domingo, 16 de outubro de 2016

Filme: The Identical (Idênticos) - Por Luiz Domingues





A grande depressão foi um desastre para o mundo inteiro, mas na América do Norte, epicentro do "crash" da Bolsa de Nova York em 1929, o estrago foi ainda mais horripilante, a observar-se que o povo mais humilde passou pelo desespero da fome e falta de perspectivas, situação limítrofe para testar a sua resiliência sob níveis altíssimos. 

Assim escreveu-se a história dos anos trinta do século XX, na América do Norte. No entanto, apesar da crise, a gerar desemprego em massa e muitas famílias a passar muita necessidade, houve muita coisa boa também, notadamente no campo da cultura. Foram anos de ouro e glória para o cinema, a música, e a literatura norte-americana e também, nasceu o Rei do Rock, bem no meio dessa década, em 1935.
Mom Gladys; Baby Elvis &  Dad Vernon : Família Presley, nos anos trinta

Legítimo filho dos anos trinta, a sua explosão e influência inerente dar-se-ia na década de cinquenta, mas Elvis Presley nasceu ali no epicentro da grande depressão trintista, em meio aos anos duros na economia e com reflexos tristes para o cotidiano do povo mais humilde, e naturalmente, sofrido. 

Já a mencionar a biografia de Elvis, consta que ele teve um irmão gêmeo, que morreu logo após o parto, ao torná-lo por força das circunstâncias, o filho único do “seu” Vernon e da “dona” Gladys, para o resto de sua vida. E também consta que depois de famoso, entre tantas questões que o atormentavam em sua intimidade, a ausência de tal irmão que ele lastimava por não ter convivido, passou a ficar um tanto quanto obsessiva em sua psique.
Pois foi a usar dessas premissas que os roteiristas, Wade Cummins e Howard Klausnen, escreveram uma história baseada levemente na biografia do Rei do Rock, mas a fazer uso de uma licença poética bastante ousada, porém certamente criativa e que nas mãos do diretor, Dustin Marcellino, tornou-se o filme: “The Identical” (“Idênticos”, em português). 

Não é uma biografia oficial, tampouco velada de Elvis Presley, mas simplesmente uma conjectura baseada subliminarmente em sua história de vida. Dessa maneira, a proposta do filme  foi lançar uma pergunta hipotética ao ar: e se o irmão gêmeo de Elvis tivesse sobrevivido, como seria a vida para ambos sob tal perspectiva? A produção optou por utilizar nomes diferentes e também a fantasiar muitos fatos, portanto, para insinuar subliminarmente  apenas, mas fugir inteiramente da ideia  de ser algo diretamente relacionado à vida real de Elvis Presley. Nesse aspecto, o filme mostra-se bastante criativo em tal especulação e surpreende em alguns aspectos, até, senão vejamos, ao narrar a história básica contida em seu roteiro: um casal jovem e humilde acaba de ter dois filhos gêmeos (William Hemsley, interpretado por Brian Geraghty, quando jovem e Chris Mulkey, quando idoso) e Helen Hemsley (interpretada por Amanda Crew, como jovem e também idosa). 

O patriarca dessa família está desempregado, como milhões de pais de família norte-americanos estiveram em meio àquela situação de grande depressão econômica. Vivia-se o ano de 1935.
Então, diante do impasse de não poder criar os dois meninos, o pai assiste uma pregação de um pastor protestante, que em meio ao seu sermão, cita aos fiéis, a sua própria condição pessoal como exemplo de infortúnio, visto que a sua esposa tivera vários abortos naturais, e mesmo diante desse sofrimento em torno de tanto desejar um filho mas o casal não conseguir possuir um, confiam nos "propósitos de Deus", e seguiram a esperar a sua vontade soberana.
Aquele discurso abre uma luz na cabeça do jovem senhor, Hemsley e assim, uma solução desesperada apresenta-se como uma oportunidade. Bingo, a sua fé em Deus abriu-lhe a chance dele assegurar que um dos filhos fosse criado por uma família em quem confiava, exatamente a tratar-se do casal formado pelo pastor, Reece Wade (interpretado por Ray Liotta), e Louise Wade (interpretada por Ashley Judd). Por ficar com um dos seus gêmeos e assegurou-se a chance para que ele e sua esposa conseguissem criar o outro irmão, da melhor maneira possível.
Isso concretiza-se, mas com muita dor para ambos os casais, pessoas conscienciosas que eram, portanto, sabedoras de que não tratou-se de uma situação ideal, contudo, a mais acertada naquela conjuntura. O pai verdadeiro, senhor Hemsley, só faz um pedido ao pastor: jamais revelar a verdade ao menino, enquanto ele e a sua esposa, pais biológicos dele, estivessem vivos. 
Então, o menino adotado, batizado como Ryan Wade (interpretado por Blake Rayne, e por Noah Urrea, quando criança), é criado como o filho do pastor. 

E evidentemente que é incentivado desde pequeno a estudar a Bíblia, sendo o sonho de seu pai adotivo que o menino assuma um dia a sua Congregação, após a sua aposentadoria. Porém, o menino apesar de muito obediente e respeitador, cresce a emitir sinais de que ser um pastor não seria o seu real desejo. Por exemplo, ao invés de demonstrar poder de memória nos concursos bíblicos promovidos na igreja (testes típicos entre protestantes, a visar medir a capacidade das crianças em decorar diversos trechos da Bíblia, Velho Testamento sobretudo), ele demonstra preferir louvar o seu Deus através de sua voz prodigiosa e assim, ele arranca aplausos acalorados dos fiéis, ao entoar hinos na igreja. 
Corte rápido e agora Ryan já está na adolescência. Então ele descobre uma casa noturna onde a música negra empolga-o sobremaneira, mas o seu pai obviamente desaprova-a. Ryan tem a companhia de um primo que é baterista (Dino, interpretado por Seth Green), e este também o incentiva a cantar e dessa forma, ele insiste, comparece à casa noturna, escondido de seu pai e chega a apresentar-se a cantar no palco, quando empolga a plateia mediante a sua voz portentosa e presença de palco carismática. Todavia, uma cena dantesca dá-se quando o sheriff da pequena cidade onde vive, entra e sob um arroubo de abuso de autoridade, acrescido de uma dose de racismo imperdoável, enquadra todo mundo e toda essa ação imprópria fora na verdade, uma farsa armada, onde o rapaz foi o alvo principal, sob um arranjo feito com o seu próprio pastor, seu pai adotivo. 

O pai enfurece-se com o entusiasmo de seu menino pela “música do diabo”, e alista-o à sua revelia no exército, onde tem certeza de que o menino será corrigido dentro de seu conceito e certamente haveria por esquecer-se de tal influência demoníaca em torno da música dos negros. Entretanto, lá na caserna o sargento linha dura de plantão é na verdade um sujeito com boa índole e adora música, portanto, Ryan é convidado sempre a cantar e tocar violão, ao verter o pátio do quartel em “Rock’n Roll, ao invés do toque da corneta militar. 
Todavia, Ryan é um bom menino. Gosta de música, canta e toca muito bem, mas não é nenhum rebelde, portanto, quando volta para a sua casa, aceita a pressão de seu pai pastor e ingressa na faculdade de teologia, mas como afirma um dia, ao adotar franqueza para com o seu progenitor postiço, não é o chamado de Deus que ele ouve internamente, mas sim o da música.

 
Ryan encanta-se pelo astro Pop mais badalado do momento. Só que esse artista adorado por milhões de jovens norte-americanos, notadamente as garotas, é absolutamente idêntico, fisicamente, a ele mesmo, não apenas na aparência, mas no talento musical, ao apresentar o mesmo timbre vocal, inclusive. 
Ryan está enlouquecido, e sabe que deseja mesmo é a música. O pai adotivo desaprova, ressente-se da decisão de seu menino, mas não chega a extremos. Aceita, mas com muitas reservas a decisão do rapaz. Então, Ryan vai tentar sobreviver sem a família, ao conseguir um emprego humilde, como entregador de produtos diversos. Em uma dessas entregas, vai levar um objeto ofertado para um enfermo em um hospital e encontra-se inesperadamente com uma antiga paixão sua, de adolescência. Tal linda moça, Jenny O’Brien (interpretada por Erin Cottrell), agora é enfermeira e trabalha ali. 

Por uma chance do destino, Ryan descobre que a mãe do seu ídolo na música, Drextel, está muito doente e internada ali. Então, ele burla a segurança do hospital e adentra o seu quarto, só para dizer-lhe que vai orar pelo seu pronto restabelecimento e que a considera muito, por ser mãe de seu artista predileto. Mal sabe ele que está a reconfortar a sua própria mãe biológica, Helen Hemsley (interpretada por Amanda Crew), e que muito doente, morre poucos dias depois. Ryan nem de longe suspeita que poderia ser irmão verdadeiro do astro Pop, e não sente nenhuma inveja do sucesso retumbante de Drexton. Pelo contrário, gosta de cantar as suas músicas e imitar a sua performance de palco, o que realiza com perfeição. 
Ryan gosta da música, quer mergulhar nesse universo, mas tem os pés no chão e dá vazão à outra paixão sua, os carros e assim, arruma emprego em uma oficina mecânica, cujo dono é um sujeito muito camarada, Avi Hirshberg (interpretado por Joe Pantoliano), e este mostra-se também como um fã inveterado do maior astro Pop do momento cinquentista, um jovem chamado: Drextel “The Dream” Hemsley, que na licença poética do filme, faz as vezes de Elvis Presley. 

Nesse ínterim, Ryan e Jenny, acertam-se. Formam um casal apaixonado. Ela o incentiva a buscar o seu sonho mediante buscar a sorte em um concurso de talentos, onde a maioria dos candidatos também imitam, Drexton “The Dream” Hemsley. Ele faz a sua aparição e é aplaudido de pé. O próprio Drexton está presente e diz aos jurados sem muita cerimônia, que Ryan é o melhor e merece vencer o concurso. Os pais adotivos de Ryan ficam desesperados ao verificar os dois irmãos tão perto um do outro, mas nada acontece para que descubram a verdade de seu parentesco, apesar da semelhança assombrosa entre ambos (convenhamos, uma tremenda situação inverossímel).
Um empresário especializado em vender shows com artistas "cover" (que para quem não entende tal jargão, fica a explicação de que trata-se de músicos e cantores que apresentam-se a imitar artistas famosos, ao tocar e cantar o seu repertório e assim reproduzir a sua performance de palco, maneira em trajar-se, trejeitos etc), vislumbra em Ryan, o que ele reputa ser o melhor cover de Drexton Hemsley que já conhecera. Fecham contrato e aí, Ryan passa a ganhar a vida a realizar muitos shows, ao mostrar-se como um cover de um artista que admira muito, mas que é simplesmente, o seu irmão gêmeo... 
Portanto, o roteiro desse filme mais uma vez faz uso de uma licença poética gigantesca, pois se existe inspiração implícita na vida real de Elvis Presley, alguém já imaginou a ideia absurda de que se o seu irmão gêmeo pudesse ter sobrevivido, e que apresentasse o talento igual, mas absoluta falta de oportunidades não ter desenvolvido-se muito além disso. e dessa forma ter ganho a vida a realizar imitações de um irmão mega famoso que jamais conheceu? Ao falar assim, parece uma ideia bizarra, mas no filme, tal proposta ficou muito interessante, não só como recurso dramático, mas também como uma hipótese a cogitar-se. 

Isso sem mencionar a obviedade da comparação entre artista real e artista cover; propostas e sonhos de cada um; suas diferentes realidades de dentro do mercado artístico etc.


Mais dados subliminares a aproximar a história com Elvis, mas claramente em ritmo de homenagem e não usurpação indevida, aparecem ao longo do filme. Cenas em que Ryan vê Drexton na TV, audições de rádio, reportagens provenientes de jornais e revistas a abordar situações semelhantes iguais às que Elvis viveu na vida real etc. 
Entretanto, o que Ryan realmente sonhara concretizar em sua vida, foi apresentar o seu som próprio e ele compõe, aliás, muito bem. Através de uma briga com o empresário que vende os seus shows cover (que o impede de incluir uma única música autoral no set list dos shows, a demonstrar intransigência obtusa, aliás), tal desavença abre a oportunidade para Ryan batalhar por sua carreira autoral. As primeiras tentativas nesse sentido, frustram-no, mas logo aparece uma oportunidade. O roteiro foi comedido nesse aspecto e não exagerou ao estabelecer com que ele alcançasse um nível de sucesso retumbante, como o seu irmão famoso, o que seria um deslize ao meu ver. Ainda bem, não partiram para essa linha de exagero.


Uma cena rápida e que passa quase despercebida, mostra Drextel Hemsley, o irmão astro, a chorar diante da tumba falsa do seu irmão, que ele nunca conheceu, pois supostamente acreditou a vida inteira, que este morrera no parto duplo de sua mãe. Aqui, uma menção forte ao verdadeiro Elvis Presley que nunca conformou-se com essa perda, em sua vida real. E a seguir, mais uma licença poética monstruosa e apesar dos pesares, bastante ousada e criativa, pois Drexter morre em um acidente de avião, para causar a comoção nacional e mundial devida e proporcional à sua envergadura artística, onde a licença reside exatamente na hipótese lançada ao espectador: e se Elvis morresse e quem sobrevivesse fosse o seu irmão gêmeo ? Respostas na "Ilha de Lost" ou em alguma experiência em torno do “Efeito Borboleta”...
Bem, foi inevitável que houvesse um desfecho com resolução dramática, sob pena do filme ficar sem sentido em seu final e certamente que produzir cinema experimental não foi a intenção do diretor, Dustin Marcellino. Então, a parte final da história, passa por desdobramentos bem folhetinescos, ao parecer-se com um capítulo final de novela brasileira, mas apesar disso, não estraga inteiramente a boa proposta do filme, com tantas licenças poéticas interessantes. 
Ryan descobre a verdade sobre a sua origem, mas não revolta-se com a manutenção do segredo por tantos anos, porém reconcilia-se com o seu pai biológico e também com o adotivo, além de ter tido uma atitude nobre ao não contar para ninguém fora de seu eixo familiar, principalmente para a imprensa, a sua origem e parentesco, e nem mesmo reivindicar a herança milionária advinda do espólio de seu irmão, um autêntico Rock Star etc. Nobre atitude de discrição e respeito aos mortos e à integridade dos envolvidos, mas com tanto dinheiro em disponibilidade, alguém cometeria tal ato altruísta na vida real? Creio que exista gente honrada no mundo, mas é difícil acreditar em uma atitude dessas, diante de um caixa forte dessa monta. 

Sobre a trilha sonora do filme, só tenho elogios. Desde o começo, ainda a mostrar o preâmbulo da história, inclusive a evocar cenas a mostrar os campos de algodão sulistas, o blues de raiz, rasgado através de uma bem tocada slide guitar, já é de arrepiar. 
Toda a fase do Ryan adolescente, a encantar-se com Blues; R'n’B e o emergente Rock’n Roll, é fantástico em termos de trilha sonora. Mantém-se isso com Ryan a interpretar covers e também ao passear pelo Pop sessentista, surf music, R’n’B, Gospel, Country e Rock’n Roll, ou seja, como tudo o que Elvis fez na sua carreira e até avança para a psicodelia sessentista (mas de leve, não espere um “derretimento” lisérgico acentuado), e pasmem, Hard-Rock setentista, pesado e com uma banda formada por cabeludos a acompanhá-lo etc. 

                                  Yochanan Marcellino 

Cabe anotar que são canções compostas especialmente para o filme, por Jerry e Yochanan Marcellino. Yochanan, é filho de Jerry, e que aliás faz uma ponta no filme ao interpretar um diretor mau caráter de gravadora, grisalho e cabeludo. Ambos (pai & filho), foram grandes produtores a atuar dos anos sessenta até a atualidade (2016) e trouxeram toda a sua bagagem musical para caprichar nessa trilha. 

São ótimas canções a passear pelos estilos musicais que citei, apesar do padrão de áudio moderno, dos anos 2000. Acho que poderiam ter caprichado um pouco mais e produzido cada canção com o requinte de buscar-se timbres vintage adequados a cada época e convenhamos, os norte-americanos podem dar-se a esse luxo em qualquer produção cinematográfica. 

Não entendi por que não o fizeram, mas aí é uma questão baseada em meu ouvido de músico a expressar uma vontade pessoal e se o leitor não tem essa preocupação meticulosa, que fique tranquilo, pois é um detalhe sutil, apenas. Não há portanto nenhuma música famosa da época, mas sim canções inéditas, compostas dentro do parâmetros de tais estilos  musicais, mas que suprem com maestria a qualidade musical do filme. 
Outro detalhe muito interessante, o ator, Blake Rayne, que é parecido fisicamente com Elvis, de fato, é cantor e instrumentista também, na vida real. Todas as canções que cantou a interpretar os dois irmãos, foram gravadas por ele mesmo. Mais um trunfo para o filme. 

Há uma carga forte com mensagem de ordem moral e religiosa implícita, mas se tudo gira na inspiração ofertada por Elvis, é coerente, pois ele tinha esse lado religioso como marca de sua personalidade. 
Em suma, trata-se de um filme que não é uma biografia oficial, e nem mesmo uma biografia velada, mas sim uma ficção a propor hipóteses diferentes para fatos da vida de Elvis, como um exercício de imaginação e licença poética. Apesar de estar fortemente contido o elemento drama, vale a pena também pela ótima trilha sonora; presença de bons atores e uma direção tranquila da parte de Dustin Marcellino. 
Outros atores que participaram: Waylor Payne (como Tony Nash), Danny Woodburn (como Damon), Erin Cotrell (como Jenny O'Brien), Gary Beaty (como Esteve Douglas), Caylin Cerveti (como Angela), Ken Dodge (como sargento, fã de música) e outros.

A reação do público foi discreta. E a crítica foi impiedosa, mediante colocações pesadas. Alguém falou algo do tipo:-"Elvis fez muitos filmes ruins, mas vamos dar o que ele merece: ele jamais fez algo tão ruim como "The Identical". Outro rapaz afirmou: -"Fãs de filmes ruins, observem: isso é imperdível. Isso é tão ruim que deve ser visto para acreditar-se". Isso sem contar que o diretor, Dustin Marcellino, foi comparado pejorativamente ao diretor cinquentista, Ed Wood, considerado o grande ícone do cinema "lixo". Reafirmo, não é ruim como os críticos falaram, embora eu reconheça que a história soe absurda, mas o filme tem os seus méritos, como já observei.

Escrito por Wade Cummins e Howard Klausnen. Produção a várias mãos: Dustin Marcellino, Howard Klausnen, Joe McDougall, Matt Russell, Coke Sams e Clio Tegel. Direção por Dustin Marcellino. Foi lançado em 2014, no Festival de cinema de Nashville e entrou em cartaz no circuito de cinemas, em setembro do mesmo ano.

Passou rápido pelas salas de  cinema brasileiras, mas tem sido exibido com certa regularidade na TV fechada, portanto, é uma questão de tempo para chegar à TV aberta. Possui versão em DVD/Blu-Ray nas lojas e várias cópias em versão integral e gratuita, disponíveis no YouTube.


Esta resenha foi revista e ampliada para fazer parte do livro: "Luz; Câmera & Rock'n' Roll". Está disponível através de seu volume I, a partir da página 374.

 

6 comentários:

  1. Que legal Luiz! Queria ter assistido! Na verdade, vejo também um desdobramento que mostra a personalidade do próprio Elvis, que era muito religioso! Adorei sua narrativa eexplicações e acho genial a questão de músicas próprias para a trilha do filme!Tks por fazer a resenha! Ficarei de ôlho!

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    1. Mas que maravilha que apreciou a resenha !! De fato, como realcei no texto, o filme traz uma série de nuances da carreira e da personalidade do Elvis( religiosidade como você bem observou, entre elas), como inspiração, sem necessariamente tratar-se de uma biografia explícita, tampouco velada, e a cogitação sobre o irmãozinho gêmeo é um exercício de imaginação livre, mas que acredito, foi uma ideia muito criativa a justificar a produção do mesmo.

      Recomendo, em suma, pois trata-se de um filme de qualidade e com uma trilha sonora caprichada.

      Super grato por ler e comentar !!

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  2. Respostas
    1. Que legal que gostou, Kim !

      Trata-se de um bom filme, que recomendo.

      Grato por ler e comentar !!

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