Conforme eu afirmei na primeira parte desta resenha
sobre a película, “Almost Famous” (“Quase Famosos”), as referências ao Rock
sessenta / setentista, são enormes neste filme.
Logo no começo da exibição, a cena a envolver a irmã do personagem protagonista, William Miller (interpretado por Patrick Fugit), que é a figura de Anita Miller (interpretada por Zooey Deschanel), quando ela sai de casa abruptamente, para ir morar com o seu namorado, vê-se que ela deixa como legado ao seu irmãozinho, a sua coleção com discos de vinil. É muito lúdica essa cena, com o garoto a manusear as capas (uma sucessão com capas de discos clássicos da história do Rock, que arrancavam assovios nas sessões de cinema, onde o filme foi exibido), e ao ler o recado manuscrito, deixado por ela, ao aconselhá-lo a ouvir o LP "Tommy", do The Who, com uma vela acesa e prestar atenção na história dessa "Ópera-Rock" (que conta a saga de uma menino que é cego; surdo e mudo) e que enxerga a luz dentro de seu próprio interior), certamente que tal chave faz com que o garoto também vislumbre efetivamente essa luz, ao apaixonar-se pelo Rock.
Em outra parte mais avançada do filme, William está com a comitiva da banda "Stillwater" em um voo. Nessa cena do avião que entra em turbulência, a situação de extremo perigo faz com que todas as pessoas presentes, incluso os membros da banda, realizem confissões, uns aos outros, sob um tom de desespero e medo ante a iminência da morte (e as mais terríveis revelações foram feitas, diga-se de passagem, algumas até vexatórias). Então, eis que o guitarrista, Russell Hammond, cantarola um trecho da canção : "Peggy Sue", talvez sob uma reação nervosa ante a perspectiva da morte. Isso é uma mórbida referência ao guitarrista; cantor & compositor, Buddy Holly, astro do Rock cinquentista, que morreu sob um trágico acidente aéreo, no dia 3 de fevereiro de 1959. Nesse acidente, dois outros artistas famosos do Rock cinquentista, morreram, igualmente : Big Bopper e Ritchie Valens (este último, o autor do mega sucesso : "La Bamba"). E a piada em torno de revelações bombásticas que cada membro do "Stillwater" fez aos demais, na iminência da morte, realmente aconteceu na vida real e teria ocorrido com a comitiva do The Who, em algum momento dos anos setenta, mas a confirmar-se tal informação. É uma das mais hilárias cenas do filme.
Em uma outra cena, onde William Miller assiste entediado uma
aula em sua High School, enquanto desenha nomes e logotipos de bandas de Rock é
algo bastante significativa. Lembro-me inclusive em ter ouvido o guitarrista, Eddie Van Halen, ter dito
certa vez (em outro contexto, nada a ver com este filme, registre-se), que o motivo do logotipo de sua banda, Van Halen, ser extremamente fácil
em ser desenhado, foi algo proposital, planejado portanto, para que garotos em idade escolar pudessem desenhá-lo
nos cadernos; carteiras e calças, mediante o uso de uma simples caneta
esferográfica, pois todo mundo fazia isso pelas escolas do mundo inteiro e tal
ato aparentemente inocente da parte dos adolescentes, gerava publicidade
espontânea. Ele tinha / tem razão, como eu mesmo atesto ter feito isso em minha
adolescência, vivida na década de setenta.
Em outro ponto do filme, em meio a uma festa particular, onde o guitarrista ficou aditivado pela ingestão de um ácido lisérgico, e subiu ao telhado por achar-se um "Deus Dourado" ("I'm Golden God" !), diz-se à boca pequena que isso teria ocorrido na vida real, com o guitarrista do Led Zeppelin, Jimmy Page. No entanto, esse boato foi desmentido, a dar conta de que essa história na realidade teria acontecido nos bastidores da maravilhosa banda, "The Allman Brothers Band" e protagonizado pelo seu saudoso guitarrista, Duane Allman.
Em outro ponto do filme, em meio a uma festa particular, onde o guitarrista ficou aditivado pela ingestão de um ácido lisérgico, e subiu ao telhado por achar-se um "Deus Dourado" ("I'm Golden God" !), diz-se à boca pequena que isso teria ocorrido na vida real, com o guitarrista do Led Zeppelin, Jimmy Page. No entanto, esse boato foi desmentido, a dar conta de que essa história na realidade teria acontecido nos bastidores da maravilhosa banda, "The Allman Brothers Band" e protagonizado pelo seu saudoso guitarrista, Duane Allman.
"Penny Lane", a groupie interpretada pela
atriz, Kate Hudson, realmente existiu. Ela é a mãe da famosa atriz, Liv Tyler,
fruto de sua união com o vocalista do Aerosmith, Steven Tyler.
Liv Tyler e a sua mãe, na primeira foto. Black Crowes em foto do início dos anos setenta e o casal Kate Hudson e Chris Robinson na terceira foto.
E a expressão : "Penny Lane", é um apelido baseado em uma música dos Beatles, com esse título. A atriz, Kate Hudson não deve ter tido nenhuma dificuldade para elaborar a sua personagem, pois na vida real, foi casada com o vocalista do ótimo grupo de Rock, Black Crowes, Chris Robinson e estava habituada com o camarim de uma banda de Rock setentista, visto que o Black Crowes surgiu na cena musical norte-americana, ao final dos anos oitenta, mas com a proposta firme em resgatar valores setentistas no Rock.
E a expressão : "Penny Lane", é um apelido baseado em uma música dos Beatles, com esse título. A atriz, Kate Hudson não deve ter tido nenhuma dificuldade para elaborar a sua personagem, pois na vida real, foi casada com o vocalista do ótimo grupo de Rock, Black Crowes, Chris Robinson e estava habituada com o camarim de uma banda de Rock setentista, visto que o Black Crowes surgiu na cena musical norte-americana, ao final dos anos oitenta, mas com a proposta firme em resgatar valores setentistas no Rock.
O crítico musical, Lester Bangs, interpretado
pelo ator, Phillip Seymour Hoffman, realmente existiu e foi de fato, um dos
maiores críticos de Rock dos Estados Unidos. Era polêmico em sua atuação e geralmente
envolvia-se em confusões, ao colecionar muitos desafetos no meio jornalístico e
entre os artistas. Esse crítico faleceu em 1982.
Na primeira foto, o ator Philip Seymour Hoffman e abaixo, o verdadeiro crítico musical, Lester Bangs
O guitarrista; cantor & compositor, Peter Frampton, faz pequenas participações como ator, além de sua colaboração na trilha do filme, ao tocar as partes de guitarra do personagem, Russell Hammond (Billy Crudup). Ele também também assessorou Cameron Crowe, nas partes do filme em que exibiu-se shows ao vivo, além de ter ensinado o ator Billy Crudup, a empunhar uma guitarra com fidedignidade.
Frampton interpreta o empresário da banda britânica,
"Humble Pie", e na vida real, ele de fato tocou por muitos anos nesse grupo,
antes de partir para a carreira solo. Em uma cena interessante em que Peter
participou, está a chegar em um hotel em New York, o mega star britânico, David
Bowie, e assim a causar um rebuliço entre fãs que o seguiam, no saguão do
hotel. Peter, de fato, foi amigo de infância na vida real, de David e chegou a
excursionar com ele, a tocar guitarra em sua banda de apoio nos anos oitenta ("Glass Spider Tour" em 1987). Em outra cena mais emblemática, ele
participa de um jogo de poker, cujo objeto das apostas, são as groupies do
Stillwater, como se essas moças fossem suas escravas sexuais. Esse jogo
realmente aconteceu na vida real e o verdadeiro empresário do Humble Pie, participou dessa
jogatina. Por conta de perder essa aposta, o empresário do Stillwater entrega as groupies para o Humble Pie e também para o Deep Purple, segundo é mencionado.
No filme, o jovem jornalista, William Miller,
acompanha a turnê de uma banda fictícia (Stillwater), mas na vida real, o
jovem Cameron Crowe acompanhou o Led Zeppelin, já ultra consagrado, que
excursionava pelos Estados Unidos em 1973, a promover o LP "Houses of the
Holy" e daí inclusive, extraiu-se cenas do seu filme lançado posteriormente,
"The Song Remains the Same".Cameron é creditado no libreto do disco, que é a trilha sonora de tal filme, como responsável pelo release oficial do do Led Zeppelin.
Em "Almost Famous", um fã enlouquecido do Led Zeppelin que viaja pelo país todo a seguir a banda, aparece o tempo todo, ao cruzar o caminho do personagem, William Miller. Esse sujeito obcecado realmente existiu, conforme Robert Plant teria contado à Cameron Crowe.
O Stillwater foi inventado por Cameron, ao absorver histórias de três bandas que ele adora na vida real : Led Zeppelin, The Allman Brothers Band e Lynyrd Skynyrd.
Em "Almost Famous", um fã enlouquecido do Led Zeppelin que viaja pelo país todo a seguir a banda, aparece o tempo todo, ao cruzar o caminho do personagem, William Miller. Esse sujeito obcecado realmente existiu, conforme Robert Plant teria contado à Cameron Crowe.
O Stillwater foi inventado por Cameron, ao absorver histórias de três bandas que ele adora na vida real : Led Zeppelin, The Allman Brothers Band e Lynyrd Skynyrd.
Na cena em que Willian Miller conversa ao telefone
com Lester Bangs, ele olha para a parede onde está afixado um poster do
Stillwater. Essa foto promocional da banda foi preparada sob inspiração da foto
contida na contra-capa do LP duplo ao vivo, "At Fillmore East", do
Allman Brothers Band.
A personagem Penny Lane foi baseada na groupie, Bebe Buel, como eu já mencionei.
A personagem Penny Lane foi baseada na groupie, Bebe Buel, como eu já mencionei.
Assim, a aproveitar a mesma referência, o vocalista do Stillwater, chama-se Jeff
Bebe, para fazer essa citação (interpretado pelo ator, Jason Lee, que
realizou vários filmes, incluso com o próprio, Cameron Crowe, na direção, como
"Vanilla Sky", por exemplo, e famoso também pela série de TV,
"My Name is Earl").
As agruras de uma banda emergente, mas ainda não consolidada, são mostradas e quem for músico, haverá por identificar-se ao ter passado por situações semelhantes. Por exemplo, ao mostrar-se o guitarrista do Stillwater a levar um choque e quase desmaiar no palco. Equipamentos carregados pela energia elétrica, por conta da estrutura do palco mal aterrada, são costumeiros no meio musical, ainda mais em casas ou teatros mal cuidados nesse sentido técnico. Uma regra básica, principalmente para os instrumentistas que trabalham com instrumentos de cordas e cantam, simultaneamente, é jamais encostar o lábio na cápsula de um microfone enquanto mantém os dedos a encostar as cordas da guitarra ou do baixo. O mesmo cuidado procede ao tocar e mexer no pedestal do microfone ou a mexer no amplificador, pois se o sistema de energia não estiver devidamente aterrado, tudo pode estar imantado. Outras questões são abordadas, como por exemplo, eventuais saídas abruptas de locais de show por questão de segurança, brigas de ego entre os componentes por conta de um sobressair-se individualmente em relação aos demais, confusões geradas sobre a venda de merchandising (a cena a mostrar o empresário a apresentar um lote de camisetas com a foto dos componentes completamente desfocados na estampa, mostra-se engraçada, todavia, trapalhadas desse porte ocorrem na parte gerencial de qualquer banda).
Cena bonita e que ficou muito famosa, destacada do filme, inclusive e usada como um clip promocional da própria produção, é aquela onde a banda está dentro do ônibus da turnê em um momento triste por conta de um dissabor vivido imediatamente atrás e a esmo, o baixista passa a cantar, a capella, a canção : "Tiny Dancer", do Elton John, que é belíssima por sinal. Essa cantoria contagia os demais que passam a cantá-la com entusiasmo e assim, o astral psicológico da comitiva melhora e muito depois dessa ação.
E claro, a parte mais sensual a envolver as groupies que seguem a banda na comitiva, um fato recorrente em uma banda de Rock, ainda mais em meio àquela década. "Penny Lane" não era a única groupie na comitiva do Stillwater, portanto, mas uma das muitas meninas bonitas ali presentes o tempo todo. Se tudo o que Cameron registrou no filme foi verdade, então a cena em que o jovem William é iniciado sexualmente por um grupo de jovens groupies, sugere que Cameron passou por essa experiência sensorial coletiva, digamos assim, a revelar um autêntico sonho vivido em meio a um harém.
E também são mencionados os típicos excessos com drogas & bebidas. Tanto que a própria groupie, Penny Lane, em um momento pelo qual esteve deprimida (por conta em ter apaixonado-se por Russell, e ele a encarar apenas como uma groupie), e por conta desse dissabor pessoal, quase perde a vida ao exagerar na dose do "quaalude", considerar como uma solução para o seu problema emocional (um comprimido com finalidade anti-depressiva e que se consumido com exagero e misturado a uma bebida alcoólica, gera alucinações). No Brasil, esse comprimido era mais conhecido como "Mandrix", nos anos setenta.
Almost Famous é um dos melhores filmes baseados no Rock da década de setenta, ao misturar várias passagens verdadeiras da biografia de diversos astros reais.
As agruras de uma banda emergente, mas ainda não consolidada, são mostradas e quem for músico, haverá por identificar-se ao ter passado por situações semelhantes. Por exemplo, ao mostrar-se o guitarrista do Stillwater a levar um choque e quase desmaiar no palco. Equipamentos carregados pela energia elétrica, por conta da estrutura do palco mal aterrada, são costumeiros no meio musical, ainda mais em casas ou teatros mal cuidados nesse sentido técnico. Uma regra básica, principalmente para os instrumentistas que trabalham com instrumentos de cordas e cantam, simultaneamente, é jamais encostar o lábio na cápsula de um microfone enquanto mantém os dedos a encostar as cordas da guitarra ou do baixo. O mesmo cuidado procede ao tocar e mexer no pedestal do microfone ou a mexer no amplificador, pois se o sistema de energia não estiver devidamente aterrado, tudo pode estar imantado. Outras questões são abordadas, como por exemplo, eventuais saídas abruptas de locais de show por questão de segurança, brigas de ego entre os componentes por conta de um sobressair-se individualmente em relação aos demais, confusões geradas sobre a venda de merchandising (a cena a mostrar o empresário a apresentar um lote de camisetas com a foto dos componentes completamente desfocados na estampa, mostra-se engraçada, todavia, trapalhadas desse porte ocorrem na parte gerencial de qualquer banda).
Cena bonita e que ficou muito famosa, destacada do filme, inclusive e usada como um clip promocional da própria produção, é aquela onde a banda está dentro do ônibus da turnê em um momento triste por conta de um dissabor vivido imediatamente atrás e a esmo, o baixista passa a cantar, a capella, a canção : "Tiny Dancer", do Elton John, que é belíssima por sinal. Essa cantoria contagia os demais que passam a cantá-la com entusiasmo e assim, o astral psicológico da comitiva melhora e muito depois dessa ação.
E claro, a parte mais sensual a envolver as groupies que seguem a banda na comitiva, um fato recorrente em uma banda de Rock, ainda mais em meio àquela década. "Penny Lane" não era a única groupie na comitiva do Stillwater, portanto, mas uma das muitas meninas bonitas ali presentes o tempo todo. Se tudo o que Cameron registrou no filme foi verdade, então a cena em que o jovem William é iniciado sexualmente por um grupo de jovens groupies, sugere que Cameron passou por essa experiência sensorial coletiva, digamos assim, a revelar um autêntico sonho vivido em meio a um harém.
E também são mencionados os típicos excessos com drogas & bebidas. Tanto que a própria groupie, Penny Lane, em um momento pelo qual esteve deprimida (por conta em ter apaixonado-se por Russell, e ele a encarar apenas como uma groupie), e por conta desse dissabor pessoal, quase perde a vida ao exagerar na dose do "quaalude", considerar como uma solução para o seu problema emocional (um comprimido com finalidade anti-depressiva e que se consumido com exagero e misturado a uma bebida alcoólica, gera alucinações). No Brasil, esse comprimido era mais conhecido como "Mandrix", nos anos setenta.
Almost Famous é um dos melhores filmes baseados no Rock da década de setenta, ao misturar várias passagens verdadeiras da biografia de diversos astros reais.
Venceu o Oscar de 2001, por melhor roteiro original e
diversos outros prêmios internacionais importantes. Esse filme contém uma excelente trilha sonora
(um ponto de honra para Cameron, certamente); fotografia, direção de arte e
figurinos, impecáveis. São boas interpretações da parte dos atores e um grande mérito a mais, algo
raro no cinema, ao retratar a história pessoal do próprio diretor em uma outra
atividade e a revelar-se um gênio precoce, o que aliás realizou muito bem, como um
competente crítico de Rock, na sua vida real. Recomendo ver e rever, com todos os méritos.
Cabe citar alguns atores não mencionados anteriormente: Anna Paquin (como Polexia Aphrodisia, uma das groupies); Fairuza Barik (como Sapphire, uma outra groupie), Bijou Phillps (como Estrella Starr, mais uma groupie), Noah Taylor (como Dick Roswell), Jay Baruchel (como Vic Munoz), Jimmy Fallon (como Dennis Hope), Rainn Wilson (como David Felton), Mark Kozelek (como Larry Fellows, o baixista do Stillwater), John Fedencich (como Ed Vallencourt), o baterista da banda Stillwater), Eric Stonestreet (como Sheldon), Marc Maron (o recepcionista) e outros.
Escrito por Cameron Crowe, foi produzido por ele mesmo e Ian Bruce. Direção do próprio cinebiografado, Cameron Crowe. "Almost Famous" foi lançado em setembro de 2000. Na bilhetria, o filme não correspondeu a contento, infelizmente, ao arrecadar uma soma abaixo da verba gasta para produzir-se a obra. Para compensar, a recepção da crítica foi ótima, incluso da parte de grandes veículos, ao assegurar um bom substrato ao filme. Bem, por ser um filme produzido e lançado em meio à entrada do segundo milênio, ele obedeceu a cadeia tradicional da exibição, com cinema, TV a cabo, TV aberta e lançamento escalonado em formato DVD e Blu-Ray. Tornou-se um filme cultuado instantaneamente, também, dada a abordagem estabelecida com tantos atrativos e sobretudo amparados pela fidedignidade do próprio diretor e criador da película, uma testemunha ocular da história do Rock. Na atualidade de 2019, "Almost Famous", pode ser visto no portal de filmes, "Dailymotion", em duas partes e sob fragmentos no You Tube.
Resenha publicada inicialmente no Blog do Juma, em 2011. Cabe citar alguns atores não mencionados anteriormente: Anna Paquin (como Polexia Aphrodisia, uma das groupies); Fairuza Barik (como Sapphire, uma outra groupie), Bijou Phillps (como Estrella Starr, mais uma groupie), Noah Taylor (como Dick Roswell), Jay Baruchel (como Vic Munoz), Jimmy Fallon (como Dennis Hope), Rainn Wilson (como David Felton), Mark Kozelek (como Larry Fellows, o baixista do Stillwater), John Fedencich (como Ed Vallencourt), o baterista da banda Stillwater), Eric Stonestreet (como Sheldon), Marc Maron (o recepcionista) e outros.
Escrito por Cameron Crowe, foi produzido por ele mesmo e Ian Bruce. Direção do próprio cinebiografado, Cameron Crowe. "Almost Famous" foi lançado em setembro de 2000. Na bilhetria, o filme não correspondeu a contento, infelizmente, ao arrecadar uma soma abaixo da verba gasta para produzir-se a obra. Para compensar, a recepção da crítica foi ótima, incluso da parte de grandes veículos, ao assegurar um bom substrato ao filme. Bem, por ser um filme produzido e lançado em meio à entrada do segundo milênio, ele obedeceu a cadeia tradicional da exibição, com cinema, TV a cabo, TV aberta e lançamento escalonado em formato DVD e Blu-Ray. Tornou-se um filme cultuado instantaneamente, também, dada a abordagem estabelecida com tantos atrativos e sobretudo amparados pela fidedignidade do próprio diretor e criador da película, uma testemunha ocular da história do Rock. Na atualidade de 2019, "Almost Famous", pode ser visto no portal de filmes, "Dailymotion", em duas partes e sob fragmentos no You Tube.
Posteriormente, esta resenha foi revista e aumentada para ser publicada no livro: "Luz; Câmera & Rock'n' Roll", em seu volume I, a partir da página 105.