A banda
californiana, The Turtles (formada na cidade de Los Angeles), surgiu em 1965, no
vácuo do movimento : “American Reaction”, a resposta estética/comercial que
os norte-americanos articularam para responder à altura, a avalanche causada pela “British
Invasion”, um pouco antes e que colocara os britânicos no topo do Rock, algo
inimaginável e veladamente sentido como algo humilhante, pois estrangeiros
estavam a fazer sucesso retumbante com um produto teoricamente inventado pelos
yankees, e em pleno solo da América do Norte.
Em
princípio, tal banda propunha-se a seguir uma linha parecida com a de um grupo mais
famoso, “The Byrds”, ou seja, a buscar uma sonoridade fortemente caracterizada
pelo Folk-Rock, com influência Country & Western, porém aberta à outras
tendências. Assim, foi natural que rapidamente já houvesse absorvido muito do
Rock psicodélico que crescia e a abraçar simultaneamente outras várias tendências, foi algo vital para
que o seu trabalho fosse enriquecido. O seu primeiro sucesso em nível
radiofônico, foi no entanto uma releitura e não uma composição própria, a
tratar-se de “It Ain’t Me Baby”, uma canção de Bob Dylan. Depois disso, o grupo
conseguiu emplacar : “Let me Be”; “You Baby”; e outras canções, até que no
início de 1967, uma canção composta por Alan Gordon e Gary Bonner, gravada por
eles, estourou em escala muito maior, chamada: “Happy Togheter”.
Portanto, é através
do lapso de tempo um pouco antes desse sucesso que a banda alcançou, que o
filme : “My Dinner With Jimi” inicia a sua narrativa, todavia, antes de que eu prossiga,
é importante deixar claro ao leitor que não conhece a história dessa banda e
não viu o filme, que o tal jantar com Jimi Hendrix, sugerido no título da obra,
de fato ocorreu, mas ele, Hendrix, não é o protagonista desta história, no
entanto, trata-se outrossim de um personagem que ilustrou de uma maneira cômica
uma passagem que a banda teve nesse mesmo ano de 1967. Em suma, não é uma
biografia completa do "The Turtles", mas apenas parcial ao cobrir o período entre 1966 e
1967, de sua carreira e a culminar com o tal jantar ocorrido em Londres.
Só por conter
tal mote, o filme já mostra um criatividade, eu diria, ao fugir da típica ordenação
que espera-se sempre de cinebiografias de Rockers, individualmente ou sobre bandas,
ou seja, a mostrar fatos da infância / adolescência de seus componentes e
inerente resistência de familiares conservadores para que seus pimpolhos
entrassem nessa vida errante, digamos assim e também pelos clichês típicos
sobre as dificuldades encontradas antes da consolidação da fama etc. Isso sem
contar questões relativas ao deslumbramento/ego, brigas por dinheiro e o inevitável
envolvimento com drogas, bebidas e sexo desenfreado. Neste caso, o mote
escolhido foi mostrar como a banda cresceu inesperadamente até para as mais
otimistas projeções de seus próprios membros, ao ponto de receber o convite
para tocar na Inglaterra, e conhecer Rock Stars britânicos com fama mundial.
Nesse
aspecto, mostra-se um fenômeno interessante, sobre tais rapazes norte-americanos
nutrir até um certo complexo de inferioridade, por sentir-se deslocados em
Londres, ao conhecer e interagir com os britânicos famosos e curiosamente tudo
fica muito realista, apesar de ser surpreendente, pois de fato, foi esse o
sentimento do pessoal do The Turtles, quando circulou por uma casa noturna (de
onde o tal jantar com Jimi Hendrix ocorreu), e também ao visitar a residência de
Graham Nash, então componente do grupo, "The Hollies".
Antes um
pouco de viajar para a Inglaterra, vemos o The Turtles a tocar o seu sucesso, “Happy
Togheter” na TV, intercalado com uma sucessão de fotos de capas de discos,
peças de portfólio e pequenas filmagens de bastidores reais da banda nessa
época, o que é muito interessante a misturar a dramaturgia com um certo
conteúdo em ritmo de documentário. Para rechear melhor o filme, como eu já havia
observado, há uma sequência engraçada a mostrar como eles já estavam a
interagir com artistas emergentes, em uma cena em que encontram-se com Frank
Zappa, Jim Morrison e Mama Cass Elliott (cantora do grupo vocal: “The Mamas
and the Papas”), nas dependências de uma lanchonete em Los Angeles.
Os dois
vocalistas do The Turtles estão atormentados com o fato de que ambos, haviam
recebido recentemente o temível, “Draft Card”, que vinha a ser a convocação
militar para o recrutamento obrigatório, para servir na Guerra do Vietnã. Nessa
circunstância, seria um óbvio “adeus” ao Rock, carreira, cabelos compridos e
convicções adquiridas, além da perspectiva concreta em flertar de perto com a
morte.
Foi então que
Frank Zappa, com a sua costumeira acidez mental, sugeriu à Howard Kaylan e Mark
Volman, que estes procurassem o seu empresário, um sujeito chamado, Herb Cohen,
e que por coincidência era primo de Howard Kaylan, pois ele arrumaria uma
solução alternativa para que ambos escapassem da convocação. Howard conhecia bem
o seu primo e certamente imaginou que ele faria algum contato na cúpula militar
com algum conhecido seu ou a envolver algum político, mas a solução que Herb
sugeriu-lhe, foi absolutamente prosaica e em um primeiro instante, a parecer
uma forma de escárnio de sua parte para debochar do temor de seu primo e do seu
amigo obeso, Volman, em ir culminar na guerra do Vietnã.
Entretanto,
Howard e Mark seguiram à risca o conselho e que consistiu na prática, em não
tomar banho por alguns dias, embebedar-se e drogar-se no dia anterior à data do
alistamento e portar-se como autênticos lunáticos frente à junta médica do
exército. Parece inacreditável, ainda mais ao tratar-se de um corporação como o
exército norte-americano, mas o fato é que eles protagonizaram essa farsa na
vida real e no filme, certamente que isso rendeu uma sketch até relativamente
longa e certamente divertida, ao lembrar as loucuras que via-se nos episódios
do seriado, “The Monkees”, aliás, contemporâneo da mesma época sugerida pela
ação do filme.
Enfim, eis
que eles escaparam da guerra e a banda seguiu a sua carreira ao ponto de
receber o convite para a primeira viagem internacional, com destino à Londres.
Visivelmente deslumbrados por estar na meca do Rock mundial da ocasião, são
convidados a visitar o apartamento de Graham Nash, em tal momento, um componente do
famoso grupo inglês, “The Hollies”, que eles apreciavam muito. Ali, bem
recebidos pelo astro britânico, também conhecem Donovan, um super astro do Folk-Rock
britânico e na época, mergulhado inteiramente na lisergia hippie, total.
Ali,
entre bebidas e outros aditivos, ouvem uma fita de rolo que Nash tinha em mãos
a conter o último disco dos Beatles que havia acabado de ser gravado, mas cujas
cópias do LP, ainda nem haviam chegado às lojas. Enlouquecidos com tal
primazia, ouvem o LP “Sgtº Peppers Lonely Hearts Club Band”, na íntegra e ficam
extasiados. Logo eles que eram fãs incondicionais do quarteto britânico oriundo
da cidade de Liverpool, parecem estar a flutuar com tal audição em meio a tantos
estímulos psicodélicos.
Então, eis
que decidir visitar um Pub próximo e lá ficam a saber que os quatro componentes
dos Beatles encontram-se no local. Nesta altura, a saliva mal consegue descer
para as suas respectivas gargantas, tamanha a emoção em estar em Londres e
inseridos nesse Jet Set Rocker, inacreditável, quando sugere-se apresentá-los
aos quatro membros do Beatles. Não poderia ser verdade, fora muita coisa para
uma noite só, e isso apenas poderia ser explicado pela ingestão de substâncias
alucinógenas, no entanto, aconteceu na vida real e lá estavam os membros do The
Turtles a ser apresentados aos seus grandes ídolos britânicos e teoricamente,
ao colocar-se em pé de igualdade, portanto, algo anteriormente inimaginável
para eles.
No entanto,
não foi o que ocorreu, exatamente. Pois o comportamento dos Beatles não foi dos
mais cordiais. Com exceção de George Harrison que foi simpático; Ringo Starr portou-se
bem, igualmente, embora insistisse em brincadeiras um tanto quanto forçadas;
Paul McCartney mostrou-se discreto, porém John Lennon estava bêbado e bem
alterado nessa noite, ao estar possuído pelo seu alter ego corroído por sarcasmo
a la “Goonies” e dessa forma, desdenhou do pessoal do The Turtles, o tempo todo,
a tornar o encontro uma grande decepção. O guitarrista, Jim Tucker, que era um
fanático beatlemaníaco, ficou transtornado com a demonstração de soberba da parte
de Lennon e saiu do Pub a dizer que iria parar de tocar depois dessa decepção em
forma de humilhação. Outros membros da banda relevaram e saíram da mesa a rir
da situação e naturalmente que atribuíram o ocorrido ao estado alterado de
consciência de todos ali presentes, incluso ele mesmos.
Howard Kaylan
já estava de saída quando um rapaz louro o abordou e o reconheceu. Esse rapaz elogiou
o trabalho dos Turtles e Howard ficou muito surpreendido, bem naquela percepção
sua em portar-se a subestimar a si mesmo, quando eis que o rapaz apresentou-se
: -“sou Brian Jones, guitarrista dos Rolling Stones”. Howard quase tem um
ataque cardíaco ali... conhecera na mesma noite, Graham Nash, Donovan, os
quatro Beatles e agora um Rolling Stones... e ainda por cima fora reconhecido e
elogiado por Jones.
Brian conta-lhe
que está a cooperar com um festival que aconteceria em junho, nos Estados
Unidos, que chamar-se-ia, “Monterey Pop Festival” e que um conterrâneo de Howard,
que estava a morar há alguns meses na Inglaterra, tocaria lá por sua indicação.
Eis que um rapaz negro surge na entrada do Pub e Jones apresenta-o para Howard: -“este é Jimi Hendrix”...
Jimi já
estava a acontecer na Inglaterra e o seu primeiro disco estava a estourar na
Europa inteira. Havia feito nesta altura, muitas amizades entre os ingleses,
mas também colecionara alguns desafetos. Simpático e feliz por ter conhecido um
compatriota norte-americano, Jimi convidou Howard para jantar com ele no Pub. Bem,
eis aí a grande justificativa para o título do filme, o jantar com Jimi.
Então, eles dialogam
sobre música, mas a conversa é interrompida muitas vezes por conta do assédio
feminino que Jimi já havia alcançado fortemente e Howard fica ali embasbacado por sentir
que estava inserido no mesmo mundo, ainda que ainda nutrisse uma baixa autoestima,
por natureza. Ali está à sua frente um sujeito mais famoso do que ele, em tese;
cheio de malandragens, super produzido como um Rock Star sessentista em meio às
roupas de veludo e seda; cercado por mulheres sedutoras, jovens & belíssimas e
bajulado por um monte de cabeludos britânicos.
A conversa
estava boa, mas Howard simplesmente não tinha o mesmo estômago dos britânicos, portanto, em
meio à comida bem condimentada às quatro horas da manhã; muita bebida (muita
mesmo) e outras substâncias que Jimi ofereceu-lhe, ele simplesmente não conseguiu
segurar o ímpeto selvagem de seu organismo tão agredido internamente e... vomitou
com uma volúpia bem grande a conspurcar inteiramente aquele traje elegante que
Jimi usava. Ainda sendo possível para ouvir-se a voz de Hendrix a indignar-se por conta do
estrago que Howard proporcionara às suas vestes, é quando vemos a cena subsequente,
com Howard a lastimar estar em uma ressaca infernal no dia seguinte, trancafiado
em seu hotel londrino.
O filme
encerra-se com uma explicação bem humorada sobre o destino de cada personagem
ali retratado. O The Turtles não teve uma carreira muito longa, mas deixou um
bom legado. Howard Kaylan e Mark Volman foram ser cantores do Mothers of
Invention, de Frank Zappa e estão imortalizados na vida real inclusive em
filme, como participantes dos Mothers, na obra super conceitual: “200 Motels”,
de 1971 (a resenha sobre tal filme, consta neste Blog). Eles também formaram outras bandas. Tiveram juntos um programa de
rádio e gravaram como backing vocalistas em muitos discos do grupo inglês, “T.Rex”.
Aliás, muita gente que ouve certas canções de Marc Bolan, o líder do T. Rex,
imagina que aquelas vozes agudas foram gravadas por alguma cantora negra
norte-americana, mas na verdade são as vozes de Kaylan e Volman, ali registradas.
E sobre os demais personagens envolvidos, tudo é narrado com bom humor,
inclusive quando se alfinetou, John Lennon, mas convenhamos, ele abusou muito
do seu sarcasmo britânico ao desdenhar das tartarugas californianas...
Howard
Kaylan
escreveu o roteiro desse filme, e eu creio ter sido feliz pelo enfoque
não
usual e também pela opção pelo humor. O filme é divertido em via de
regra,
muito pela maneira pela qual o seu roteiro foi construído a valorizar
tais lembranças
pessoais que ele guardara em sua memória sobre tais passagens da banda
em seus
bastidores, vividos entre 1966 e 1967. Vale muito a pena também pela
parte
musical, visto que o som dos Turtles, apesar de não ter tido a expressão
de
outros pares seus na década de sessenta, na realidade é muito bom. E
contém uma boa quantidade de canções de outros artistas contemporâneos,
tais como o "Love" e o "The Doors", entre outros.
Peca, no
entanto, pela produção que mostrou-se bem simples. Todavia, nesse caso, é
compreensível que mediante pouca verba disponível, não fosse possível haver um
apuro maior. É o que eu sempre digo, todo filme que propõe-se a retratar a famosa
fase “Late 60’s/Early 70’s”, e não obtiver uma verba significativa para
poder trabalhar, vai culminar em ter um resultado caricato. Essa foi a melhor
fase da história do Rock, mas os pormenores para recriar-se tal atmosfera em
termos de direção de arte, é muito difícil.
Nesses termos, “My Dinner With Jimi”
tem a sua fragilidade, infelizmente. Muito criticado, por exemplo, o arranjo do
figurino e sobretudo as perucas usadas pelos atores. A costeleta de Howard Kaylan,
uma marca registrada dele nessa época, quando da composição que o ator, Justin
Henry, teve, ficou ridícula. É compreensível que um ator não disponha-se a
deixar barba e cabelo crescer naturalmente para compor uma personagem e prefira
a caracterização diária no departamento de maquiagem do set, no entanto, é inacreditável
para o padrão norte-americano de fazer cinema, mesmo ao tratar-se de uma produção
classe B, mas o fato é que o maquiador do ator, improvisou dois maços de
palha de aço, um de cada lado do seu rosto, como se estivesse a encenar uma
peça infantil no teatrinho escolar de fim de ano. Paciência.
No quesito
interpretação, há vários escorregões, infelizmente. Os atores que interpretaram
astros do Rock como Frank Zappa; Jim Morrison e Mama “Cass” Elliott, portaram-se
de forma caricata, praticamente. Difícil achar o tom certo para retratar
Rockers sessentistas que na vida real viveram tal período sob alucinação
crônica, essa é uma verdade, no entanto, a caricatura que os reduz a
personagens de programas popularescos de humor da TV, não é correta,
certamente. Figuras louquíssimas, certamente, mas debiloides, não, por favor!
A despeito
desse tipo de falha da produção, eu recomendo sim, “My Dinner With Jimi”, como
uma interessante peça a mostrar um pouco a trajetória de uma boa banda, embora
um pouco subestimada na história. Mostra as relações que seus membros obtiveram
com astros de primeira grandeza, tem uma ótima trilha sonora e uma boa dose de
humor. Além de tudo, exageros à parte, tudo ali que foi mencionado, aconteceu,
portanto, pode-se colocar a tarja a conter os dizeres: “baseado em fatos reais”...
Justin Henry
interpretou, Howard Kaylan, Jason Boggs interpretou Mark Volman, Royale Watkins
interpretou Jimi Hendrix, Brett Gilbert interpretou John Barbata, Sean
Maysonet interpretou Jim “Tucko” Turker, Kevin Cotteleer interpretou Jim Pons, George
Stanchev interpretou Al Nichol, Michael Fergunson interpretou Brain Jones.
E
mais: Brian Groh (como John Lennon), Quinton Flyn (como Paul McCartney), Jimm Marie
Simmon como Jane Asher (aliás, na cena em que Jane, uma famosa atriz britânica
e então namorada de Paul McCartney, aparece no Pub, há uma forte insinuação ao
abuso masculino Rocker da época e a tendência a tratar as garotas como
groupies, até as que não o fossem); Nate Duskhku como George Harrison, Ben Bode,
como Ringo Starr, Lisa Brounstein como Mama Cass Elliott, Brett Roberts, como
Jim Morrison; Adam Tomei, como Frank Zappa; Chris Soldevilla como Graham Nash,
Curtis Armstrong como Herb Cohen, Rob Benedict interpretou, Donovan e Kristi Wirz,
como Twiggy.
Roteiro por
Howard Kaylan, produção de Harold Bronson e direção de Bill Fishman. O filme
foi lançado em fevereiro de 2003. Teve pouco destaque na crítica ao ser tratado
como um telemovie sem importância, uma pena, e também não obteve uma aclamação
popular significativa. Ganhou um prêmio apenas em um festival de menor expressão (Festival de
Slamdunk, em Park City/Utah, como melhor roteiro).
Foi lançado em formato DVD em 2008 e encontra-se
disponível para venda, mas apenas em versão internacional, sem legendas em
português. Foi exibido em canais da TV a cabo, mas encontra-se fora da grade,
há um bom tempo. É encontrado no YouTube, no entanto, com facilidade,
inclusive com legendas e até dublado em português.
Esta resenha faz parte do livro: "Luz; Câmera & Rock'n' Roll", através do seu volume II e está disponível para a leitura a partir da página 141
Adorei a resenha. Achei o filme divertido mas cansativo, porém esse texto me fez entendê-lo por outra perspectiva.
ResponderExcluirOlá, Eduardo!
ExcluirInicialmente eu lhe peço desculpas pela demora enorme de minha resposta. O Google não me avisou mais sobre a chegada de comentários e assim o tempo foi passando e eu não percebi que havia o seu e de outros leitores, igualmente, devidamente publicados.
Sobre o teor do seu comentário, eu fiquei feliz por saber que a minha abordagem o fez enxergar o filme sob outra perspectiva. Com isso, fiquei lisonjeado, pois creio que consegui oferecer um algo a mais e contribuir, por conseguinte, com uma diferente visão sobre a obra.
Muito grato por sua visita ao blog, atenção e gentileza ao publicar a sua opinião.
Um abraço!