar a motivação dessa piada, principalmente para quem for guitarrista.
9) Piada recorrente no filme, o posto de baterista sempre mudava na formação, pois haveria uma maldição na banda a dar conta que estes sofriam acidentes terríveis e assim, eles nunca conseguiam efetivar um baterista fixo por muito tempo na banda. E claro que tal desgraça contínua deu margem para piadas mórbidas, sim, mas bem engraçadas.
E acredite, leitor, há muito mais, portanto, se ainda não assistiu, que o faça, pois vale muito a pena. Piada em cima da piada, o filme mostrou-se demolidor como uma sátira ao Rock e aquela hipótese que eu aventei acima, sobre algum espectador não perceber que esta banda era fictícia, ocorreu com alguns críticos, por incrível que pareça, pois eis que alguns, certamente não especializados e a desconhecer o panorama do Rock, simplesmente não entenderam a sutileza a envolver um "mockumentary", e assim, atacaram o filme, ao criticá-lo como se fosse um documentário de uma banda real!
Um determinado crítico chegou a escrever: -"contratem um cinegrafista decente para retratar a banda, pelo amor de Deus!" Ou seja, o sujeito reparou na parte técnica do filme, que foi propositalmente "apodrecida" em seu acabamento para reforçar a sátira, e nem percebeu que essa banda não era real!
Entre os músicos reais, as opiniões sobre o teor do filme, doram muito controversas. O tecladista da primeira formação do "Yes", Tony Kaye, chegou a fazer teste para ser tecladista do "Spinal Tap", no filme. Ele só não ficou, pois recebeu o convite para fazer parte da formação da volta do "Yes", nos anos oitenta. Confidencialmente, Kaye revelou que o convite para participar da volta do Yes, o salvara do constrangimento que o filme proporcionar-lhe-ia.
Muitos Rockers que o assistiram, acharam graça e revelaram ter passado por situações semelhantes na vida real. Entre eles: Robert Plant, Ozzy Osbourne e Dee Snider, que confessaram ter perdido o rumo em caminhos escuros de bastidores, para chegar ao palco, muitas vezes. Outros, no entanto, ficaram atônitos e declaradamente disseram não ter gostado da brincadeira.
O guitarrista, Eddie Van Halen, por exemplo, não deu uma risada durante a exibição em que assistiu a película e ao final, disse que identificara-se ali, naquelas mesmas situações, mas estava triste com tal revelação pública das confusões que qualquer músico está sujeito a sofrer, mesmo que tenha ao seu dispor as melhores condições de trabalho nos bastidores. O mesmo ocorreu com Steven Tyler, que segundo o guitarrista, Brad Whitford (ambos eram/são companheiros dentro do Aerosmith), este ficara deprimido na sala de cinema e apenas comentou laconicamente que aquilo não tinha graça alguma.
Diversão garantida, "This is Spinal Tap" é uma grande brincadeira com o Rock. Acredito que todas as situações ali retratadas são reais. Qual músico não tem um caso desses para contar?
Eu mesmo tenho várias ocorrências, como por exemplo, um fato tragicômico ocorrido quando eu atuei em uma banda em que fui componente nos anos oitenta, chamada: A Chave do Sol", Pois foi durante um show realizado em uma grande casa de espetáculos localizada na cidade de São Caetano do Sul-SP, quando em tal apresentação realizada ante a presença de cerca de duas mil pessoas na plateia, eu errei uma marcação de palco onde sabia que ocorreria uma explosão de pólvora que enfatizava um momento estratégico de uma determinada música.
Enfim, distraí-me por um segundo e fiquei perto do ponto onde alojava-se a geringonça com pólvora prestes a ser detonada, indevidamente... enfim, eu apenas lembro-me da expressão facial desesperada da parte do baterista da minha banda, ao olhar-me com o fogo a chamuscar a minha longa cabeleira...em suma, nesse episódio da minha trajetória pessoal dentro da minha carreira, eis que eu consegui apagar a chama (rapidamente, ainda bem) e a música nem parou, aliás, pois eu e os demais companheiros seguimos a executá-la normalmente. Eu só recordo-me de ter ficado com marcas de pólvora pelo rosto, para ser retirada no camarim, após o término do show, como lembrança dessa confusão. E neste caso, eu posso afirmar que obtive então o meu dia de viver uma aventura tresloucada ao estilo do Spinal Tap
Em termos de críticas, além dos incautos que proferiram asneiras a pensar tratar-se de uma banda de Rock real e não uma sátira, e que eu citei acima, é lógico que outros críticos mais atentos, omitiram opiniões bem melhor embasadas. Nesse sentido, foram muitos os elogios ao elevar tal filme em um patamar bem alto em termos de comédia. Há inclusive o registro de que tal obra tenha obtido uma posição muito boa, vigésimo nono lugar, em uma lista elaborada para elencar as cem melhores comédias do século XX.
Por outro lado, em termos de bilheteria, o filme não foi bem nas salas de cinema. O seu sucesso foi, no entanto, estrondoso quando foi lançado no mercado sob o formato de fita VHS. Com tal advento, o filme tornou-se uma coqueluche nas locadoras de VHS, a tornar-se um item colocado na lista dos mais alugados e também vendidos, para elevá-lo ao patamar de uma obra muito cultuada, Rapidamente a fama do filme e da banda fictícia tornou-se até uma espécie de bordão entre músicos do mundo inteiro, pois qualquer situação a envolver alguma questão constrangedora para qualquer banda ou músico, individualmente, fatalmente passou a ser considerada como uma situação a la "Spinal Tap". O nome da banda, aliás sob uma livre tradução em português, significa "medula espinhal".
Além dos atores já citados e os três envolvidos diretamente na preparação do roteiro e produção do filme, acrescente-se: Rob Reiner( como Martin "Marty" Di Bergi, o próprio diretor do filme a interpretar o diretor do falso documentário), Tommy Hendra (como Ian Faith), R.J. Parnell (como Mick Shrimptom, este aliás, baterista do ótimo grupo verdadeiro, Atomic Rooster), David Kaff (como Vick Savage), June Chadwick (como Jeanine Pettibone), Ed Begley Junior (como John "Stumpy" Peps), Angelica Houston (como Polly Deustch), Billy Cristal (como Morty "the Mime"), Fran Descher (como Bob Flekman), Dana Carvey (como Mime), Patrick Mcknee (como Sir Denis Eton-Hog), e outros. Portanto, observa-se nesta lista a presença de alguns atores famosos que participaram, mesmo em papeis singelos, para abrilhantar o filme.
Sobre a trilha, o som do Spinal Tap é bastante agradável e as letras são engraçadas por conter ideias absurdas a reforçar o tom satírico. Produção de Karen Murphy. Roteiro de Christopher Guest, Michael McKean, Harry Shearer e Rob Reiner. Direção de Rob Reiner. Foi lançado em março de 1984.
Este filme foi bastante exibido na TV, inclusive em canais abertos, ao longo dos anos oitenta e noventa, além de também observar muitas reprises na TV a cabo. Saiu em versão Laser-Disc em 1994, apesar dessa plataforma já mostrar-se decadente nessa altura dos acontecimentos. Em 1998, foi lançado em DVD e em 2000, ganhou um relançamento no mesmo formato, a conter extras. Em 2009, foi lançada sua versão em formato Blu-Ray. Na internet, em 2012, é possível assisti-lo em portais, como trackTV e Amazon, por exemplo. No Youtube, acha-se apenas pedaços, lamento dizer.
Matéria publicada inicialmente no Blog do Juma, em 2012. Posteriormente, esta resenha foi revista e ampliada, para fazer parte do livro: "Luz; Câmera & Rock'n' Roll", alojada em seu volume I, a partir da página 213.
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