Sidney Poitier é mais que um ator sensacional, pois mesmo no início de sua carreira, ele já demonstrou isso claramente. É também extremamente corajoso, pois enfrentou papéis muito espinhosos por ser um ator negro, em meio a uma época onde a luta pelos direitos civis na América do Norte, esquentara.
E não foram poucos os filmes em que ele estrelou, ao mexer firme na ferida do preconceito racial, entre o final dos anos cinquenta, até a metade dos anos setenta, sempre com enorme dignidade artística e no tocante aos nobres ideais de justiça e igualdade entre os homens.
Em "Pressure Point" ("Tormentos D'alma"), Sidney deu mais uma contribuição contundente nesse sentido. O filme começa em um ponto do futuro, onde um jovem psiquiatra que atua em uma instituição prisional, consulta o seu colega veterano, para queixar-se sobre um jovem interno e infrator, incorrigível, segundo ele.
Peter Falk (que ficaria famoso anos depois ao interpretar o genial e mal ajambrado, inspetor Columbo, na série homônima de TV), interpreta esse jovem psiquiatra e o veterano é interpretado por Sidney Poitier, que começa a aconselhar o jovem colega e lembra-se de um intrigante caso que teve em início de carreira, vinte anos antes. O flashback conduz-nos a 1942, com o Dr. em questão ao ter que cuidar de um prisioneiro muito perturbado, interpretado pelo cantor / ator, Bobby Darin. O prisioneiro é um homem branco, com vinte e nove anos de idade e que fora preso por crime de sedição (atentados contra a estabilidade sócio-política de um país). O seu crime foi envolver-se com simpatizantes do nazismo e por atuar em ações pró-nazismo, às vezes, com pequenos atos de sabotagem, incluso entre as suas ações criminosas. No primeiro encontro entre o prisioneiro e o doutor, a reação do prisioneiro já dá mostras do que seriam as sessões, pois a sua gargalhada sarcástica ao deparar-se com um psiquiatra negro, diz tudo, em tese. Mesmo assim, o jovem psiquiatra não abala-se e com muita paciência contorna a situação, ao tentar trazer o prisioneiro para a sessão, propriamente dita. Um diálogo tenso e pleno de mordacidade é travado entre ambos, mas o psiquiatra mantém a sua postura terapêutica com tom de sobriedade. Sob uma primeira avaliação, é recomendado que o paciente / prisioneiro fique confinado, para evitar o convívio com outros detentos. Na cela, o prisioneiro tem surtos. Em uma impressionante tomada, vê a si próprio como um minúsculo homem pendurado nas bordas do ralo de uma pia, a pedir socorro à si próprio, mas o seu impulso psicótico é abrir a torneira e jogar o homenzinho pelo ralo abaixo. Passa então a ter convívio com outros detentos, mas as brigas são inevitáveis, por saber-se que ele é um nazista convicto. Em nova sessão, o Dr. começa a ganhar-lhe a confiança e na base da maiêutica, arranca-lhe informações sobre a sua infância. Em suas lembranças, o prisioneiro diz ser o responsável pelo sofrimento de um casamento falido. Por sua causa, graças a gravidez indesejada de sua mãe, e que odiava o pai por ser truculento; bêbado e o detestar por ter gerado esse casamento forçado. Seu pai, um açougueiro, sempre lhe vem à mente, em meio a pedaços cadavéricos de carne de bois e facões ameaçadores. Em um momento contraditório de seu discurso, o prisioneiro diz achar que os negros, mostram-se como um povo forte. Isso chama a atenção do Dr., que indaga-o sobre essa opinião, ao que ele responde-lhe : -"não tenho nada contra os negros, só desejo que eles voltem para a África". Uma resposta pela tangente, mas obviamente carregada pelo ódio implícito. Para ir além, diz odiar apenas os judeus, por "fingir-se de brancos e dessa forma, ser mais difícil detectá-los pelas ruas". Em outras sessões, ele consegue descrever fantasias do passado, onde criara um amigo imaginário, que fora um menino mudo e que servia apenas como uma espécie de saco de pancadas para ações de bullying de sua parte. Em outros delírios, via-se como um "soberano" com o poder da vida e da morte, ao oprimir outros meninos e até os seus pais. Na vida real, tornara-se líder de uma gang infantojuvenil formada por vândalos, ao promover arruaças e provocar prejuízos pela vizinhança. São impressionantes as cenas desses delírios oníricos, pois fundem-se à cena de ambos (prisioneiro e psiquiatra), no consultório, sem efeitos especiais, apenas com os atores das duas cenas a dividir o mesmo espaço cênico, como se fosse uma atuação em um palco de teatro. Isso gerou uma atmosfera sufocante, com uma carga dramática incrível. Certamente teve o dedo do produtor, Stanley Kramer em uma ideia dessas, pelo fato dele também ser um diretor com experiência no teatro, ou seja, deu a sua contribuição decisiva ao filme, nessas concepções. O prisioneiro demonstra incomum inteligência lógica e torna-se caixa do açougue de seu pai, onde não erra o troco para os fregueses. Mas sob um surto, por ver o pai a cortar aqueles pedaços de carne, briga e foge, para cair na vida, como diz-se popularmente. O Dr. queixa-se ao diretor do presídio, por não estar a conseguir cuidar desse caso, mas o diretor é incisivo : "enfrentei muita gente para bancar um psiquiatra negro neste presídio, não desaponte-me"... sem dúvida, que o racismo estava por todas as partes na América do Norte, até implicitamente em pessoas que julgavam não ser preconceituosas. Questão de conceito... ou preconceito... Ao seguir nas sessões, o prisioneiro conta passagens de sua juventude, como um pequeno criminoso e arruaceiro que revelou-se. O Dr. impressiona-se com a forma com a qual conta-lhe tais passagens, ao dar mostras de uma frieza que incomoda-o. Há algo além dos distúrbios psicológicos nesse paciente, algo que não entende, mas intriga-lhe, por considerar ser algum fator sombrio. De volta às reminiscências, o prisioneiro conta-lhe sobre uma fase onde resolveu sobreviver honestamente, ao vender maçãs pelas ruas. Em determinado dias de trabalho, ele conheceu uma garota que demonstrou interessar-se por ele. Era uma moça bonita e gentil, que comprou todas as suas maçãs com segunda intenção, e pediu-lhe para que ele as carregasse para ela, até a sua residência. Pediu-lhe a seguir que ele entrasse na casa, e o prisioneiro sentiu o ambiente de um lar bem estruturado e impressionou-se como um aspecto que nunca experimentara em sua vida. Sob um salto de tempo, o prisioneiro aparece a bater na porta, e nota-se que faz uso de sua melhor vestimenta, todavia, inapropriada para sair com uma garota oriunda de uma família burguesa. Eis que ele quando ele ouve o pai dela, aos gritos, dizer à sua filha, que a proibia em sair com um "mendigo". A seguir, vê na porta, um símbolo judaico, a denotar a origem daquela família.
Corte para o prisioneiro absorto em uma reunião organizada por nazistas, em um pequeno salão pobre de um bairro proletário. O discurso do palestrante hipnotiza-o. O homem fala que a América do Norte está oprimida por conta dos judeus que dominam os bancos; a política e toda a infraestrutura do país. Eles seriam os responsáveis diretos pela grande depressão de 1929, porém, uma luz vinda da Europa, trazia-lhes a esperança de uma América melhor...
Os olhos do prisioneiro parecem hipnotizados, com essas palavras que calaram fundo em sua personalidade recalcada e dessa maneira, alguém a dizer-lhe que tudo era culpa de um grupo de pessoas, deu-lhe a ferramenta para expurgar o seu ódio, contra um alvo fixo, finalmente um inimigo visível, portanto. De tal salão mequetrefe, esse grupo radical começa a crescer e assim angariar apoio e dinheiro. O movimento nazista dentro da América do Norte, causou repercussão, ao atacar sinagogas; lojas de comerciantes judeus; ações contra negros etc. Ao narrar as suas lembranças ao doutor, o prisioneiro empolga-se e diz : -"você tem o poder, e poder gera o medo e o medo gera o ódio"...
Em uma dessas ações de sabotagem, o prisioneiro foi pego e diagnosticado como um doente mental. Durante a realização das sessões, ele deixa claro que ainda sente-se em plena missão nazista, mesmo preso, e que a sua meta seria "doutrinar" pessoas brancas ali, para conduzi-las à causa. Fala então uma verdade assustadora para o doutor, ao fazê-lo enxergar que esse foi o medo que o psiquiatra tinha, e não soube detectar : o fato dele ser um doutor a cuidar de um doente branco, não significava que os negros tinham condições de igualdade na sociedade. -"nem em mil anos , vocês terão o poder"... diz o prisioneiro. É um verdadeiro soco no estômago que o filme desferiu em pleno ano de 1962, o que foi extraordinário para a tomada de consciência a respeito dos direitos civis, nos anos sessenta. Além de tocar-lhe pessoalmente como homem negro que é, o Dr. enxergou nesse momento o ponto para desvendar o caso e poder curar o seu paciente / prisioneiro. O homem que ele costumava ver na pia, a cair pelo ralo, era o seu pai e a vontade de matá-lo mostrava-se enorme, mas ele fraquejava e morria, quando abria a torneira e empurrava a si próprio, ralo abaixo. A seguir, aparentemente, o prisioneiro cura-se ao aceitar tal diagnóstico, que o livraria do trauma. Passa então a dormir regularmente, sem ser atormentado por aqueles surtos delirantes. Então, os diretores da prisão forma-se um consenso em conceder-se a sua liberdade condicional, mas o doutor nega um laudo a autorizar, por alegar que apesar da melhora apresentada pelo paciente, isso não significara a alta definitiva do tratamento e o prisioneiro ainda mantinha um grau de periculosidade para com a sociedade, por ser nazista convicto e nutrir ódio declarado aos negros e judeus. Os diretores irritam-se com tal parecer do psiquiatra e pressionam o doutor, que mostra-se irredutível em seu diagnóstico. Em uma última sessão, médico e paciente travam um diálogo ríspido e o prisioneiro mostra daí, a sua verdadeira face nazista, corroída por ódio racial. O Dr. mostra-se ofendido e o desafia para uma briga corporal. Entretanto, tratou-se na verdade de uma estratégia terapêutica, e depois do prisioneiro ter amansado, o Dr. reitera que ele ainda precisa de terapia e portanto, estava mesmo a negar-lhe a condicional. Sob uma entrevista incomum, o prisioneiro e os diretores da prisão, pressionam o doutor pelo laudo. Os diretores, leigos no campo da psiquiatria, deixam-se levar pelo aparente equilíbrio do prisioneiro, mas o doutor sabe que é apenas a dissimulação criada por uma mente doentia, ainda que com elevado grau de capacidade em termos de raciocínio lógico. O médico sente-se dessa forma, desprestigiado pelos diretores e resolve pedir demissão como psiquiatra da prisão, ao verificar que os diretores do presídio passariam por cima de sua decisão profissional. Cinicamente, o prisioneiro visita-o em seu consultório, para dizer-lhe que enganara a todos e assim, deu mostras de que teria fingido o tempo todo. Dissimulado, diz : -"em quem você acha que eles acreditariam ? Em um homem branco e doente que recuperou-se, ou em um negro" ? O doutor explode ao proferir um discurso duro. É um ponto crucial do filme, onde fica claro o posicionamento da obra, em prol dos direitos civis, e claramente tratar-se de um libelo contra o preconceito racial na América do Norte. Nesse ponto, o filme volta ao início, com o doutor envelhecido e pensativo, após narrar esse dilacerante caso profissional ocorrido em seu início de carreira. O jovem psiquiatra que o procurara com lamentos, está cabisbaixo e impressionado com o relato. O motivo pelo qual reclamava e alegava não saber lidar com o seu paciente, ficara pequeno diante dessa experiência pessoal vivida pelo doutor mais velho... Ao apanhar o prontuário de seu paciente, dá mostras que não desistirá do caso e ao sair do gabinete, diz ao veterano doutor : -"já sei como resolverei esse caso... vou pintar-me como um negro"... em uma clara reverência ao colega com tal característica racial. A resposta do experiente doutor é : -"não desaponte-me como um homem branco"... claramente a ironizar a barbaridade racista que ele mesmo ouvira quando jovem, emitida pela boca do diretor do presídio !
Bobby Darin foi um cantor Pop com sucesso, surgido para o grande público, ao final dos anos cinquenta.
Com talento para atuar como ator, pôs-se a seguir o caminho de outros cantores extraordinários que caminharam por essa mesma trilha, tais como Frank Sinatra e Elvis Presley. Em "Pressure Point", Darin foi corajoso ao aceitar protagonizar um papel forte e mostrou qualidades. Ele teve muitos sucessos na música ("Splish Splash", por exemplo) e a sua biografia pessoal é dramática, pois nascera com um grave problema cardíaco e desde pequeno, a sua mãe o incentivara a viver cada dia como se fosse o último.
Dessa forma, aprendeu a tocar vários instrumentos musicais; tornou-se um cantor / compositor dotado de sucesso; casou-se com uma atriz famosa (Sandra Dee), e quando já ele consagrara-se muito famoso como cantor e ator, viu-se em meio a um escândalo público, quando familiares seus revelaram-lhe que a sua irmã mais velha, era na verdade a sua verdadeira mãe, e não a avó que ele acreditara ser a sua mãe. Em uma época marcada por padrões morais conservadores, isso causou-lhe um enorme constrangimento, que praticamente destruiu a sua carreira.
E quanto a Sidney Poitier, como eu afirmei no início desta resenha, trata-se de um dos mais extraordinários atores da safra cinqenta / setentista. A sua filmografia é tão sensacional e vitoriosa, que cabe uma matéria, a focar exclusivamente em tal assunto.
"Pressure Point" é um filme realizado mediante parcos recursos de produção. Filmado em preto e branco, com cenários simples, destaca-se pela qualidade do texto, bem fundamentando, a destacar um assunto explosivo para a época. Tirante a mão firme do diretor, Hubert Cornfield, e a produção do grande, Stanley Kramer (e além dos dois atores protagonistas, é claro), eu destaco também a bela trilha sonora, com temas jazzísticos muito intensos, ao fornecer um clima lúgubre, que causa calafrios e portanto, serve muito bem para imprimir uma carga dramática ideal para o desenvolvimento da obra.
Obra muito interessante e que traz um painel esclarecedor sob o estrato do ódio racial, elemento execrável que ainda hoje em dia (2013), não podemos comemorar que esteja erradicado do planeta.
Notou o leitor, que em nenhum momento da resenha, eu citei os nomes dos personagens ? Pois é... neste filme, a proposta foi em não gerar-se nomes para nenhum personagem e espero que essa estranheza da obra, tenha também causado um efeito aqui no texto, para o leitor, instigar-se a assistir o filme !
Aguçou minha curiosidade ,Mestre.Lembrou-me de varios filmes como Bopha,Hotel Ruanda,aquele biográfico sobre o Biko....Sempre me interessei pelo assunto,tanto quando vi o Martin Luther King Jr em seus magníficos discursos e pregações,quanto quando li a história emocionante da Rosa Parks numa reportagem antiga.Esperamos que o assunto tenha fim um dia e que a lembrança da segregação seja só um pesadelo superado pela Humanidade.Vou atrás do filme,grande abraço e parabéns pela matéria.Luiz Albano
ResponderExcluirGrande Luiz Albano !
ExcluirQue legal que a matéria despertou-lhe a vontade ver o filme. Considero esse filme muito bom e na verdade, é só um entre outros tantos, que o ator Sidney Poitier protagonizou com o tema do racismo, como mote.
Estou propenso à resenhar outros inclusive, tamanha a contundência de cada um, com repercussão direta na luta pelos direitos civis na América e por serem dignos representantes do cinema libertário, dos anos sessenta.
Os filmes que você citou são mais modernos, mas certamente beberam na fonte de "Pressure Point" e demais trabalhos que Poitier realizou.
Vá sim atrás do filme, porque vale a pena.
Grande abraço e muito obrigado por ler e comentar !!
Oi Luiz. Muito bem lembrado em falar sobre esse maravilhoso ator Sidney Poitier. Ja assisti vários filmes dele. Não tive um preferido. "Ao mestre com carinho" foi muito bom! Outro que me lembro e que assisti várias vezes foi "Adivinhe quem vem para o jantar". E muitos outros...
ResponderExcluirSidney Poitier, não foi só o primeiro ator negro da história a receber o prêmio Oscar de melhor ator. Além de ser bem merecido o prêmio. Ele era um negro muito bonito e charmoso. Isso o ajudou muito.Fale mais sim sobre ele. Vale a pena lembrar.
Parabéns mais uma vez pelo seu trabalho.
Oi, Bete !
ExcluirQue bom que gostou da matéria. Fico contente por saber que aprecia a carreira do grande ator Sidney Poitier. Também sou muito fã dele e de seus filmes que são fortes.
Os que citou, por exemplo, são muito bons e eu nutro muita simpatia por ambos.
Vou amadurecer sim, a ideia de falar sobre outros filmes dele e também especificamente sobre sua biografia.
Obrigado por ler, comentar e elogiar !
Oi Luiz. Vi que ficou postado dois comentários. É que como o primeiro não tinha postado. Escrevi o segundo. rs
ResponderExcluirTentei excluir e não consegui. Faça isso por mim se conseguir ok?
Mais uma vez. Parabéns!
Obrigada por compartilhar!
Bjos!
Eu vi, Bete.
ExcluirNão se preocupe, essas coisas acontecem na internet.
Obrigado por ler e comentar !
Um grande filme,sobre um psicopata, só que não me lembro de muitas coisas...mas a parte que mais marcou foi essa http://youtu.be/67kmoNgLJa0 obrigado pela lembrança,ótimo texto amigo.
ResponderExcluirVerdade, Kim !!
ResponderExcluirGosto muito desse filme. Acho-o forte desde o mote principal com o psiquiatra negro tratando profissionalmente e com muito empenho de um psicopata nazista. Esse contraste é sensacional.
Mas ele vai além. As construções mentais do personagem do prisioneiro, encurralando o psiquiatra, as cenas teatralizadas das viagens oníricas e a dura realidade dos diretores da prisão em relação ao doutor, são támbem , interessantíssimos predicados.
Esse trecho que sugeriu no You Tube é muito forte. O jogo da velha, uma obcessão do psicopata nazista, com a garota sendo humilhada e agredida, é muito forte.
Obrigado por ler, comentar, elogiar e trazer esse importante adendo !!
Vi o filme Luiz e deu vontade de revê-lo.Belo texto de um tema ainda muito atual.
ResponderExcluirAbraço
Dum
Meu amigo Dum !
ExcluirVale muito a pena assistir novamente. "Pressure Point" investe forte no conceito do confronto de ideias sobre o racismo.
Obrigado por ler e comentar !
Oi, Luiz
ResponderExcluirAinda não assisti ao filme, mas pelo teu texto, me pareceu muito interessante.
Fiquei com muita vontade de assistir.
Abraços
Oi, Janete !
ExcluirFico muito contente que a resenha tenha lhe despertado a vontade de assistir.
Eu recomendo-o e tenho a certeza de que vai se impressionar positivamente, quando vê-lo.
Obrigado por ler e comentar !