Kim Kehl & Os Kurandeiros
1º de outubro de 2014
Sábado - 21:00 Horas
Bierboxx
Rua Fradique Coutinho, 842
Pinheiros
São Paulo - SP
KK & K :
Kim Kehl : Guitarra e Voz
Carlinhos Machado : Bateria e Voz
Luiz Domingues : Baixo
Sou músico e escrevo matérias para diversos Blogs. Aqui neste meu primeiro Blog, reúno a minha produção geral e divulgo as minhas atividades musicais. Não escrevo apenas sobre música, é preciso salientar ao leitor, pois abordo diversos assuntos variados. Como músico, iniciei a minha carreira em 1976, e já toquei em diversas bandas. Atualmente, estou a trabalhar com Os Kurandeiros.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Por que tiram a camiseta na hora do gol? - Por Luiz Domingues
Existe um sem número de ocorrências abomináveis no futebol profissional e que atrapalham muito a condução do referido esporte, enquanto atração de massa e também em relação à sua credibilidade enquanto um negócio que movimenta receitas milionárias.
Uma delas é versada pelo mau hábito de vários jogadores em arrancar as suas respectivas camisetas para comemorar os seus gols. E por que isso é inaceitável?
Desde
o início dos anos oitenta, os clubes começaram a alugar os seus
respectivos uniformes para empresas, e assim a gerar uma renda extra que passou a
auxiliá-los para que pudessem manter as contas em dia, visto que anteriormente estes só contavam
com a renda das bilheterias dos jogos, basicamente (em tempos antigos,
houve a questão do passe dos jogadores, também e por outro lado, o merchandising costumava ser super mal explorado).
Dessa
forma, chegou-se à conclusão de que os patrocinadores ganhariam muito com a exposição de suas marcas,
por conta da exibição dos jogos na TV, e muitas fotos obtidas em meio às páginas dos jornais e
revistas.
Todavia, criou-se uma “moda” entre os boleiros: pois o sujeito faz o gol e para
extravasar a sua alegria, comemora a tirar a sua camiseta. Ora, no momento
máximo da partida, quando a exposição da marca que ajuda a bancar os
salários astronômicos de alguns desses jogadores, deveria ser exaltada,
eles simplesmente jogam fora essa possibilidade, para deixar o clube em
uma situação constrangedora perante o seu patrocinador.
A
FIFA lançou então uma recomendação, ao orientar os árbitros a punir
tal procedimento com o cartão amarelo, mas isso parece ter criado outra
situação entre os boleiros. Não é de hoje que sabemos que existe uma
malandragem implícita entre eles, jogadores, e a questão dos cartões
amarelos acumulados que revertem em suspensão automática é manipulada ao
seu bel-prazer.
Portanto,
mesmo advertidos por seus técnicos e dirigentes para não fazer isso de
forma alguma, também por esse aspecto da suspensão, eles não tomam
conhecimento e parecem não importar-se com a punição, o que convenhamos, muitas vezes é considerada interessante, na medida em que eles possam exercer uma oportunidade para angariar folgas forçadas, e assim a desfalcar o time em um momento em que deveriam estar
em campo.
E
mais um fator: um cidadão comum arruma emprego em uma empresa, e ao tomar conhecimento do regimento interno, é avisado que em hipótese
alguma poderá trabalhar sem usar o uniforme a conter o emblema da instituição. Então, ele senta-se na sua mesa de trabalho e a primeira atitude que empreende, é tirar o uniforme...
Claro que esse hipotético trabalhador recebe a advertência de um superior, mas não envergonhado em ter transgredido a norma, reincide. E depois dessa segunda oportunidade, repete, repete e repete a insubordinação. O que fazer com um sujeito desses?
E
aqui não cabe nenhuma contra-argumentação sobre a validade moral da
norma. Não é o caso, pois não fere nenhuma questão ética, tampouco é
algo invasivo que ofenda a dignidade do funcionário, portanto, se não
gosta de usar uniforme, basta buscar outro tipo de colocação no
mercado.
Como torcedor e espectador de futebol, fico inconsolável quando vejo o gol do meu time acontecer, e o energúmeno sai a correr, para jogar a camiseta do clube no chão, mesmo ao ter conhecimento amplamente que será punido com um cartão amarelo por tal ato.
Ainda bem que eu não sou técnico de futebol, pois seria um sofrimento lidar com esse tipo de gente que simplesmente não é capaz de respeitar uma norma de conduta tão simples. Na
hora de renovar um contrato, os jogadores querem valorizar-se ao máximo como
profissionais, ao estabelecer pedidas estratosféricas, que chegam a humilhar a
grande massa que os idolatra, pois verdadeiramente, trata-se de um patamar cifras indecentes, se comparadas ao que o trabalhador comum ganha na média, porém, dentro das suas atribuições, na contrapartida eles agem como
amadores da pior espécie, nessa e em inúmeras outras questões.
Matéria publicada inicialmente no Blog Planet Polêmica, em 2014
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Kim Kehl & Os Kurandeiros - 24/10/2014 - Sexta-Feira / 21:00 H. - Melts - Liberdade - São Paulo / SP
Kim Kehl & Os Kurandeiros
24 de outubro de 2014
Sexta-Feira - 21:00 Horas
Melts
Avenida Liberdade, 472
Estação Liberdade do Metrô
Liberdade
São Paulo - SP
KK & K :
Kim Kehl : Guitarra e Voz
Luiz Domingues : Baixo
Binho Batera : Bateria
24 de outubro de 2014
Sexta-Feira - 21:00 Horas
Melts
Avenida Liberdade, 472
Estação Liberdade do Metrô
Liberdade
São Paulo - SP
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Kim Kehl : Guitarra e Voz
Luiz Domingues : Baixo
Binho Batera : Bateria
sábado, 18 de outubro de 2014
Antonio Peticov - Por Luiz Domingues
Paulista da cidade de
Assis, Antonio Peticov é reconhecidamente um dos mais criativos artistas
plásticos brasileiros. A sua atuação
é multifacetada, com atuações destacadas como pintor; gravurista; escultor, e
desenhista, e por ostentar como um grande mérito extra o fato de ser um autodidata.
Segundo
consta em sua biografia, Peticov iniciou a sua carreira aos doze anos de idade, ao ter
como base, livros e revistas, de onde inspirou-se; motivou-se e estudou por
conta, ao visar vir a tornar-se um artista, igualmente. Em
princípio, escolas estilísticas tais como o surrealismo; dadaísmo e experimentalismo fascinaram-lhe fortemente,
e por esse caminho colocou-se a desenvolver a sua criação ao final dos anos cinquenta, e início
dos sessenta.
Entretanto, sua
antena estava sempre aberta a captar as novidades e claro que a efervescência
dos anos sessenta, tratou por arrebatar-lhe por completo. Com o Rock a pegar-lhe em cheio, a Art-Pop e a psicodelia fluíram de uma forma intensa e já a
partir da metade daquela década, para fazer com que Peticov, voasse em sua criação.
Ele de fato mergulhou
de cabeça na experiência do Flower Power, Peticov foi um dos primeiros artistas
a abraçar a causa hippie em São Paulo, por ligar-se ("turn on; tune in and drop out" !) em artistas que também
estavam a engajar-se em tais ideias e estética, para que ele viesse a tornar-se um quase ativista,
pode afirmar-se.
A sua ligação
com os Mutantes, que davam os seus primeiros passos para o sucesso, foi importante
para ambos, como impulso artístico para uma cena que lutava contra o
tradicional atraso tupiniquim para absorver as ideias vanguardistas.
Ele também
ligou-se nos tropicalistas, naturalmente, e essa associação salutar de certa
forma foi uma continuação lógica da semana de 1922. Já a mostrar-se como uma
referência, as suas ilustrações incríveis extrapolavam o mundo das galerias de
arte e exposições, e convites para criar cartazes e cenários para shows não paravam de chegar ao
seu atelier.
Em 1967,
ele apareceu em pessoa em uma cena de um filme do diretor, Walter Hugo Khouri (“As
Amorosas”), em meio a uma apresentação dos Mutantes, através de uma cena filmada em uma casa noturna que localizava-se na
Galeria Metrópole. Em tal cena, o espírito Flower Power foi um verdadeiro
desbunde, sob um absoluto rompante de vanguarda.
Peticov abriu logo a seguir, uma
loja de posters com o objetivo de decorar ambientes, a grande mania que arrebatou São Paulo e o Brasil na época,
mas antenado 100 % na contracultura. Por ter tido um problema com os sócios, infelizmente, isso o
tirou do negócio a seguir, mas a sua fama construída já havia feito da loja,
“Poster Shop”, na rua Augusta, um dos endereços considerados mais avançados da cidade. Ele foi embora para
para Londres em 1969, e fixou residência em Milão, a seguir. A barra pesara no Brasil com o endurecimento do governo autoritário, ao tornar o ambiente hostil
para um artista livre e avantgarde como ele apresentava-se.
Nos anos
oitenta, Peticov foi morar em Nova York. Nessa época, ele realizou inúmeras
exposições individuais pela Europa e Estados Unidos, e após um longo período, veio a estabelecer novamente o
seu atelier em São Paulo, em 1999.
O irmão mais
novo de Peticov, André, também é um grande artista plástico e ligado em Rock e
contracultura das décadas de sessenta e setenta. Este foi aliás, um dos primeiros, senão o
primeiro a prover projeções psicodélicas em shows de Rock, na cidade de São Paulo.
Capas de discos antológicos do Rock Brasileiro, de bandas como : O Terço e Apokalypsis, também enriquecem o seu currículo que já mostrava-se muito recheado.
Tive o
prazer de conhecer ambos, Antonio e André Peticov, no início dos anos 2000, quando eu fui membro da
Patrulha do Espaço. Compareci juntamente com Rolando
Castello Junior, certa vez em 2001, ao atelier de Antonio Peticov, e fiquei muito
impressionado com tudo o que vi.
Já sabia que
ele era um grande artista e ligado nos ideais aquarianos do Flower Power
sessentista, por ler a respeito; ouvir pessoas a comentar e claro, pela imagem
dele no filme do Khouri. No entanto, confesso
que o meu conceito sobre ele, aumentou em 100 % ao conhecer o seu atelier; as suas obras em
plena execução e um pequeno exército de pupilos a trabalhar sob a sua supervisão,
e a todo vapor.
Alto-falantes instalados no atelier tocavam clássicos do Rock das décadas de 1960 & 1970 e todo mundo
trabalhava com uma energia incrível sob tal ambientação tão auspiciosa. No livro : “A
Divina Comédia dos Mutantes”, a biografia da banda, assinada por Carlos Calado,
Antonio Peticov é citado muitas vezes, inclusive com a menção àquela história que é uma
verdadeira lenda urbana sobre Peticov e Arnaldo Baptista, a respeito de um
foguete interplanetário. Leia no livro, não vou contar aqui para não estragar a surpresa. Hilário.
Recomendo a visita ao seu site oficial, recheado de informações e ilustrações de suas obras :
Recomendo a visita ao seu site oficial, recheado de informações e ilustrações de suas obras :
http://www.art-bonobo.com/peticov/antoniopeticov.html
Para quem
mora em São Paulo ou vem à capital paulista para passear, a recomendação é visitar uma instalação
sensacional que orna a parte interna da Estação República do Metrô, onde
Peticov homenageou o literato, Oswald de Andrade e o manifesto antropofágico, criado por tal artista inquietante. Denominado :
“Momento Antropofágico com Oswald de Andrade”, trata-se de uma enorme e
belíssima instalação permanente, a fazer uso da técnica da anamorfose, sob um resultado
impressionante.
Antonio é
ainda jovem e deverá brindar-nos com muita arte incrível, nos próximos anos, certamente.
Matéria publicada inicialmente no Site / Blog Orra Meu, em 2014.
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Kim Kehl & Os Kurandeiros - 18/10/2014 - Sábado / 17:00 Horas - Ceu Jaguaré - Jaguaré - São Paulo / SP
Kim Kehl & Os Kurandeiros
18 de outubro de 2014
Sábado - 17:00 Horas
Festival "Hoje tem Blues"
Ceu Jaguaré
Avenida Kenkiti Simomoto, 80
Jaguaré
São Paulo - SP
Entrada Gratuita
Participarão também (a partir das 13:00 Horas) :
Murajazz - Michel Navarro Blues Band - Confraria Fusa - Marcião Pignatari & Os Takeus - Big Chico
Produção : Edu Dias
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Kim Kehl & Os Kurandeiros - 17/10/2014 - Sexta-Feira /21:00 H. - Santa Sede Rock Bar - Santana - São Paulo / SP
Kim Kehl & Os Kurandeiros
17 de outubro de 2014
Sexta-Feira - 21:00 Horas
Santa Sede Rock Bar
Avenida Luiz Dumont Villares, 2104
Estação Parada Inglesa do Metrô
Santana
São Paulo - SP
KK & K :
Kim Kehl - Guitarra e Voz
Carlinhos Machado - Bateria e Voz
Luiz Domingues - Baixo
sábado, 11 de outubro de 2014
Ebola, a Bola da Vez - Por Luiz Domingues
Talvez
a maioria da população brasileira não esteja a prestar atenção
devidamente ao problema, inebriada por outras questões, como a disputa
eleitoral; escândalos de corrupção e o mundo cão do cotidiano que é
explorado ad nauseam nos programas sensacionalistas da TV aberta,
disfarçados como jornalismo. No entanto,
o fato é que a epidemia de Ebola, está a mostrar-se gravíssima na África e o perigo
em espalhar0se de forma incontrolável para todo o planeta, existe, ainda
que as autoridades esforcem-se para não deixar transparecer tal
possibilidade e que assim dissemine-se o pânico total.
A transmissão da doença é extremamente agressiva, por ser feita através de diversos fluídos corporais e dessa forma a abrir o campo para a contaminação pelo ar. Cientistas trabalham com afinco para criar uma vacina definitiva, mas ainda no campo das experimentações, não existe algo absolutamente definitivo que erradique a epidemia e efetivamente salve a vida dos infectados.
O caso do médico norteamericano que salvou-se e está com a saúde 100 % revitalizada, é ainda um caso isolado e sujeito a estudos, e por ser dessa forma, não caracteriza-se como uma esperança que vislumbre vir a tratar-se de uma solução final para o caso. As autoridades movimentam-se para evitar o contágio, ao sugerir medidas profiláticas básicas, mas ainda estamos longe de algo realmente que assegure o bem estar de suas respectivas populações.
O básico do básico é fechar as fronteiras e vigiar com rigor a entrada de pessoas que venham desses países onde o surto está muito intenso. E isso está a ser feito por todos os países envolvidos na epidemia. Agora, o que chama a atenção, é que se medidas de prevenção são necessárias, na mais prosaica, porém válida ação para visar proteger a própria prole em sua casa, por outro lado, não nota-se nenhuma ação pesada por parte das nações desenvolvidas para ajudar de forma contundente, os países assolados pela doença.
A ação dos países do primeiro mundo, parece tímida, em proporção à gravidade da situação e pior ainda, apontam para medidas mais preocupadas em não deixar o vírus espalhar-se e assim atingi-los, do que efetivamente auxiliar a população dos países afetados. Tirante as ações de ONG’s abnegadas, como os “Médicos sem Fronteiras” e a “Cruz Vermelha”, não existe um aparato portentoso da parte de países europeus; Estados Unidos e Japão, para ajudar países como a Libéria; Serra Leoa; Guiné e Nigéria, onde a situação é desesperadora.
Outro aspecto desse surto, que normalmente não gosto de alimentar, mas que é uma possibilidade, seria em torno da possibilidade de que esse tal vírus possa ter sido obra de inúmeras contaminações feitas através de ações militares. É um fato, depois do uso e abuso de gases letais durante o advento da I Guerra Mundial, toda a possibilidade de contágio abriu-se e são inevitáveis as especulações sobre mutações genéticas decorrentes das consequências do uso de armas químicas. Faz cem anos que o gás de pimenta foi usado de forma cruel na I Guerra Mundial, mas depois disso, quantas outras ações desse porte ou piores, não foram deflagradas ?
Se o gás de pimenta foi algo terrível, o que dizer do poder de uma bomba atômica e de sua radiação que veio a reboque ? E as experiências com doenças sexualmente transmissíveis, feitas em cobaias humanas incautas na Guatemala ?
Esqueceram do “Agente Laranja” que os norteamericanos tanto arremessaram sobre a população vietnamita ? Enfim, sem fomentar “Teorias da Conspiração”, mas será que o Ebola, assim como a Aids e outras moléstias agressivas, não são frutos de ações químicas usadas em conflitos bélicos ?
Isso sem ir adiante e conjecturar que tais vírus possam ser criações propositais, geradas em laboratórios a serviço de forças secretas etc. Mas convenhamos, não pode-se descartar essa hipótese, também.
A aproveitar, não tem nada a ver com o assunto Ebola, mas a tratar-se de outra doença, digo que obviamente que sou a favor da causa a favor de arrecadação de fundos para a pesquisa em prol de avanços para o tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica, uma doença muito dramática e que acomete muitas pessoas. Torço para que as pessoas e as autoridades sensibilizem-se e prestem-lhes apoio para que busque-se tratamentos e cura definitiva, contudo, não vou postar vídeo nas redes sociais a jogar um balde de gelo ou água gelada sobre o corpo para demonstrar apoio à causa, pois isso é absolutamente ridículo e denota um modismo perpetrado por marqueteiros, e se tem uma coisa que abomino é armação da parte de “formadores de opinião”, esses verdadeiros “Goelbbelzinhos” de araque.
Além do mais, que coisa mais infeliz incentivar o desperdício de água, em um momento dramático onde o planeta está a observar as suas reservas de água a esvair-se... parece que eu sou um ecochato por falar isso, pois o que representa um mero “balde d'água” nesse contexto, não é mesmo ? Todavia, eu leio na imprensa a notícia que estima-se que 16 milhões de metros cúbicos de água foram para o ralo por conta dessa asneira e aí, fico com mais raiva ainda do marqueteiro que deve achar-se um gênio por isso ter popularizado-se na Internet. Para encerrar com o Ebola, toda a atenção é pouca para uma doença devastadora como essa.
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