A grande
depressão foi um desastre para o mundo inteiro, mas na América do Norte, epicentro do "crash"
da Bolsa de Nova York em 1929, o estrago foi ainda mais horripilante, a observar-se que o povo
mais humilde passou pelo desespero da fome e falta de perspectivas, situação limítrofe para testar
a sua resiliência sob níveis altíssimos.
Assim
escreveu-se a história dos anos trinta do século XX, na América do Norte. No entanto, apesar da
crise, a gerar desemprego em massa e muitas famílias a passar muita necessidade, houve
muita coisa boa também, notadamente no campo da cultura. Foram anos de ouro e glória
para o cinema, a música, e a literatura norte-americana e também, nasceu o Rei do Rock, bem
no meio dessa década, em 1935.
Mom Gladys; Baby Elvis & Dad Vernon : Família Presley, nos anos trinta
Legítimo
filho dos anos trinta, a sua explosão e influência inerente dar-se-ia na década de
cinquenta, mas Elvis Presley nasceu ali no epicentro da grande depressão trintista, em meio aos anos
duros na economia e com reflexos tristes para o cotidiano do povo mais humilde, e naturalmente, sofrido.
Já a mencionar a
biografia de Elvis, consta que ele teve um irmão gêmeo, que morreu logo após o
parto, ao torná-lo por força das circunstâncias, o filho único do “seu” Vernon e da “dona” Gladys, para o resto
de sua vida. E também
consta que depois de famoso, entre tantas questões que o atormentavam em sua
intimidade, a ausência de tal irmão que ele lastimava por não ter convivido, passou a ficar um tanto
quanto obsessiva em sua psique.
Pois foi
a usar dessas premissas que os roteiristas, Wade Cummins e Howard Klausnen, escreveram uma história
baseada levemente na biografia do Rei do Rock, mas a fazer uso de uma licença poética
bastante ousada, porém certamente criativa e que nas mãos do diretor, Dustin
Marcellino, tornou-se o filme: “The Identical” (“Idênticos”, em português).
Não é uma
biografia oficial, tampouco velada de Elvis Presley, mas simplesmente uma
conjectura baseada subliminarmente em sua história de vida. Dessa maneira, a proposta do filme foi lançar uma pergunta hipotética ao ar: e se o irmão gêmeo de Elvis tivesse
sobrevivido, como seria a vida para ambos sob tal perspectiva? A produção optou por utilizar nomes
diferentes e também a fantasiar muitos fatos, portanto, para insinuar subliminarmente apenas, mas fugir inteiramente da ideia de ser algo diretamente relacionado à vida real de Elvis Presley. Nesse aspecto, o filme mostra-se bastante criativo em
tal especulação e surpreende em alguns aspectos, até, senão vejamos, ao narrar a história básica contida em seu roteiro: um casal
jovem e humilde acaba de ter dois filhos gêmeos (William Hemsley, interpretado por Brian Geraghty, quando jovem e Chris Mulkey, quando idoso) e Helen Hemsley (interpretada por Amanda Crew, como jovem e também idosa).
O patriarca dessa família está desempregado, como
milhões de pais de família norte-americanos estiveram em meio àquela situação de grande
depressão econômica. Vivia-se o ano de 1935.
Então,
diante do impasse de não poder criar os dois meninos, o pai assiste uma
pregação de um pastor protestante, que em meio ao seu sermão, cita aos fiéis, a sua própria
condição pessoal como exemplo de infortúnio, visto que a sua esposa tivera vários
abortos naturais, e mesmo diante desse sofrimento em torno de tanto desejar um filho
mas o casal não conseguir possuir um, confiam nos "propósitos de Deus", e seguiram a esperar a sua
vontade soberana.
Aquele
discurso abre uma luz na cabeça do jovem senhor, Hemsley e assim, uma solução desesperada apresenta-se como uma oportunidade. Bingo, a sua fé em Deus abriu-lhe a
chance dele assegurar que um dos filhos fosse criado por uma família em quem
confiava, exatamente a tratar-se do casal formado pelo pastor, Reece Wade (interpretado por Ray Liotta),
e Louise Wade (interpretada por Ashley Judd). Por ficar com um dos seus gêmeos e assegurou-se a chance para que ele e sua
esposa conseguissem criar o outro irmão, da melhor maneira possível.
Isso
concretiza-se, mas com muita dor para ambos os casais, pessoas conscienciosas que eram,
portanto, sabedoras de que não tratou-se de uma situação ideal, contudo, a mais acertada
naquela conjuntura. O pai
verdadeiro, senhor Hemsley, só faz um pedido ao pastor: jamais revelar a
verdade ao menino, enquanto ele e a sua esposa, pais biológicos dele, estivessem
vivos.
Então, o
menino adotado, batizado como Ryan Wade (interpretado por Blake Rayne, e por Noah Urrea, quando criança), é
criado como o filho do pastor.
E evidentemente que é incentivado desde pequeno
a estudar a Bíblia, sendo o sonho de seu pai adotivo que o menino assuma um dia a sua
Congregação, após a sua aposentadoria. Porém, o menino
apesar de muito obediente e respeitador, cresce a emitir sinais de que ser um pastor não
seria o seu real desejo. Por exemplo, ao invés de demonstrar poder de memória nos concursos bíblicos
promovidos na igreja (testes típicos entre protestantes, a visar medir a
capacidade das crianças em decorar diversos trechos da Bíblia, Velho Testamento
sobretudo), ele demonstra preferir louvar o seu Deus através de sua voz prodigiosa e assim, ele
arranca aplausos acalorados dos fiéis, ao entoar hinos na igreja.
Corte rápido
e agora Ryan já está na adolescência. Então ele descobre uma casa noturna onde a música
negra empolga-o sobremaneira, mas o seu pai obviamente desaprova-a. Ryan tem a companhia de um
primo que é baterista (Dino, interpretado por Seth Green), e este também o incentiva
a cantar e dessa forma, ele insiste, comparece à casa noturna, escondido de seu pai e chega a apresentar-se
a cantar no palco, quando empolga a plateia mediante a sua voz portentosa e presença de palco carismática.
Todavia, uma cena dantesca dá-se quando o sheriff da pequena cidade onde vive, entra e sob um
arroubo de abuso de autoridade, acrescido de uma dose de racismo imperdoável, enquadra todo mundo e toda
essa ação imprópria fora na verdade, uma farsa armada, onde o rapaz foi o alvo principal,
sob um arranjo feito com o seu próprio pastor, seu pai adotivo.
O pai
enfurece-se com o entusiasmo de seu menino pela “música do diabo”, e alista-o à sua revelia no exército, onde tem certeza de que o menino será corrigido dentro de seu conceito e certamente haveria por esquecer-se de tal influência demoníaca em torno da música dos negros. Entretanto, lá na
caserna o sargento linha dura de plantão é na verdade um sujeito com boa índole e adora música,
portanto, Ryan é convidado sempre a cantar e tocar violão, ao verter o pátio do quartel em “Rock’n
Roll, ao invés do toque da corneta militar.
Todavia, Ryan
é um bom menino. Gosta de música, canta e toca muito bem, mas não é nenhum
rebelde, portanto, quando volta para a sua casa, aceita a pressão de seu pai pastor e
ingressa na faculdade de teologia, mas como afirma um dia, ao adotar franqueza para com o seu progenitor postiço,
não é o chamado de Deus que ele ouve internamente, mas sim o da música.
Ryan
encanta-se pelo astro Pop mais badalado do momento. Só que esse artista adorado
por milhões de jovens norte-americanos, notadamente as garotas, é absolutamente
idêntico, fisicamente, a ele mesmo, não apenas na aparência, mas no talento musical,
ao apresentar o mesmo timbre vocal, inclusive.
Ryan está
enlouquecido, e sabe que deseja mesmo é a música. O pai adotivo desaprova,
ressente-se da decisão de seu menino, mas não chega a extremos. Aceita, mas com
muitas reservas a decisão do rapaz. Então, Ryan vai tentar sobreviver sem a família, ao conseguir um emprego
humilde, como entregador de produtos diversos. Em uma dessas entregas, vai levar um objeto ofertado para um enfermo em um hospital e encontra-se inesperadamente com uma antiga paixão
sua, de adolescência. Tal linda moça, Jenny O’Brien (interpretada por Erin
Cottrell), agora é enfermeira e trabalha ali.
Por uma chance do destino, Ryan descobre que a mãe do
seu ídolo na música, Drextel, está muito doente e internada ali. Então, ele burla a
segurança do hospital e adentra o seu quarto, só para dizer-lhe que vai orar pelo seu pronto restabelecimento e que a considera muito, por ser mãe de seu artista
predileto. Mal sabe ele que está a reconfortar a sua própria mãe biológica, Helen
Hemsley (interpretada por Amanda Crew), e que muito doente, morre poucos dias
depois. Ryan nem de
longe suspeita que poderia ser irmão verdadeiro do astro Pop, e não sente
nenhuma inveja do sucesso retumbante de Drexton. Pelo contrário, gosta de
cantar as suas músicas e imitar a sua performance de palco, o que realiza com perfeição.
Ryan gosta
da música, quer mergulhar nesse universo, mas tem os pés no chão e dá vazão à
outra paixão sua, os carros e assim, arruma emprego em uma oficina mecânica, cujo
dono é um sujeito muito camarada, Avi Hirshberg (interpretado por Joe
Pantoliano), e este mostra-se também como um fã inveterado do maior astro Pop do momento cinquentista, um
jovem chamado: Drextel “The Dream” Hemsley, que na licença poética do filme, faz
as vezes de Elvis Presley.
Nesse
ínterim, Ryan e Jenny, acertam-se. Formam um casal apaixonado. Ela o incentiva
a buscar o seu sonho mediante buscar a sorte em um concurso de talentos, onde a maioria dos candidatos também imitam, Drexton
“The Dream” Hemsley. Ele faz a sua aparição e é aplaudido de pé. O próprio
Drexton está presente e diz aos jurados sem muita cerimônia, que Ryan é o melhor
e merece vencer o concurso. Os pais adotivos de Ryan ficam desesperados ao verificar
os dois irmãos tão perto um do outro, mas nada acontece para que descubram a
verdade de seu parentesco, apesar da semelhança assombrosa entre ambos (convenhamos, uma tremenda situação inverossímel).
Um
empresário especializado em vender shows com artistas "cover" (que para quem não
entende tal jargão, fica a explicação de que trata-se de músicos e cantores que
apresentam-se a imitar artistas famosos, ao tocar e cantar o seu repertório e assim reproduzir
a sua performance de palco, maneira em trajar-se, trejeitos etc), vislumbra em Ryan, o que ele
reputa ser o melhor cover de Drexton Hemsley que já conhecera. Fecham contrato e
aí, Ryan passa a ganhar a vida a realizar muitos shows, ao mostrar-se como um cover de um artista
que admira muito, mas que é simplesmente, o seu irmão gêmeo...
Portanto, o
roteiro desse filme mais uma vez faz uso de uma licença poética gigantesca,
pois se existe inspiração implícita na vida real de Elvis Presley, alguém já imaginou a
ideia absurda de que se o seu irmão gêmeo pudesse ter sobrevivido, e que apresentasse o
talento igual, mas absoluta falta de oportunidades não ter desenvolvido-se muito além disso. e dessa forma ter ganho a vida a realizar imitações de um irmão mega famoso que jamais conheceu? Ao falar assim, parece uma ideia bizarra, mas no filme, tal proposta ficou
muito interessante, não só como recurso dramático, mas também como uma hipótese a cogitar-se.
Isso sem mencionar a obviedade da comparação entre artista real e
artista cover; propostas e sonhos de cada um; suas diferentes realidades de
dentro do mercado artístico etc.
Mais dados
subliminares a aproximar a história com Elvis, mas claramente em ritmo de
homenagem e não usurpação indevida, aparecem ao longo do filme. Cenas em que
Ryan vê Drexton na TV, audições de rádio, reportagens provenientes de jornais e revistas
a abordar situações semelhantes iguais às que Elvis viveu na vida real etc.
Entretanto, o que Ryan
realmente sonhara concretizar em sua vida, foi apresentar o seu som próprio e ele compõe, aliás, muito bem. Através de uma briga com o
empresário que vende os seus shows cover (que o impede de incluir uma única música
autoral no set list dos shows, a demonstrar intransigência obtusa, aliás),
tal desavença abre a oportunidade para Ryan batalhar por sua carreira autoral. As primeiras
tentativas nesse sentido, frustram-no, mas logo aparece uma oportunidade. O roteiro foi comedido nesse aspecto e não
exagerou ao estabelecer com que ele alcançasse um nível de sucesso retumbante, como o seu irmão
famoso, o que seria um deslize ao meu ver. Ainda bem, não partiram para essa
linha de exagero.
Uma cena
rápida e que passa quase despercebida, mostra Drextel Hemsley, o irmão astro,
a chorar diante da tumba falsa do seu irmão, que ele nunca conheceu, pois supostamente
acreditou a vida inteira, que este morrera no parto duplo de sua mãe. Aqui, uma
menção forte ao verdadeiro Elvis Presley que nunca conformou-se com essa perda, em sua
vida real. E a seguir,
mais uma licença poética monstruosa e apesar dos pesares, bastante ousada e
criativa, pois Drexter morre em um acidente de avião, para causar a comoção nacional
e mundial devida e proporcional à sua envergadura artística, onde a licença
reside exatamente na hipótese lançada ao espectador: e se Elvis morresse e
quem sobrevivesse fosse o seu irmão gêmeo ? Respostas na "Ilha de Lost" ou em alguma
experiência em torno do “Efeito Borboleta”...
Bem, foi
inevitável que houvesse um desfecho com resolução dramática, sob pena do filme
ficar sem sentido em seu final e certamente que produzir cinema experimental não
foi a intenção do diretor, Dustin Marcellino. Então, a
parte final da história, passa por desdobramentos bem folhetinescos, ao parecer-se com um capítulo
final de novela brasileira, mas apesar disso, não estraga inteiramente a boa proposta do
filme, com tantas licenças poéticas interessantes.
Ryan
descobre a verdade sobre a sua origem, mas não revolta-se com a manutenção do
segredo por tantos anos, porém reconcilia-se com o seu pai biológico e também com o
adotivo, além de ter tido uma atitude nobre ao não contar para ninguém fora de seu eixo
familiar, principalmente para a imprensa, a sua origem e parentesco,
e nem mesmo reivindicar a herança milionária advinda do espólio de seu irmão, um autêntico Rock Star etc. Nobre atitude de discrição e respeito
aos mortos e à integridade dos envolvidos, mas com tanto dinheiro em disponibilidade,
alguém cometeria tal ato altruísta na vida real? Creio que exista gente honrada no mundo, mas é
difícil acreditar em uma atitude dessas, diante de um caixa forte dessa monta.
Sobre a
trilha sonora do filme, só tenho elogios. Desde o começo, ainda a mostrar o
preâmbulo da história, inclusive a evocar cenas a mostrar os campos de algodão sulistas, o blues de
raiz, rasgado através de uma bem tocada slide guitar, já é de arrepiar.
Toda a fase
do Ryan adolescente, a encantar-se com Blues; R'n’B e o emergente Rock’n Roll, é
fantástico em termos de trilha sonora. Mantém-se isso com Ryan a interpretar covers e também ao passear pelo Pop
sessentista, surf music, R’n’B, Gospel, Country e Rock’n Roll, ou seja, como
tudo o que Elvis fez na sua carreira e até avança para a psicodelia sessentista
(mas de leve, não espere um “derretimento” lisérgico acentuado), e pasmem,
Hard-Rock setentista, pesado e com uma banda formada por cabeludos a acompanhá-lo etc.
Yochanan Marcellino
Cabe anotar
que são canções compostas especialmente para o filme, por Jerry e Yochanan
Marcellino. Yochanan, é filho de Jerry, e que aliás faz uma ponta no filme
ao interpretar um diretor mau caráter de gravadora, grisalho e cabeludo. Ambos (pai & filho), foram
grandes produtores a atuar dos anos sessenta até a atualidade (2016) e trouxeram toda a sua
bagagem musical para caprichar nessa trilha.
São ótimas canções a passear pelos estilos
musicais que citei, apesar do padrão de áudio moderno, dos anos 2000. Acho que poderiam
ter caprichado um pouco mais e produzido cada canção com o requinte de
buscar-se timbres vintage adequados a cada época e convenhamos, os norte-americanos
podem dar-se a esse luxo em qualquer produção cinematográfica.
Não entendi por que não
o fizeram, mas aí é uma questão baseada em meu ouvido de músico a expressar uma vontade pessoal e se o leitor não tem essa
preocupação meticulosa, que fique tranquilo, pois é um detalhe sutil, apenas. Não há
portanto nenhuma música famosa da época, mas sim canções inéditas, compostas dentro do parâmetros de tais estilos musicais, mas que suprem com maestria a qualidade musical do filme.
Outro
detalhe muito interessante, o ator, Blake Rayne, que é parecido fisicamente com Elvis,
de fato, é cantor e instrumentista também, na vida real. Todas as canções que
cantou a interpretar os dois irmãos, foram gravadas por ele mesmo. Mais um trunfo
para o filme.
Há uma
carga forte com mensagem de ordem moral e religiosa implícita, mas se tudo gira na
inspiração ofertada por Elvis, é coerente, pois ele tinha esse lado religioso
como marca de sua personalidade.
Em suma,
trata-se de um filme que não é uma biografia oficial, e nem mesmo uma biografia
velada, mas sim uma ficção a propor hipóteses diferentes para fatos da vida de
Elvis, como um exercício de imaginação e licença poética. Apesar de estar fortemente contido o
elemento drama, vale a pena também pela ótima trilha sonora; presença
de bons atores e uma direção tranquila da parte de Dustin Marcellino.
Outros atores que participaram: Waylor Payne (como Tony Nash), Danny Woodburn (como Damon), Erin Cotrell (como Jenny O'Brien), Gary Beaty (como Esteve Douglas), Caylin Cerveti (como Angela), Ken Dodge (como sargento, fã de música) e outros.
A reação do público foi discreta. E a crítica foi impiedosa, mediante colocações pesadas. Alguém falou algo do tipo:-"Elvis fez muitos filmes ruins, mas vamos dar o que ele merece: ele jamais fez algo tão ruim como "The Identical". Outro rapaz afirmou: -"Fãs de filmes ruins, observem: isso é imperdível. Isso é tão ruim que deve ser visto para acreditar-se". Isso sem contar que o diretor, Dustin Marcellino, foi comparado pejorativamente ao diretor cinquentista, Ed Wood, considerado o grande ícone do cinema "lixo". Reafirmo, não é ruim como os críticos falaram, embora eu reconheça que a história soe absurda, mas o filme tem os seus méritos, como já observei.
Escrito por Wade Cummins e Howard Klausnen. Produção a várias mãos: Dustin Marcellino, Howard Klausnen, Joe McDougall, Matt Russell, Coke Sams e Clio Tegel. Direção por Dustin Marcellino. Foi lançado
em 2014, no Festival de cinema de Nashville e entrou em cartaz no circuito de cinemas, em setembro do mesmo ano.
Passou rápido pelas salas de cinema brasileiras, mas tem sido exibido com certa regularidade na TV fechada, portanto, é uma questão de tempo para chegar à TV aberta. Possui versão em DVD/Blu-Ray nas lojas e várias cópias em versão integral e gratuita, disponíveis no YouTube.
Esta resenha foi revista e ampliada para fazer parte do livro: "Luz; Câmera & Rock'n' Roll". Está disponível através de seu volume I, a partir da página 374.