Sou músico e escrevo matérias para diversos Blogs. Aqui neste meu primeiro Blog, reúno a minha produção geral e divulgo as minhas atividades musicais. Não escrevo apenas sobre música, é preciso salientar ao leitor, pois abordo diversos assuntos variados. Como músico, iniciei a minha carreira em 1976, e já toquei em diversas bandas. Atualmente, estou a trabalhar com Os Kurandeiros.
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
Patrulha do Espaço - 3/11/2018 - Sábado / 21 Horas - Sesc Belenzinho - São Paulo / SP
Patrulha do Espaço
3 de novembro de 2018 - Sábado - 21 Horas
Sesc Belenzinho
Rua Padre Adelino, 1000
Belém
Estação Belém do Metrô
São Paulo - SP
Show de despedida da banda na cidade de São Paulo
Patrulha do Espaço :
Rolando Castello Junior : Bateria
Rodrigo Hid : Guitarra; Teclados e Voz
Marcello Schevano : Guitarra; Teclados e Voz
Marta Benévolo : Voz
Luiz Domingues : Baixo e Voz
Convidados Especiais :
Kim Kehl : Guitarra
Rubens Gióia : Guitarra
Xando Zupo : Guitarra
Xande Saraiva : Voz
Rogério Fernandes : Voz
Paulão Thomaz : Bateria
Daniel Delello : Baixo
Ricardo Schevano : Baixo
Gabriel Costa : Baixo
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Kim Kehl & Os Kurandeiros + Brazilian Blues Band - 26/10/2018 - Sexta-Feira / 21 Hs - Santa Sede Rock Bar - Tucuruvi - São Paulo / SP
26 de outubro de 2018 - Sexta-Feira - 21:00 Horas
Santa Sede Rock Bar
Avenida Luiz Dumont Villares, 2104
Tucuruvi
Estação Parada Inglesa do Metrô
São Paulo - SP
Participação especial, direto de Brasília / DF : Brazilian Blues Band
Apoio : Webradio Stay Rock Brazil
Os Kurandeiros :
Kim Kehl : Guitarra e Voz
Carlinhos Machado : Bateria e Voz
Luiz Domingues : Baixo
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
Os Kurandeiros + Edy Star - 20/10/2018 - Sábado / 20 Hs. - Casa de Cultura Hip Hop Leste - Cidade Tirandentes (Zona Leste) - São Paulo / SP
Os Kurandeiros + Edy Star
Turnê Toca Raul
20 de outubro de 2018 - Sábado - 20 horas
Casa de Cultura Hip Hop Leste
Avenida Sarah Kubistheck, 165
Estação Meira Pena - Trem da CPTM - Linha 11
Cidade Tiradentes - Zona Leste
São Paulo - SP
Edy Star : Voz
Os Kurandeiros :
Kim Kehl : Guitarra e Voz
Carlinhos Machado : Bateria e Voz
Luiz Domingues : Baixo
Convidado especial :
Michel Machado : Percussão
domingo, 14 de outubro de 2018
Os Kurandeiros - 18/10/2018 - Quinta-Feira / 19:30 Hs. - Santa Sede Rock Bar - Tucuruvi - São Paulo / SP
Os Kurandeiros
18 de outubro de 2018 - Quinta-Feira - 19:30 Horas
Santa Sede Rock Bar
Avenida Luiz Dumont Villares, 2104
Tucuruvi
Estação Parada Inglesa do Metrô
São Paulo - SP
Festa do 2º Encontro de ex-alunos CEPEF
Os Kurandeiros :
Kim Kehl : Guitarra e Voz
Carlinhos Machado : Bateria e Voz
Luiz Domingues : Baixo
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
Patrulha do Espaço - 13/10/2018 - Sábado / 20 hs. - Festival Hunterstock 2018 - Arena Mix - Caçador / SC
13 de outubro de 2018 - Sábado - 22 Horas
Festival Hunterstock 2018
Arena Mix
Rodovia Daniel Lessing, 191
Caçador - SC
Patrulha do Espaço :
Rolando Castello Junior : Bateria
Rodrigo Hid : Guitarra e Voz
Marta Benévolo : Voz
Luiz Domingues : Baixo e Voz
terça-feira, 2 de outubro de 2018
CD Pauliceia & Madrugada & Blues / Blindog - Por Luiz Domingues
Este não é um trabalho recém lançado, mas pelo
contrário, já caminha para completar dez anos de existência. Entretanto, tenho
como um princípio em minha conduta pessoal e visão de vida, jamais misturar o
conceito da música (e arte em geral), com a questão cronológica, portanto,
pouca importa-me se uma obra possui um minuto ou um milhão de anos de vida,
pois verdadeiramente o que levo em conta é se possui qualidade artística e
emociona-me. Portanto, este é o caso desse segundo álbum da banda Blindog, oriunda
da cidade de Osasco-SP e que denomina-se: Pauliceia & Madrugada &
Blues, lançado em 2009, sob uma produção
independente.
Para falar do trabalho do Blindog e deste álbum em
específico, é preciso mencionar a figura do seu guitarrista e fundador, Jessé
“Blindog” Carvalho cuja persona confunde-se com a própria banda, tamanha é a
sua magnitude dentro do processo de construção da banda e da obra, em si.
Experiente como músico, dotado de uma condição técnica e criativa muito acima da média, Jessé vai além desses atributos pessoais, mas encarna também a figura do Rocker & Bluesman à moda antiga, quando o Rock tinha um significado maior e não tratava-se simplesmente de um gênero musical, mas possuía significado múltiplo, ou seja, Jessé veio de uma estirpe que sabia que não tratara-se de um mero sonho, mas a envolver algo muito maior.
Experiente como músico, dotado de uma condição técnica e criativa muito acima da média, Jessé vai além desses atributos pessoais, mas encarna também a figura do Rocker & Bluesman à moda antiga, quando o Rock tinha um significado maior e não tratava-se simplesmente de um gênero musical, mas possuía significado múltiplo, ou seja, Jessé veio de uma estirpe que sabia que não tratara-se de um mero sonho, mas a envolver algo muito maior.
Na sua trajetória em específico, arrola-se passagem
por bandas como Blue Star; Atalho Tao e o Bluedog, e esta última, com parceria
com o guitarrista, Edu Gomes, que motivou a formação da banda famosa no circuito do Blues: “Irmandade do
Blues”. Daí em diante, Jessé montou o seu Blindog.
Tal banda teve várias formações e lançara anteriormente o CD “Sampa Midnight”. Neste álbum de 2009, “Pauliceia & Madrugada & Blues”, o Blindog investiu forte no Blues-Rock como o seu norte, mas com muitas variantes interessantes em termos de influências, além de apresentar muita qualidade técnica em sua criação, com arranjos sofisticados e excelente performance individual de cada componente.
Tal banda teve várias formações e lançara anteriormente o CD “Sampa Midnight”. Neste álbum de 2009, “Pauliceia & Madrugada & Blues”, o Blindog investiu forte no Blues-Rock como o seu norte, mas com muitas variantes interessantes em termos de influências, além de apresentar muita qualidade técnica em sua criação, com arranjos sofisticados e excelente performance individual de cada componente.
Mesmo com essa carga na sua poesia, o trabalho não mostra-se panfletário e houve espaço também para outras abordagens, tais como a relação homem-mulher e a clássica relação do Rock e do Blues tradicional com motivações automotivas, versadas pela paixão mútua entre a eletricidade desse tipo de música e os motores envenenados de motos & carros possantes e a sua contumaz atração pela estrada.
No tocante à capa e encarte, a formação da banda
nessa ocasião, posa com a urbanidade noturna como seu cenário. Concepção
simples, porém bela e direta a exprimir a proposta da banda, gostei bastante do
mote e da sua resolução enquanto Lay-Out.
Na contracapa, a simpática figura de um cão, que a despeito da sugestão dele ser cego, mostrou-se coerente com o próprio nome da banda, naturalmente. O encarte, é sóbrio, com as fotos individuais dos componentes dessa formação, todas as letras (medida salutar, sem dúvida) e uma boa ficha técnica, bem escrita e detalhada. Sobre as músicas, tenho mais a observar:
Na contracapa, a simpática figura de um cão, que a despeito da sugestão dele ser cego, mostrou-se coerente com o próprio nome da banda, naturalmente. O encarte, é sóbrio, com as fotos individuais dos componentes dessa formação, todas as letras (medida salutar, sem dúvida) e uma boa ficha técnica, bem escrita e detalhada. Sobre as músicas, tenho mais a observar:
“Boogie 66”
Essa música já começa com um riff ao estilo Acid
Rock sessentista, forte. Lembrou-me Jimi Hendrix, certamente e também dos
álbuns do Buddy Miles no início dos anos setenta. Gostei muito do refrão
construído sob contratempos, com muita criatividade.
Veja abaixo um promo da canção: “Boogie 66”
Eis acima o link para escutar no You Tube.
Munida de um outro riff bem elaborado, esta canção
traz também um refrão permeado por convenções complexas, muito bem tocadas.
Gostei do solo duplo do Jessé. Veja abaixo o promo da música: “Motoboy”
Eis acima o link para assistir no You Tube.
“Paulicéia & Madrugada & Blues”
“Paulicéia & Madrugada & Blues”
Blues-Rock com roupagem moderna, lembrou-me o
trabalho do Aerosmith, principalmente em seus discos dos anos noventa. Gostei
muito dos vocais dobrados e bem desenhados na melodia central e refrão, assim
como da parte harmônica da canção. É ótimo o solo e mais uma vez, há um arranjo pleno
em convenções bem concatenadas. Veja abaixo o promo da canção “Pauliceia &
Madrugada & Blues:
Eis acima o link para ver no You Tube.
Trata-se de um Rock acelerado, sustentado por uma
base muito criativa. Gostei muito do riff e das convenções, assim como do solo
em dueto e a intervenção da gaita. E como não poderia deixar de ser, nesta
letra, de uma forma bem humorada, fala-se sobre a utopia hippie, o pé na
estrada beatnick e como tais valores esvaneceram-se, supostamente, pois na
realidade, basta mencioná-los e tudo faz sentido, novamente, sob o efeito
mágico da música que perpetua-os. É o que insinua um trecho da letra, inclusive:
“Tudo de bom que a cigana falou / Veio o destino sacana e sabotou / Para o ferido guerreiro errante / O vento só mordeu, nunca soprou”
Veja abaixo o promo da canção: “Dinossauro Numa
Banda de Rock’n Roll”:
“Tudo de bom que a cigana falou / Veio o destino sacana e sabotou / Para o ferido guerreiro errante / O vento só mordeu, nunca soprou”
Veja abaixo o promo da canção: “Dinossauro Numa
Banda de Rock’n Roll”:
Eis acima o link para assistir no You Tube.
“Telejornal”
“Telejornal”
Gostei muito desse Blues-Rock com a melodia e
harmonia montada sobre pausas intercaladas. E a sua letra investe fundo no que
vemos nos programas policialescos da TV e o seu indefectível mundo cão sem fim. Veja abaixo um promo para assistir a canção
“Telejornal”:
Eis acima, o link para assistir no You Tube
“Blue Jeans Blues” (Storm Monday)
“Blue Jeans Blues” (Storm Monday)
Esta faixa trata-se de uma vinheta instrumental.
Uma bonita construção de guitarra, sob efeitos.
“Mais Pro Blues que para o Rock”
“Mais Pro Blues que para o Rock”
Eis uma balada mantida por uma criativa
sobreposição de bases de guitarra, muito bem idealizada enquanto arranjo. A
parte “B” traz uma quebrada rítmica muito interessante e uma parte “C” com
vozes sobrepostas, muito bonitas. O solo é magnífico, com muita ardência,
provavelmente oriunda de uma guitarra Fender Stratocaster e pelo estilo,
lembrou-me bastante o trabalho do guitarrista do Queen, Brian May.
Veja abaixo o promo da canção “Mais pro Blues do
para o Rock”
Eis acima o link para assistir no You Tube.
“Rock Réquiem”
“Rock Réquiem”
Trata-se em linhas gerais de um Hard-Rock dotado de
um riff forte. Apreciei a melodia desenhada em duo e o belo solo. Veja abaixo um promo da canção: “Rock Réquiem”
Eis acima, o link para assistir no You Tube.
Eis um Blues forte, com emoção recôndita em suas
entranhas. Gostei bastante do refrão e da parte harmônica a apresentar nuances
fora da tradição harmônica do gênero. E dos solos, excelentes, sem dúvida. A melancolia
expressa na letra, tem poesia, e mesmo que seja um lamento, mostra o sentido da beleza.
“Lamento mudo de um perdedor / sem passado, sem futuro, sem sorte / sua sina, definitiva como morte”
Assista abaixo um promo da canção : “Quando um Velho Cão Cego Chora”:
“Lamento mudo de um perdedor / sem passado, sem futuro, sem sorte / sua sina, definitiva como morte”
Assista abaixo um promo da canção : “Quando um Velho Cão Cego Chora”:
Eis acima o link para ver no You Tube.
“Alucinado”
Esse Blues-Rock tem um balanço que pende facilmente para o Funk-Rock setentista, em muitos momentos. Impossível não empolgar-se com o seu swing e a letra é divertida ao tratar da questão de paixão de um homem por uma mulher. Veja abaixo o promo da canção “Alucinado”
Esse Blues-Rock tem um balanço que pende facilmente para o Funk-Rock setentista, em muitos momentos. Impossível não empolgar-se com o seu swing e a letra é divertida ao tratar da questão de paixão de um homem por uma mulher. Veja abaixo o promo da canção “Alucinado”
Eis acima o link para ver no You Tube.
Outra balada e desta feita pesada, com um
direcionamento ao Hard-Rock setentista, com a grandiloquência do estilo “AOR”.
Contém uma boa base, além de uma intervenção da gaita e um solo empolgante. Assista abaixo um clip produzido para a canção:
“Anjos da Esquina“
Sob um bom riff ao estilo do Hard Rock, bem anos setenta, tem
também como a faixa anterior, aquela grandiosidade ao estilo AOR, e um ótimo
solo montado sob estilo Rock'n' Roll tradicional. Creio que o título da canção
diz tudo sobre a sua intenção, ou seja, de fato, enquanto houver a menção ao
Rock, não há como acabar a esperança por dias melhores.
Letra escrita para um disco lançado em 2009, certamente a expressar um sentimento de alguém que sonhara em 1969, em meio à euforia Woodstockeana por construir-se um mundo melhor, e agora repercutida nesta resenha quase a chegar em 2019, ou seja, a vibração não muda, o sonho nunca acaba. Assista abaixo um promo para a canção: O Sonho Ainda não Acabou”
Letra escrita para um disco lançado em 2009, certamente a expressar um sentimento de alguém que sonhara em 1969, em meio à euforia Woodstockeana por construir-se um mundo melhor, e agora repercutida nesta resenha quase a chegar em 2019, ou seja, a vibração não muda, o sonho nunca acaba. Assista abaixo um promo para a canção: O Sonho Ainda não Acabou”
Gravado sob supervisão de André Fontanetti e Jessé
“Blindog” Carvalho
Mixado por Bruno Fiacadori e Jéssé “Blindog
Carvalho
Masterização: Engenheira Florencia Saravia
Produção gráfica: Caio Carlucci
Ilustrações: Marco Angeli e André Bertazzi
Fotos: Fábio Ghrum
Formação do Blindog para esse trabalho:
Formação do Blindog para esse trabalho:
Jessé “Blindog” Carvalho: Guitarra e Voz
Bruno Santanna: Voz; Gaita e Percussão
Arnaldo Ramos: Bateria
Daniel Ribeiro: Baixo e Voz
Músicos convidados:
Músicos convidados:
André Carlini: Gaita
Robson Fernandes: Gaita
Para conhecer melhor o trabalho da banda, visite o seu canal do You Tube:
https://www.youtube.com/channel/UCS2kSrIrDV4NbVCpzGLtdww
Eis um trabalho que eu
recomendo, sem dúvida, pela sua qualidade artística.Para conhecer melhor o trabalho da banda, visite o seu canal do You Tube:
https://www.youtube.com/channel/UCS2kSrIrDV4NbVCpzGLtdww
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