sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Kim Kehl & Os Kurandeiros - 1º/11/2014 - Sábado / 21 H. - Bierboxx - Pinheiros - São Paulo / SP

Kim Kehl & Os Kurandeiros

1º de outubro de 2014

Sábado  -  21:00 Horas

Bierboxx

Rua Fradique Coutinho, 842

Pinheiros

São Paulo  -  SP

KK & K :

Kim Kehl : Guitarra e Voz
Carlinhos Machado : Bateria e Voz
Luiz Domingues : Baixo

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Por que tiram a camiseta na hora do gol? - Por Luiz Domingues


Existe um sem número de ocorrências abomináveis no futebol profissional e que atrapalham muito a condução do referido esporte, enquanto atração de massa e também em relação à sua credibilidade enquanto um negócio que movimenta receitas milionárias. 

Uma delas é versada pelo mau hábito de vários jogadores em arrancar as suas respectivas camisetas para comemorar os seus gols. E por que isso é inaceitável?
Desde o início dos anos oitenta, os clubes começaram a alugar os seus respectivos uniformes para empresas, e assim a gerar uma renda extra que passou a auxiliá-los para que pudessem manter as contas em dia, visto que anteriormente estes só contavam com a renda das bilheterias dos jogos, basicamente (em tempos antigos, houve a questão do passe dos jogadores, também e por outro lado, o merchandising costumava ser super mal explorado). 
 
Dessa forma, chegou-se à conclusão de que os patrocinadores ganhariam muito com a exposição de suas marcas, por conta da exibição dos jogos na TV, e muitas fotos obtidas em meio às páginas dos jornais e revistas.
Todavia, criou-se uma “moda” entre os boleiros: pois o sujeito faz o gol e para extravasar a sua alegria, comemora a tirar a sua camiseta. Ora, no momento máximo da partida, quando a exposição da marca que ajuda a bancar os salários astronômicos de alguns desses jogadores, deveria ser exaltada, eles simplesmente jogam fora essa possibilidade, para deixar o clube em uma situação constrangedora perante o seu patrocinador.
A FIFA lançou então uma recomendação, ao orientar os árbitros a punir tal procedimento com o cartão amarelo, mas isso parece ter criado outra situação entre os boleiros. Não é de hoje que sabemos que existe uma malandragem implícita entre eles, jogadores, e a questão dos cartões amarelos acumulados que revertem em suspensão automática é manipulada ao seu bel-prazer. 
 
Portanto, mesmo advertidos por seus técnicos e dirigentes para não fazer isso de forma alguma, também por esse aspecto da suspensão, eles não tomam conhecimento e parecem não importar-se com a punição, o que convenhamos, muitas vezes é considerada interessante, na medida em que eles possam exercer uma oportunidade para angariar folgas forçadas, e assim a desfalcar o time em um momento em que deveriam estar em campo.
E mais um fator: um cidadão comum arruma emprego em uma empresa, e ao tomar conhecimento do regimento interno, é avisado que em hipótese alguma poderá trabalhar sem usar o uniforme a conter o emblema da instituição. Então, ele senta-se na sua mesa de trabalho e a primeira atitude que empreende, é tirar o uniforme...
Claro que esse hipotético trabalhador recebe a advertência de um superior, mas não envergonhado em ter transgredido a norma, reincide. E depois dessa segunda oportunidade, repete, repete e repete a insubordinação. O que fazer com um sujeito desses?
E aqui não cabe nenhuma contra-argumentação sobre a validade moral da norma. Não é o caso, pois não fere nenhuma questão ética, tampouco é algo invasivo que ofenda a dignidade do funcionário, portanto, se não gosta de usar uniforme, basta buscar outro tipo de colocação no mercado.

Como torcedor e espectador de futebol, fico inconsolável quando vejo o gol do meu time acontecer, e o energúmeno sai a correr, para jogar a camiseta do clube no chão, mesmo ao ter conhecimento amplamente que será punido com um cartão amarelo por tal ato.
Ainda bem que eu não sou técnico de futebol, pois seria um sofrimento lidar com esse tipo de gente que simplesmente não é capaz de respeitar uma norma de conduta tão simples. Na hora de renovar um contrato, os jogadores querem valorizar-se ao máximo como profissionais, ao estabelecer pedidas estratosféricas, que chegam a humilhar a grande massa que os idolatra, pois verdadeiramente, trata-se de um patamar cifras indecentes, se comparadas ao que o trabalhador comum ganha na média, porém, dentro das suas atribuições, na contrapartida eles agem como amadores da pior espécie, nessa e em inúmeras outras questões.
Matéria publicada inicialmente no Blog Planet Polêmica, em 2014

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Kim Kehl & Os Kurandeiros - 24/10/2014 - Sexta-Feira / 21:00 H. - Melts - Liberdade - São Paulo / SP

Kim Kehl & Os Kurandeiros

24 de outubro de 2014

Sexta-Feira  -  21:00 Horas

Melts

Avenida Liberdade, 472

Estação Liberdade do Metrô  

Liberdade

São Paulo  -  SP

KK & K :

Kim Kehl : Guitarra e Voz
Luiz Domingues : Baixo
Binho Batera : Bateria

sábado, 18 de outubro de 2014

Antonio Peticov - Por Luiz Domingues



Paulista da cidade de Assis, Antonio Peticov é reconhecidamente um dos mais criativos artistas plásticos brasileiros. A sua atuação é multifacetada, com atuações destacadas como pintor; gravurista; escultor, e desenhista, e por ostentar como um grande mérito extra o fato de ser um autodidata.
Segundo consta em sua biografia, Peticov iniciou a sua carreira aos doze anos de idade, ao ter como base, livros e revistas, de onde inspirou-se; motivou-se e estudou por conta, ao visar vir a tornar-se um artista, igualmente. Em princípio, escolas estilísticas tais como o surrealismo; dadaísmo e experimentalismo fascinaram-lhe fortemente, e por esse caminho colocou-se a desenvolver a sua criação ao final dos anos cinquenta, e início dos sessenta.
Entretanto, sua antena estava sempre aberta a captar as novidades e claro que a efervescência dos anos sessenta, tratou por arrebatar-lhe por completo. Com o Rock a pegar-lhe em cheio, a Art-Pop e a psicodelia fluíram de uma forma intensa e já a partir da metade daquela década, para fazer com que Peticov, voasse em sua criação.
Ele de fato mergulhou de cabeça na experiência do Flower Power, Peticov foi um dos primeiros artistas a abraçar a causa hippie em São Paulo, por ligar-se ("turn on; tune in and drop out" !) em artistas que também estavam a engajar-se em tais ideias e estética, para que ele viesse a tornar-se um quase ativista, pode afirmar-se.
A sua ligação com os Mutantes, que davam os seus primeiros passos para o sucesso, foi importante para ambos, como impulso artístico para uma cena que lutava contra o tradicional atraso tupiniquim para absorver as ideias vanguardistas.
Ele também ligou-se nos tropicalistas, naturalmente, e essa associação salutar de certa forma foi uma continuação lógica da semana de 1922. Já a mostrar-se como uma referência, as suas ilustrações incríveis extrapolavam o mundo das galerias de arte e exposições, e convites para criar cartazes e cenários para shows não paravam de chegar ao seu atelier.
Em 1967, ele apareceu em pessoa em uma cena de um filme do diretor, Walter Hugo Khouri (“As Amorosas”), em meio a uma apresentação dos Mutantes, através de uma cena filmada em uma casa noturna que localizava-se na Galeria Metrópole. Em tal cena, o espírito Flower Power foi um verdadeiro desbunde, sob um absoluto rompante de vanguarda.
Peticov abriu logo a seguir, uma loja de posters com o objetivo de decorar ambientes, a grande mania que arrebatou São Paulo e o Brasil na época, mas antenado 100 % na contracultura. Por ter tido um problema com os sócios, infelizmente, isso o tirou do negócio a seguir, mas a sua fama construída já havia feito da loja, “Poster Shop”, na rua Augusta, um dos endereços considerados mais avançados da cidade. Ele foi embora para para Londres em 1969, e fixou residência em Milão, a seguir. A barra pesara no Brasil com o endurecimento do governo autoritário, ao tornar o ambiente hostil para um artista livre e avantgarde como ele apresentava-se.
Nos anos oitenta, Peticov foi morar em Nova York. Nessa época, ele realizou inúmeras exposições individuais pela Europa e Estados Unidos, e após um longo período, veio a estabelecer novamente o seu atelier em São Paulo, em 1999.
O irmão mais novo de Peticov, André, também é um grande artista plástico e ligado em Rock e contracultura das décadas de sessenta e setenta. Este foi aliás, um dos primeiros, senão o primeiro a prover projeções psicodélicas em shows de Rock, na cidade de São Paulo.
Capas de discos antológicos do Rock Brasileiro, de bandas como :  O Terço e Apokalypsis, também enriquecem o seu currículo que já mostrava-se muito recheado.

Tive o prazer de conhecer ambos, Antonio e André Peticov, no início dos anos 2000, quando eu fui membro da Patrulha do Espaço. Compareci juntamente com Rolando Castello Junior, certa vez em 2001, ao atelier de Antonio Peticov, e fiquei muito impressionado com tudo o que vi.
Já sabia que ele era um grande artista e ligado nos ideais aquarianos do Flower Power sessentista, por ler a respeito; ouvir pessoas a comentar e claro, pela imagem dele no filme do Khouri. No entanto, confesso que o meu conceito sobre ele, aumentou em 100 % ao conhecer o seu atelier; as suas obras em plena execução e um pequeno exército de pupilos a trabalhar sob a sua supervisão, e a todo vapor.
Alto-falantes instalados no atelier tocavam clássicos do Rock das décadas de 1960 & 1970 e todo mundo trabalhava com uma energia incrível sob tal ambientação tão auspiciosa. No livro : “A Divina Comédia dos Mutantes”, a biografia da banda, assinada por Carlos Calado, Antonio Peticov é citado muitas vezes, inclusive com  a menção àquela história que é uma verdadeira lenda urbana sobre Peticov e Arnaldo Baptista, a respeito de um foguete interplanetário. Leia no livro, não vou contar aqui para não estragar a surpresa. Hilário. 

Recomendo a visita ao seu site oficial, recheado de informações e ilustrações de suas obras :



http://www.art-bonobo.com/peticov/antoniopeticov.html

Para quem mora em São Paulo ou vem à capital paulista para passear, a recomendação é visitar uma instalação sensacional que orna a parte interna da Estação República do Metrô, onde Peticov homenageou o literato, Oswald de Andrade e o manifesto antropofágico, criado por tal artista inquietante. Denominado : “Momento Antropofágico com Oswald de Andrade”, trata-se de uma enorme e belíssima instalação permanente, a fazer uso da técnica da anamorfose, sob um resultado impressionante.
Antonio é ainda jovem e deverá brindar-nos com muita arte incrível, nos próximos anos, certamente.
Matéria publicada inicialmente no Site / Blog Orra Meu, em 2014. 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Kim Kehl & Os Kurandeiros - 18/10/2014 - Sábado / 17:00 Horas - Ceu Jaguaré - Jaguaré - São Paulo / SP


Kim Kehl & Os Kurandeiros

18 de outubro de 2014

Sábado  -  17:00 Horas

Festival "Hoje tem Blues"

Ceu Jaguaré

Avenida Kenkiti Simomoto, 80

Jaguaré

São Paulo  -  SP

Entrada Gratuita

Participarão também (a partir das 13:00 Horas) :

Murajazz - Michel Navarro Blues Band - Confraria Fusa - Marcião Pignatari & Os Takeus - Big Chico

Produção : Edu Dias





quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Kim Kehl & Os Kurandeiros - 17/10/2014 - Sexta-Feira /21:00 H. - Santa Sede Rock Bar - Santana - São Paulo / SP


Kim Kehl & Os Kurandeiros

17 de outubro de 2014

Sexta-Feira  -  21:00 Horas

Santa Sede Rock Bar

Avenida Luiz Dumont Villares, 2104

Estação Parada Inglesa do Metrô

Santana

São Paulo  -  SP

KK & K :

Kim Kehl - Guitarra e Voz
Carlinhos Machado - Bateria e Voz
Luiz Domingues - Baixo

sábado, 11 de outubro de 2014

Ebola, a Bola da Vez - Por Luiz Domingues



Talvez a maioria da população brasileira não esteja a prestar atenção devidamente ao problema, inebriada por outras questões, como a disputa eleitoral; escândalos de corrupção e o mundo cão do cotidiano que é explorado ad nauseam nos programas sensacionalistas da TV aberta, disfarçados como jornalismo. No entanto, o fato é que a epidemia de Ebola, está a mostrar-se gravíssima na África e o perigo em  espalhar0se de forma incontrolável para todo o planeta, existe, ainda que as autoridades esforcem-se para não deixar transparecer tal possibilidade e que assim dissemine-se o pânico total.

Segundo a literatura da medicina, a doença foi detectada nos anos setenta, no Sudão e no Congo, quando recebeu o nome de um Rio do Congo, chamado : Ebola. Nessa primeira abordagem, em 1976, a projeção foi de que tal vírus possivelmente fosse transmitido por morcegos e rapidamente a infectar primatas, e claro, para em seguida chegar aos humanos.

A transmissão da doença é extremamente agressiva, por ser feita através de diversos fluídos corporais e dessa forma a abrir o campo para a contaminação pelo ar. Cientistas trabalham com afinco para criar uma vacina definitiva, mas ainda no campo das experimentações, não existe algo absolutamente definitivo que erradique a epidemia e efetivamente salve a vida dos infectados.

O caso do médico norteamericano que salvou-se e está com a saúde 100 % revitalizada, é ainda um caso isolado e sujeito a estudos, e por ser dessa forma, não caracteriza-se como uma esperança que vislumbre vir a tratar-se de uma solução final para o caso. As autoridades movimentam-se para evitar o contágio, ao sugerir medidas profiláticas básicas, mas ainda estamos longe de algo realmente que assegure o bem estar de suas respectivas populações.

O básico do básico é fechar as fronteiras e vigiar com rigor a entrada de pessoas que venham desses países onde o surto está muito intenso. E isso está a ser feito por todos os países envolvidos na epidemia. Agora, o que chama a atenção, é que se medidas de prevenção são necessárias, na mais prosaica, porém válida ação para visar proteger a própria prole em sua casa, por outro lado, não nota-se nenhuma ação pesada por parte das nações desenvolvidas para ajudar de forma contundente, os países assolados pela doença.

A ação dos países do primeiro mundo, parece tímida, em proporção à gravidade da situação e pior ainda, apontam para medidas mais preocupadas em não deixar o vírus espalhar-se e assim atingi-los, do que efetivamente auxiliar a população dos países afetados. Tirante as ações de ONG’s abnegadas, como os “Médicos sem Fronteiras” e a “Cruz Vermelha”, não existe um aparato portentoso da parte de países europeus; Estados Unidos e Japão, para ajudar países como a Libéria; Serra Leoa; Guiné e Nigéria, onde a situação é desesperadora.

Claro que o conflito entre a Ucrânia e a Russia, preocupa; lógico que a Guerra sangrenta na faixa de Gaza está dramática e deixa o mundo em alerta vermelho máximo, na iminência do estouro de uma III Guerra Mundial, mas não consigo pensar que nesse surto de uma doença terrível e letal, possa ficar à margem da preocupação das nações desenvolvidas. A única novidade vinda das nações de primeiro mundo, foi a proposta em criar-se um isolamento na Libéria. Lembra o Gueto de Varsóvia que o Nazismo estabeleceu, infelizmente.

Outro aspecto desse surto, que normalmente não gosto de alimentar, mas que é uma possibilidade, seria em torno da possibilidade de que esse tal vírus possa ter sido obra de inúmeras contaminações feitas através de ações militares. É um fato, depois do uso e abuso de gases letais durante o advento da I Guerra Mundial, toda a possibilidade de contágio abriu-se e são inevitáveis as especulações sobre mutações genéticas decorrentes das consequências do uso de armas químicas. Faz cem anos que o gás de pimenta foi usado de forma cruel na I Guerra Mundial, mas depois disso, quantas outras ações desse porte ou piores, não foram deflagradas ?

Se o gás de pimenta foi algo terrível, o que dizer do poder de uma bomba atômica e de sua radiação que veio a reboque ? E as experiências com doenças sexualmente transmissíveis, feitas em cobaias humanas incautas na Guatemala ?

Esqueceram do “Agente Laranja” que os norteamericanos tanto arremessaram sobre a população vietnamita ? Enfim, sem fomentar “Teorias da Conspiração”, mas será que o Ebola, assim como a Aids e outras moléstias agressivas, não são frutos de ações químicas usadas em conflitos bélicos ?

Isso sem ir adiante e conjecturar que tais vírus possam ser criações propositais, geradas em laboratórios a serviço de forças secretas etc. Mas convenhamos, não pode-se descartar essa hipótese, também.

A aproveitar, não tem nada a ver com o assunto Ebola, mas a tratar-se de outra doença, digo que obviamente que sou a favor da causa a favor de arrecadação de fundos para a pesquisa em prol de avanços para o tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica, uma doença muito dramática e que acomete muitas pessoas. Torço para que as pessoas e as autoridades sensibilizem-se e prestem-lhes apoio para que busque-se tratamentos e cura definitiva, contudo, não vou postar vídeo nas redes sociais a jogar um balde de gelo ou água gelada sobre o corpo para demonstrar apoio à causa, pois isso é absolutamente ridículo e denota um modismo perpetrado por marqueteiros, e se tem uma coisa que abomino é armação da parte de “formadores de opinião”, esses verdadeiros “Goelbbelzinhos” de araque.

Além do mais, que coisa mais infeliz incentivar o desperdício de água, em um momento dramático onde o planeta está a observar as suas reservas de água a esvair-se... parece que eu sou um ecochato por falar isso, pois o que representa um mero “balde d'água” nesse contexto, não é mesmo ? Todavia, eu leio na imprensa a notícia que estima-se que 16 milhões de metros cúbicos de água foram para o ralo por conta dessa asneira e aí, fico com mais raiva ainda do marqueteiro que deve achar-se um gênio por isso ter popularizado-se na Internet. Para encerrar com o Ebola, toda a atenção é pouca para uma doença devastadora como essa.
Matéria publicada inicialmente no Blog Planet Polêmica, em 2014